Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.unb.br/handle/10482/46139
Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2022_ThaísRozasTeixeira.pdf2,32 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorNeves, Fabrício Monteiro-
dc.contributor.authorTeixeira, Thaís Rozas-
dc.date.accessioned2023-07-17T20:29:08Z-
dc.date.available2023-07-17T20:29:08Z-
dc.date.issued2023-07-17-
dc.date.submitted2022-11-29-
dc.identifier.citationTEIXEIRA, Thaís Rozas. ‘Você não sabe onde que fica a política, onde começa a ciência’: entrelaçamentos inevitáveis entre a ciência e a política climática para a pecuária brasileira. 2022. 167 f. Dissertação (Mestrado em Sociologia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/46139-
dc.descriptionDissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Sociologia, 2022.pt_BR
dc.description.abstractEste trabalho tem como objetivo investigar a controvérsia em torno das remoções de carbono, a partir da adoção de tecnologias de manejo de pastagens degradadas, e entrelaçamentos com as dinâmicas sociais e políticas dessas estratégias para a pecuária brasileira. A adoção de tecnologias de recuperação de pastagens degradadas, ou integração com outros agrossistemas (como lavouras e florestas), parte da ideia de que, pelo manejo das pastagens, é possível fortalecer o mecanismo de estoque de carbono nos solos e, assim, reduzir as emissões pela remoção. Apesar do lugar de destaque ocupado nas políticas nacionais, isso não quer dizer que não existem controvérsias, ou que a ciência fala “a verdade” ao poder, em um movimento linear de aconselhamento. Dessa maneira, a noção de coprodução é mobilizada para investigar as complexidades e imbricamentos entre ciência e política, as quais são mutuamente coproduzidas nesse contexto. Para isso, investigamos dois grupos de cientistas que contribuem significativamente com pesquisas e disputam resultados conflitantes sobre o potencial de mitigação das tecnologias de manejo, que estão relacionados à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e ao Centro de Sensoriamento Remoto (CSR) da Universidade Federal de Minas Gerais. Em termos operacionais, foram realizadas sete entrevistas qualitativas em profundidade para acessar as narrativas dos cientistas de tais grupos, junto a leituras de trabalhos técnicos e participação em eventos da área, no intuito de entender os critérios em negociação e que tipo de concepções geopolíticas, epistemológicas e direcionamentos para a política os cientistas estão coproduzindo. De maneira geral, questionados sobre a controvérsia, os cientistas buscam critérios neutros e fronteiras objetivas para se referirem e justificarem os resultados considerados divergentes, como a quantidade de pesquisas, as escolhas metodológicas para lidar com dados diversos, e a forma de publicar seus resultados. Mais do que isso, apresenta-se que eles disputam os próprios termos das negociações, ou seja, partem e resultam de enquadramentos diversos do que seria ou é o mundo, colocando em discussão a geopolítica climática e concepções epistemológicas para o fazer científico. Assim, para além de negociações na esfera científica, argumenta-se que também há disputas nas formas de fazer ciência, tendo em vista que os debates tomam efeito de realidade e contribuem para constituir uma arena híbrida, na qual cientistas da Embrapa defendem a ideia de uma ciência preocupada e alinhada a interesses nacionais, enquanto cientistas do CSR argumentam em prol de uma ciência mais desinteressada. E que tais defesas e disputas também se relacionam a tentativas deliberadas de influenciar os rumos da política climática.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.title‘Você não sabe onde que fica a política, onde começa a ciência’ : entrelaçamentos inevitáveis entre a ciência e a política climática para a pecuária brasileirapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordRemoção de carbonopt_BR
dc.subject.keywordRecuperação de pastagenspt_BR
dc.subject.keywordMudanças climáticaspt_BR
dc.subject.keywordPecuáriapt_BR
dc.description.abstract1This paper investigates the controversy around carbon removals, from adopting degraded pasture management technologies, and the entanglements with social and politics dynamics of these strategies for Brazilian ranching. The adoption of such strategies for recuperating degraded pasture, or integration with other agrosystems (such as crops and forests), are based on the idea that managing pasture allows for to strengthen of the carbon stock mechanism in soils and thus reduces emissions by removal. Despite the prominent place occupied in national policies, this does not mean that there are no controversies or that science speaks “the truth” to power in a linear movement of advice. Thus, the notion of co-production is mobilized to investigate the complexities and intertwining of science and politics, which are mutually coproduced in this context. To do so, two groups of scientists are investigated that contribute significantly with research and conflicted results regarding the mitigation potential of management technologies, and they are related to the Brazilian Agricultural Research Corporation (Embrapa) and the Remote Sensing Center of the Federal University of Minas Gerais (CSR). In terms of operationalization, seven qualitative in-depth interviews were conducted to access the narratives of the scientists of these groups, along with readings of technical papers and participation in events in the area, to understand the criteria under negotiation and what kind of geopolitical and epistemological conceptions and policy directions the scientists are co-producing. In general, questioned about the controversy, the scientists seek neutral criteria and objective boundaries to refer to and justify divergent results, such as the amount of research, methodological choices to deal with diverse data, and how they publish their results. Moreover, they also dispute the very terms of the negotiations, that is, each group of scientists starts from and results from diverse framings of what the world would be or is, putting into discussion climate geopolitics and epistemological conceptions for doing science. Thus, in addition to negotiations in the scientific sphere, it is argued that scientists also dispute the ways of doing science, given that the debates take effect of reality and contribute to constituting a hybrid arena of dispute, where Embrapa scientists defend the idea of science concerned and aligned with national interests, while CSR scientists argue for a more disinterested science steeped in interests. And those defenses and disputes are also related to deliberated attempts to influence the directions of climate policy.pt_BR
dc.contributor.emailthaisrozas@gmail.compt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Ciências Sociais (ICS)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de Sociologia (ICS SOL)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Sociologiapt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

Mostrar registro simples do item Visualizar estatísticas



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.