Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Moura, Leides Barroso Azevedo | - |
dc.contributor.author | Maciel, Tatiana Frade | - |
dc.date.accessioned | 2023-07-17T22:55:35Z | - |
dc.date.available | 2023-07-17T22:55:35Z | - |
dc.date.issued | 2023-07-17 | - |
dc.date.submitted | 2022-12-13 | - |
dc.identifier.citation | MACIEL, Thiago Rocha. Análise da amigabilidade urbana de Brasília na percepção da pessoa idosa no Distrito Federal. 2022. 281 f., il. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento, Sociedade e Cooperação Internacional) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/46143 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Centro de Estudos Avançados e Multidisciplinares, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento, Sociedade e Cooperação Internacional, 2022. | pt_BR |
dc.description.abstract | Introdução: A acentuada urbanização e o envelhecimento populacional criam desafios globais.
No Brasil, o desafio de enfrentar essas transformações dentro de um curto período cria um
senso de urgência na mudança de políticas públicas e na sociedade. Diante deste cenário, a
OMS nas últimas décadas incrementou seus esforços para incentivar um envelhecimento
saudável, ativo e participativo, com cidades amigas das pessoas idosas e ao mesmo tempo
combatendo o ageismo. O convívio na cidade é permeado de atitudes preconceituosas contra a
pessoa idosa com barreiras estruturais, e a elucidação das partes: Estado, sociedade civil
organizada e famílias é o primeiro passo para a construção de ambientes amigáveis, ou seja, que
oportunizem o direito à dignidade do envelhecer. Objetivos: O objetivo deste estudo é
compreender as concepções e percepções de pessoas idosas sobre os eixos do Guia da Cidade
Amiga da Pessoa Idosa, assim como seus apontamentos sobre prioridades e barreiras para tornar
a região metropolitana de Brasília mais amigável às pessoas idosas. Métodos: A proposta
teórico-metodológica adotada é de abordagem mista, do tipo transversal e de natureza analítica.
Foram organizadas duas etapas: i) revisão de escopo de literatura, para o levantamento dos
conceitos utilizados para Cidade Amiga da Pessoa Idosa, bem como as teorias que são utilizadas
para abarcar o tema; ii) levantamento de questões sociodemográficas com a aplicação de uma
Survey Online por intermédio de uma amostra por conveniência de 208 pessoas idosas, de 60
anos ou mais de 4 regiões administrativas do Distrito Federal (Ceilândida, Lago Sul, Plano
Piloto e Taguatinga) que concentram a maior proporção de pessoas idosas da cidade. O estudo
adota o referencial teórico do ageismo e da teoria ecológica, constructos que possibilitam
compreender as barreiras, preconceitos e estereótipos das mais diversas ordens que
comprometem a vivência da plenitude da velhice e a influência que o meio tem sobre a inclusão
e interação social das pessoas idosas. Resultados: Observou-se que o perfil das pessoas
participantes foi predominantemente de mulheres (78,4%), de orientação heterossexual
(90,38%), com idade média de 67,5 anos (± 6,67; CV 9,88%), não-preta (58,17%), com ensino
superior (68,75%), renda de 4-10 salários-mínimos, casados ou em união estável (51,44%),
moram com mais uma pessoa (38,94%); possuem plano de saúde como titular (62,50%) e de
indivíduos que avaliam sua saúde e qualidade de vida como boa (46,63%). O que indica um
grupo restrito e, de certo modo, “amparado” de pessoas idosas. Um total de 66,08% dos
participantes não considera Brasília uma cidade amiga da pessoa idosa, sendo que 74,52% acreditam que para este título, a capital deve melhorar o acesso aos espaços externos. Os eixos
mais importantes relatados foram: Saúde (82,21%), Respeito e Inclusão (74,52%) e Transporte
(73,56%). Nas regiões da franja metropolitana de Ceilândia (90,2%) e Taguatinga (73,71%) o
maior temor das pessoas idosas ao sair de casa é o medo de serem assaltadas. Já no Plano Piloto
(72,41%) e Lago Sul (61,90%) há o receio de sofrer uma queda por causa dos desníveis nas
calçadas. Conclusão: Foi possível identificar que para as pessoas idosas, que participaram da
pesquisa, um ambiente amigável é aquele que facilita a exploração do ambiente externo com
acessibilidade, sem deixar de considerar o direito à saúde, o respeito e inclusão, e a oferta de
transporte público para as pessoas idosas. Aqueles que moram em regiões periféricas sofrem
mais com a percepção da insegurança da criminalidade, enquanto os residentes nas regiões
centrais sentem-se inseguros com a estrutura física das calçadas e o medo de cair. Não foi
encontrada associação entre a autopercepção de saúde ou variáveis ligadas aos determinantes
sociais com a percepção da cidade ser amiga da pessoa idosa. Os subgrupos com características
diferentes pensam semelhante sobre a cidade: Brasília não é uma cidade amiga da pessoa idosa. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Análise da amigabilidade urbana de Brasília na percepção da pessoa idosa no Distrito Federal | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Envelhecimento | pt_BR |
dc.subject.keyword | Urbanização | pt_BR |
dc.subject.keyword | Distrito Federal (Brasil) | pt_BR |
dc.subject.keyword | Interseccionalidades | pt_BR |
dc.description.abstract1 | Introduction: Accentuated urbanization and population aging create global challenges. In
Brazil, the challenge of facing these transformations within a short period creates a sense of
urgency in changing public policies and society. Faced with this scenario, the WHO, in recent
decades, has increased its efforts to encourage healthy, active, and participatory aging,
developing age-friendly cities and communities and, at the same time, combating ageism.
Living together in the city is permeated with prejudiced attitudes against older people with
structural barriers. The elucidation of the parties: The State, organized civil society, and
families are the first step towards building age-friendly environments, that is, that provide
opportunities for the right to dignity of getting old. Objectives: This study aims to understand
older adults´ conceptions and perceptions about the axes of the Global Guide of Age-friendly
cities and communities, as well as their notes on priorities and barriers to making the
metropolitan region of Brasília more age-friendly. Methods: The theoretical-methodological
proposal adopted is a mixed approach, cross-sectional, and analytical. Two steps were
organized: i) a scope review to search the concepts used for age-friendly cities, as well as the
theories that are used to cover the theme; ii) a survey online of sociodemographic issues with a
convenience sample of 208 older adults, aged 60 or over from 4 administrative regions of the
Federal District (Ceilândia, Lago Sul, Plano Piloto and Taguatinga). These regions concentrate
the highest proportion of older adults in the city. The study adopts the theoretical framework of
ageism and ecological theory. Constructs that make it possible to understand the barriers,
prejudices, and stereotypes of the most diverse orders that compromise the experience of the
fullness of old age and the influence that the environment has on the inclusion and social
interaction of older people. Results: It was observed that the profile of the participants was
predominantly women (78.4%), heterosexually oriented (90.38%), with a mean age of 67.5
years (± 6.67; CV 9.88 %), non-black (58.17%), with higher education (68.75%), income of 4-
10 minimum wages, married or in a stable union (51.44%), live with one other person
(38.94%); have health insurance (62.50%) and individuals who assess their health and quality of
life as good (46.63%). Which indicates a restricted and, in a way, “supported” group of older
people. A total of 66.08% of the participants do not consider Brasilia an age-friendly city, with
74.52% believing that for this title, the capital must improve access to external spaces. The most
important axes reported were: Health (82.21%), Respect and Inclusion (74.52%) and Transport (73.56%). In the metropolitan fringe regions of Ceilândia (90.2%) and Taguatinga (73.71%), the
greatest fear of older people when leaving home is the fear of being mugged. In Plano Piloto
(72.41%) and Lago Sul (61.90%), they fear of falling because of uneven sidewalks.
Conclusion: For the participates in the research, an age-friendly city facilitates the exploration
of the external environment with accessibility, while considering the right to health, respect and
inclusion, and the provision of free public transportation for older adults. Those who live in
peripheral regions suffer more from the perception of insecurity of crime, while residents in
central regions feel insecure with the physical structure of sidewalks and the fear of falling. No
association was found between self-perception of health or variables linked to social
determinants with the perception of the city being age-friendly. The subgroups with different
characteristics think similarly about the city: Brasilia is not age-friendly. | pt_BR |
dc.contributor.email | tatiana.maciel@gmail.com | pt_BR |
dc.description.unidade | Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares (CEAM) | - |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento, Sociedade e Cooperação Internacional | - |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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