Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Oliveira, Aline Albuquerque Sant'Anna de | - |
dc.contributor.author | Freitas, Cleide Aparecida de | - |
dc.date.accessioned | 2022-08-18T22:13:23Z | - |
dc.date.available | 2022-08-18T22:13:23Z | - |
dc.date.issued | 2022-08-18 | - |
dc.date.submitted | 2022-05-12 | - |
dc.identifier.citation | FREITAS, Cleide Aparecida de. Direitos humanos da paciente no contexto do cuidado obstétrico. 2022. 73 f., il. Dissertação (Mestrado em Bioética) — Programa Interinstitucional de Pós-Graduação em Bioética, Universidade de Brasília, Universidade Federal de Pernambuco, Caruaru, 2022. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/44584 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Universidade Federal de Pernambuco, Programa Interinstitucional de Pós-Graduação em Bioética, 2022. | pt_BR |
dc.description.abstract | Os Direitos Humanos dos Pacientes (DHP), abordados aqui como direitos das
gestantes, configuram uma proteção para situações de maus-tratos, tratando-se,
portanto, de uma temática fundamental para reflexões a respeito das mulheres
que passam pelo período de grande vulnerabilidade caracterizado pelo pré-natal,
parto e pós-parto, no qual elas se encontram suscetíveis a variadas formas de
violência. Tais eventos podem caracterizar violência contra a mulher gestante,
tema atual bastante discutido em âmbitos nacional e internacional,
especialmente tendo em vista relatos de abusos sofridos por essa população. A
gestante necessita de uma informação clara e objetiva que deve ser fornecida
durante o pré-natal. A dignidade humana consiste na capacidade de fazer
escolhas livres, centradas na autonomia individual e com direito a um cuidado
assistencial baseado na tomada de decisão e nas evidências atualizadas,
permitindo, no caso da gestante, um parto digno, respeitoso e seguro. Neste
estudo, procura-se chamar a atenção para a importância do conhecimento e da
divulgação dos direitos das pacientes gestantes para a sociedade e para todos
os envolvidos nos cuidados obstétricos, tendo como propósito uma maior
observância desses meios, evitando situações indesejadas e desfechos
negativos para o binômio materno-fetal. Para isso, toma-se como base a
Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos, que dispõe sobre a
autonomia dos indivíduos, sendo estes responsáveis por suas decisões,
respeitando-se também a autonomia dos demais envolvidos. A declaração
dispõe sobre o consentimento prévio, livre e esclarecido para a realização de
qualquer intervenção, o que torna necessária a informação adequada para a
decisão de tais procedimentos, sendo o pré-natal o momento mais propício para
o diálogo entre a gestante e o profissional de saúde. A intersecção com os DHP
permite um olhar com dignidade e cuidado para a gestante; possibilita uma maior
visibilidade das violações dos seus direitos e propõe mudanças nos cuidados
prestados; mostra a grande importância de uma relação de mutualidade entre os
profissionais de saúde e a gestante; e permite uma abordagem centrada na
gestante e em sua autonomia durante o processo de parturição, com a garantia
de companhia de uma pessoa de sua confiança. Faz-se necessário também o
fortalecimento da interação entre o profissional pré-natalista e o que será
responsável pelos cuidados prestados durante o parto. Esta dissertação propõe
que a prevenção da violência sofrida pela gestante envolva a aplicabilidade dos
DHP através da informação com conscientização da gestante e de todos os
envolvidos. O Brasil não dispõe de lei específica para a violência sofrida pela
gestante, mas dispõe de legislação que visa garantir uma assistência perinatal
que resguarda os DHP. Procura-se divulgar esses direitos na sociedade e
especialmente para as gestantes e profissionais que prestam os cuidados
durante esse período, permitindo a familiarização com esses conceitos e
incentivando os gestores e parlamentares para permitir a aplicação dos direitos
das gestantes neste momento ímpar de suas vidas, de modo a contribuir para o
melhor resultado materno-fetal. | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Direitos humanos da paciente no contexto do cuidado obstétrico | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Bioética | pt_BR |
dc.subject.keyword | Direitos humanos | pt_BR |
dc.subject.keyword | Relações médico-paciente | pt_BR |
dc.subject.keyword | Violência obstétrica | pt_BR |
dc.description.abstract1 | The Human Rights of Patients (HRP), addressed here as rights of pregnant
women, constitute a protection for situations of abuse, as women become
susceptible to various forms of violence when going through this period of higher
vulnerability, characterized by prenatal care, childbirth and postpartum. These
events can characterize violence against pregnant women, a current topic widely
discussed nationally and internationally, especially since abuse suffered by this
population is being reported. The pregnant woman needs clear and objective
information that must be provided during prenatal care. Human dignity consists
in the capacity of making free choices, centered on the individual autonomy and
on the right to assistance based in decision-making and up-to-date evidence,
allowing, in the case of pregnant women, a dignified, respectful, and safe delivery.
This study seeks to draw attention to the importance of the knowledge and
dissemination of pregnant patients’ rights, both for society and for all those
involved in obstetric care, with the purpose of greater compliance of these means,
avoiding unwanted situations and negative outcomes for the maternal-fetal
binomial. For this, the Universal Declaration on Bioethics and Human Rights is
taken as a basis, as it argues for the autonomy of individuals, who become
responsible for their own decisions, but also respecting the autonomy of the
others involved. The declaration speaks up for prior, free, and informed consent
to carry out any intervention, making adequate information necessary for the
decision of such procedures – that way, prenatal care presents as the most
favorable moment for dialogue between the pregnant woman and the
professional of health. The intersection with the HRP allows a sight on dignity and
care for the pregnant woman, as well as a broad concern on violations of their
rights, proposing changes in the assistance provided. It also shows the great
importance of a relationship of mutuality between health professionals and
pregnant women, facilitating an approach centered on the pregnant woman and
her autonomy during the parturition process, with the guarantee of the company
of an individual she trusts. This is necessary to strengthen the interaction
between the prenatal professional and the one who will be responsible for the
care provided during childbirth. This dissertation proposes the prevention of
violence suffered by pregnant women involves the application of HRP through
information and awareness of the pregnant woman and all those involved. Brazil
does not have a specific legislation for violence suffered by pregnant women, but
it does rule towards a perinatal care that protects and guarantees HRP. It’s
sought to disseminate these rights in society, especially for pregnant women and
professionals who provide care during this period, allowing acquaintance on
these concepts as well as encouraging managers and parliamentarians to
develop new ways to applicate pregnant women rights at this unique moment in
their lives, contributing to the best maternal-fetal outcome. | pt_BR |
dc.contributor.email | drcleidefreitas@gmail.com | pt_BR |
dc.description.unidade | Faculdade de Ciências da Saúde (FS) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Bioética | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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