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2022_RobertoBorgesdeLima.pdf1 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorSilva, Francisca Cordélia Oliveira da-
dc.contributor.authorLima, Roberto Borges de-
dc.date.accessioned2022-09-08T22:00:46Z-
dc.date.available2022-09-08T22:00:46Z-
dc.date.issued2022-09-08-
dc.date.submitted2022-05-02-
dc.identifier.citationLIMA, Roberto Borges de. Piadas homofóbicas veiculadas na mídia on-line: uma análise discursiva crítica. 2022. 158 f., il. Dissertação (Mestrado em Linguística) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/44731-
dc.descriptionDissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2022.pt_BR
dc.description.abstractPiadas homofóbicas continuam sendo consumidas por uma parcela da população, sendo a mídia on-line, no caso a internet, um espaço onde ainda é possível encontrar esse tipo de conteúdo. Isso nos traz a reflexão de que a existência de um humor de zombaria construído em torno da homossexualidade possa continuar contribuindo para a perpetuação do preconceito em relação aos homossexuais. A partir da nossa inquietação sobre como a linguagem nessas piadas é desenvolvida, o principal desafio proposto nesta pesquisa é analisar as relações intratextuais e os discursos que fomentam a discriminação da comunidade LGBTI+ no gênero piada. Para isso, realizamos uma pesquisa qualitativa para o aprofundamento da compreensão do humor homofóbico em 8 piadas geradas em sites com conteúdo discriminatório com relação à comunidade LGBTI+. Toda essa discussão tem como base o arcabouço teórico-metodológico da Análise de Discurso Crítica proposto por Chouliaraki e Fairclough (1999) e Fairclough (2003, 2016), e por aportes teóricos que se unem a ela, como o humor e o riso segundo as ideias de Bergson (1983) e Freud (1987, 1995 e 1996), os gêneros textuais com base em Fairclough (2003), Marcuschi (2008) e Bakhtin (2016), a representação de atores sociais de van Leeuwen (1997, 2008), o poder, a ideologia e a hegemonia em Thompson (2011), as identidades em Hall (2000) e Castells (2018) e a Linguística Sistêmico-Funcional de Halliday e Matthiessen (2014). O que concluímos é que fortes marcas ideológicas influenciam comportamentos homofóbicos e perpetuam o discurso com base no poder de instituições ou estruturas dominantes. Apontamos que, por meio da análise dos nossos dados, inferiorizar homossexuais pode ser prazeroso para uma parcela da população que é homofóbica, pois se ri de um comportamento diferente do comum, ao mesmo tempo em que o discurso contido nas piadas pode significar um sentimento de inveja e/ou ódio, reações essas que contribuem para atos de violência contra o referido grupo.pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titlePiadas homofóbicas veiculadas na mídia on-line : uma análise discursiva críticapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordAnálise de discurso críticapt_BR
dc.subject.keywordHomofobiapt_BR
dc.subject.keywordGênero discursivopt_BR
dc.subject.keywordHumor, sátira, etc.pt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1Homophobic jokes continue to be consumed by a portion of the population, and online media, in this case the internet, is a space where it is still possible to find this type of content. This brings us to the reflection that the existence of a mocking humor built around homosexuality may continue to contribute to the perpetuation of prejudice against homosexuals. From our concern about how the language in these jokes is developed, the main challenge proposed in this research is to analyze the intratextual relations and the discourses that foster discrimination of the LGBTI+ community in the joke genre. For this, we carried out a qualitative research to deepen the understanding of homophobic humor in 8 jokes generated on websites with discriminatory content in relation to the LGBTI+ community. This entire discussion is based on the theoretical-methodological framework of Critical Discourse Analysis proposed by Chouliaraki and Fairclough (1999) and Fairclough (2003, 2016), and on theoretical contributions that are linked to it, such as humor and laughter according to ideas of Bergson (1983) and Freud (1987, 1995 and 1996), textual genres based on Fairclough (2003), Marcuschi (2008) and Bakhtin (2016), the representation of social actors by van Leewuen (1997, 2008), power, ideology and hegemony in Thompson (2011), identities in Hall (2000) and Castells (2018) and the Systemic-Functional Linguistics of Halliday and Matthiessen (2014). What we conclude is that strong ideological brands influence homophobic behavior and perpetuate discourse based on the power of dominant institutions or structures. We point out that, through the analysis of our data, belittling homosexuals can be pleasurable for a portion of the population that is homophobic, as they laugh at a behavior that is different from the common one, while the speech contained in the jokes can mean a feeling of envy and/or hatred, reactions that contribute to acts of violence against that group.pt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Letras (IL)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas (IL LIP)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Linguísticapt_BR
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