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Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.unb.br/handle/10482/47279
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EVENTO_OlharContraVigilante.pdf678,24 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.authorPolydoro, Felipe da Silva-
dc.date.accessioned2024-01-16T14:08:33Z-
dc.date.available2024-01-16T14:08:33Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.citationPOLYDORO, Felipe da Silva. Olhar contra-vigilante: choque de poderes em vídeos amadores de violência urbana. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL LAVITS, 6., 2019, Salvador. Anais [...]. Salvador: Rede Lavits, 2019. Disponível em: https://lavits.org/wp-content/uploads/2019/12/Polydoro-2019-LAVITSS.pdf. Acesso em: 16 jan. 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/47279-
dc.description.abstractFruto de uma investigação sobre a dimensão política dos vídeos amadores iniciada em 2011, este trabalho visa a dar conta, no caso brasileiro, do choque entre diferentes formas de poder expressas em registros visuais de violência urbana por cidadãos comuns. Toma-se aqui como base a ideia foucaultiana de que a modernização das sociedades caminha para uma docilização do exercício de poder (FOUCAULT, 1987), processo contemporaneamente expresso na disseminação de tecnologias de controle e vigilância. Enfocamos aqui flagrantes de violência policial tomados sobretudo por moradores de periferia, violência direcionada principalmente a jovens negros. Efetivos como mecanismo de resistência e proteção civil em casos localizados, tais flagrantes de abusos policiais propiciam um empoderamento associado à multiplicação e suposta “democratização” de dispositivos de vigilância - como os smartphones - e ao contexto de “naturalização da vigilância como modo de olhar e prestar atenção na cultura contemporânea” (BRUNO, 2008: 49). Em contrapartida, tais imagens expressam a persistência e intensificação de uma violência repressiva voltada ao controle social, calcada na violência física, tortura e homicídio, com raízes pré-modernas e coloniais (CALDEIRA, 2000). Resultado de um “regime de exceção paralelo” que atravessa todo o período republicano brasileiro “independentemente das garantias constitucionais”, esse poder repressivo baseado na violência possui caráter “dissimulado” (PINHEIRO, 1991, p. 48). No entanto, ganha crescente visibilidade com a onipresença de câmeras, cujo sentido social e político também envolve a vigilância das populações.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherRede Lavitspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleOlhar contra-vigilante : choque de poderes em vídeos amadores de violência urbanapt_BR
dc.typeTrabalho apresentado em eventopt_BR
dc.subject.keywordVigilânciapt_BR
dc.subject.keywordViolência urbanapt_BR
dc.subject.keywordAnálise de imagenspt_BR
dc.rights.license(CC BY) Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. Fonte: https://lavits.org/pesquisa/anais-do-vi-simposio-internacional-lavits-assimetrias-e-invisibilidades-vigilancia-genero-e-raca/. Acesso em: 16 jan. 2024.pt_BR
dc.description.unidadeFaculdade de Comunicação (FAC)pt_BR
Aparece nas coleções:Trabalhos apresentados em evento

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