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Título: Ecologia de quatro espécies de Mimosa (Mimosaceae) no Brasil Central : uma comparação entre espécies raras e comuns
Autor(es): Simon, Marcelo Fragomeni
Orientador(es): Hay, John Du Vall
Assunto: Biologia reprodutiva
Predação de sementes
Espécies endêmicas
Data de publicação: 24-Jan-2023
Referência: SIMON, Marcelo Fragomeni. Ecologia de quatro espécies de Mimosa (Mimosaceae) no Brasil Central: uma comparação entre espécies raras e comuns. 2001. 53 f., il. Dissertação (Mestrado em Ecologia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2001.
Resumo: Existem várias hipóteses sobre as causas da raridade e padrões biológicos que diferenciam espécies comuns e raras de plantas. O objetivo desse trabalho foi verificar as diferenças na biologia de uma espécie de ampla distribuição (Mimosa claussenii) e de três endêmicas (M decorticans, M. heringeri e M. setosissima), que poderíam estar associadas ao seu estado de raridade. Estudei três populações de M. claussenii e uma população de cada espécie endêmica, em quatro localidades no Brasil Central. Comparei a estrutura populacional, fenologia e produção de frutos, predação de sementes, germinação, estabelecimento e alocação de biomassa entre as seis populações. As espécies endêmicas ocorreram em maior densidade, com predomínio de indivíduos jovens. Quando em simpatria, as espécies raras e comum apresentaram uma correlação negativa significativa de ocorrência (rs=-0,87, P<0,001 em Cristalina; rs=-0,70 P<0,001 em Pirenópolis), com M. claussenii ocupando sítios de solo seco e pedregoso, enquanto que M. decorticans e M. setosissima ocuparam lugares mais úmidos. As espécies raras produziram mais frutos e mais sementes sadias por indivíduo, com massa superior à espécie comum. Mimosa setosissima teve a maior taxa de germinação e estabelecimento, mas não persistiu fora do seu centro de endemismo. Mimosa claussenii apresentou maior proporção de biomassa subterrânea, o que pode representar uma vantagem no estabelecimento. Os aspectos biológicos estudados não apontam para uma maior aptidão da espécie comum em relação às espécies raras. O endemismo das espécies estudadas pode estar associado ao isolamento edáfico e a mudanças climáticas do Quaternário. A conservação das espécies raras estudadas é discutida.
Abstract: There are several hypothesis conceming the causes of rarity and other biological traits that differ between rare and common plant species. The aim ofthis study was to verify differences in the biology of a common widespread species (Mimosa claussenii) and three rare endemics (M. decorticans, M. heringeri e M. setosissima), that could be related to their rarity. I studied three populations ofM. claussenii and one population of each rare species, at four localities in Central Brazil. I compared the population structure, phenology and fruit set, seed predation, germination, establishment and root/shot ratio ofthese six populations. The endemic species, occurred in higher densities and the small individuais were more abundant. When in sympatry, the rare and common species showed a significant negative correlation of habitat occupation (rs=-0.87, PO.OOl in Cristalina; rs=-0.70, P<0.001 in Pirenópolis). Mimosa claussenii occurred in dryer and rocky environments, while M. decorticans and M. setosissima were in moister habitats. Rare species produced higher fruit set, more viable seeds per individual, and heavier seeds. Mimosa setosissima had the highest germination and establishment rate, but did not survive out of its endemism center. The common species showed higher root shot ratio, which may be related to a better establishment. Overall, the biological aspects studied indicate an advantage in reproductive biology for the rare in relation to the common species. The small range ofthe rare species may be related to edaphic isolation and climatic changes in the Quatemary. Conservation Status of the endemic species is discussed.
Unidade Acadêmica: Instituto de Ciências Biológicas (IB)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, 2001.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Ecologia
Agência financiadora: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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