Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Nicola, André Moraes | - |
dc.contributor.author | Freitas, Waleriano Ferreira de | - |
dc.date.accessioned | 2023-08-16T20:51:09Z | - |
dc.date.available | 2023-08-16T20:51:09Z | - |
dc.date.issued | 2023-08-16 | - |
dc.date.submitted | 2022-12-02 | - |
dc.identifier.citation | FREITAS, Waleriano Ferreira de. Epidemiologia e manejo da criptococose no Distrito Federal, Brasil. 2022. 152 f., il. Tese (Doutorado em Medicina Tropical) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/46335 | - |
dc.description | Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical, 2022. | pt_BR |
dc.description.abstract | Introdução: A criptococose é uma doença infecciosa causada por fungos do
gênero Cryptococcus spp. reconhecida como importante ameaça à saúde das
pessoas portadoras de deficiência da imunidade celular, com quadros
potencialmente fatais de meningite em pacientes com aids sendo nesta
população, a terceira doença infecciosa oportunista mais prevalente. A
América Latina é a terceira região global com mais casos e mortes por
criptococose, com uma letalidade intra-hospitalar variando de 30 a 60%. No
Brasil, a criptococose é a principal micose sistêmica e oportunista associada
a mortes em pacientes com aids. Esta levedura é adquirida via inalatória,
podendo causar infecção em animais e humanos, com capacidade de infectar
todos os órgãos do corpo, desde a pele, pulmões e SNC. O acometimento
neurológico requer reconhecimento precoce e manejo especializado
principalmente diante da hipertensão intracraniana. A terapia antifúngica
direcionada ao patógeno é realizada com anfotericina B, flucitosina ou
fluconazol habitualmente. Medicações como corticoides, acetazolamida ou
manitol não são adequados para o manejo da hipertensão intracraniana e esta
deve ser controlada com drenagem de liquor seja por punção lombar ou
derivações liquóricas. Métodos: Estudo observacional, analítico, descritivo e
retrospectivo do tipo coorte histórica, com objetivo principal de conhecer o
perfil epidemiológico dos pacientes com criptococose do Distrito Federal e os
determinantes da letalidade na capital federal de 2014 a 2019. Foram
utilizados dados secundários extraídos de prontuários de pacientes com
criptococose neste período. Os critérios de inclusão estabeleciam pacientes
da rede pública de saúde do Distrito Federal do Brasil com qualquer amostra
positiva para fungos do gênero Cryptococcus spp. O rastreio dos pacientes foi
realizado através de dados obtidos do Laboratório Central de Brasília ou do
laboratório do Hospital da Universidade de Brasília. Foram avaliadas variáveis
sociodemográficas e clínicas. Resultados: Foram avaliados 100 pacientes,
com um média de idade de 40,1 ± 17 anos com a maioria dos pacientes entre
19 e 60 anos. O sexo masculino representou 70% dos pacientes e o
Cryptococcus neoformans foi a espécie mais prevalente. Já o SNC foi
acometido em 89% dos casos e a coinfecção com HIV identificada em 66%
dos pacientes do estudo, com marcada imunossupressão como mostra a
mediana CD4 de 49 células/mm3
. O diagnóstico de hipertensão intracraniana
ocorreu em 41% dos participantes com mediana da pressão de abertura de
33,5 cm H2O, porém a pressão de abertura não foi avaliada em 44% dos
pacientes. A letalidade em 2 e 10 semanas foi de 26,9% e 38,7%
respectivamente. Conclusão: A criptococose representa um grande desafio
para a saúde pública visto os custos no manejo, o acometimento prioritário de
pessoas em idade produtiva, lapso de conhecimento dos profissionais quanto
ao diagnóstico e tratamento da criptococose e suas complicações. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Epidemiologia e manejo da criptococose no Distrito Federal, Brasil | pt_BR |
dc.title.alternative | Epidemiology and management of cryptococcosis in the Federal District, Brazil | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Criptococose | pt_BR |
dc.subject.keyword | Meningite | pt_BR |
dc.subject.keyword | AIDS (Doença) | pt_BR |
dc.description.abstract1 | Introduction: Cryptococcosis is an infectious disease caused by fungi of the
genus Cryptococcus spp. recognized as an important threat to the health of
people with cellular immunity deficiency, with potentially fatal cases of
meningitis in aids patients being in this population, the third most opportunistic
infectious disease prevalent. Latin America is the third global region with the
most cases and deaths from cryptococcosis, with an in-hospital case fatality
ranging from 30 to 60%. In Brazil, cryptococcosis is the main systemic and
opportunistic mycosis associated with deaths in aids patients. This yeast is
acquired via inhalation and can cause infection in animals and humans, with
the ability to infect all organs of the body, from the skin, lungs, and CNS.
Neurological involvement requires early recognition and specialized
management, especially in the face of intracranial hypertension. Antifungal
therapy directed at the pathogen is usually performed with amphotericin B, 5-
flucytosine, or fluconazole. Medications such as corticosteroids,
acetazolamide or mannitol are not suitable for the management of intracranial
hypertension, and this must be controlled with CSF drainage either by lumbar
puncture or CSF shunts. Methods: Observational, analytical, descriptive, and
retrospective study of the historical cohort type, with the main objective of
knowing the epidemiological profile of patients with cryptococcosis in the
Federal District and the determinants of lethality in the federal capital from
2014 to 2019. Secondary data extracted from medical records were used. of
patients with cryptococcosis in this period. The inclusion criteria established
patients from the public health system of the Federal District of Brazil with any
positive sample for fungi of the genus Cryptococcus spp. Patient screening
was performed using data obtained from the Central Laboratory of Brasília or
from the laboratory of the University Hospital of Brasília. Sociodemographic
and clinical variables were evaluated. Results: 100 patients were evaluated,
with a mean age of 40.1 ± 17 years, with most patients between 19 and 60
years. Males represented 70% of patients and Cryptococcus neoformans was
the most prevalent species. The CNS was affected in 89% of the cases and
co-infection with HIV was identified in 66% of the patients in the study, with
marked immunosuppression as shown by the median CD4 of 49 cells/mm3.
The diagnosis of intracranial hypertension occurred in 41% of the participants
with a median opening pressure of 33.5 cm H2O, however the opening
pressure was not evaluated in 44% of the patients. Lethality at 2 and 10 weeks
was 26.9% and 38.7%, respectively. Conclusion: Cryptococcosis represents
a major challenge for public health, given the costs of management, the priority
involvement of people of working age, lack of knowledge of professionals
regarding the diagnosis and treatment of cryptococcosis and its complications. | pt_BR |
dc.description.unidade | Faculdade de Medicina (FMD) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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