http://repositorio.unb.br/handle/10482/44449
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
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2022_VitóriaCorrêaLopesWohlgemuth.pdf | 3,56 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título : | Percepções de crianças sobre a mediação parental em suas práticas informacionais |
Autor : | Wohlgemuth, Vitória Corrêa Lopes |
metadata.dc.contributor.email: | vitoriaclw@gmail.com |
Orientador(es):: | Kafure Muñoz, Ivette |
Assunto:: | Crianças Internet Mediação parental Práticas informacionais |
Fecha de publicación : | 8-ago-2022 |
Data de defesa:: | 4-may-2022 |
Citación : | WOHLGEMUTH, Vitória Corrêa Lopes. Percepções de crianças sobre a mediação parental em suas práticas informacionais. 2022. 221 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) — Universidade de Brasília, Brasília. 2022. |
Resumen : | As tecnologias de informação e comunicação se apresentam como instrumento indispensável em praticamente todos os processos, sejam econômicos, sociais ou culturais. Além dos adultos, as crianças são usuários presentes na internet, não só como consumidoras de conteúdo, mas também como desenvolvedoras e participativas. Para elas, acessar, buscar e produzir informações digitais por meio de jogos, músicas, vídeos e filmes tornou-se uma das principais fontes de entretenimento, meios de estudar e de se relacionar com amigos e família. Diante do aumento da interação com a internet por crianças e dos possíveis riscos existentes, os pais e responsáveis utilizam diferentes meios de ferramentas, denominadas de mediação parental, com intuito de monitorar e controlar o acesso das crianças às tecnologias. A partir disso, esse estudo tem por objetivo compreender a percepção de crianças de 8 a 12 anos sobre o controle parental realizado sobre suas práticas informacionais. Com intuito de alcançar o objetivo geral, foram estabelecidos os seguintes objetivos específicos: (1) apresentar o conceito de criança e infâncias; (2) identificar as práticas informacionais do público estudado; (3) compreender o que é e como funciona a mediação parental; (4) verificar se as crianças aprovam ou não que suas práticas informacionais sofram mediação por seus responsáveis. Os procedimentos metodológicos baseiam-se no levantamento bibliográfico, metodologia do Discurso do Sujeito Coletivo e no estudo comparativo para analisar as informações reunidas pela coleta de dados, realizada por meio de entrevistas com crianças e questionários online com adultos, residentes no Distrito Federal. Compreende-se que a pandemia iniciada em 2020 influenciou muito na proporção de controle que os pais realizam: ou eles diminuíram a mediação, ou aumentaram na mesma proporção que cresceu o uso e consumo infantil de internet. Pode-se concluir que as crianças entendem que é necessário que adultos realizem a mediação e ainda dizem que se sentem mais seguras quando eles o fazem, mas afirmaram que gostariam de ter maior liberdade para acessar diferentes conteúdos — ao contrário do pensamento dos pais, que elas não querem ser controladas. Ademais, as crianças afirmaram que sabem que a internet possui malefícios, mas que ela é essencial para a realização de suas atividades e principal fonte de informações e entretenimento. Elas afirmaram que consomem conteúdo criado por outras crianças e que alguns dos responsáveis já sugeriram que se criasse um canal em sites como o Youtube, para produzir e publicar vídeos. Ademais, ainda reclamaram que os pais usam a internet excessivamente e nunca se desconectam, embora controlem o acesso e restrinjam o tempo de uso dos filhos, situação que as crianças julgam ser injusta. Devido a isso, acreditam que seria interessante haver regras de restrição para os adultos, mas apenas nos momentos em que eles não estão trabalhando. Notou-se também que embora os pais mediem as práticas informacionais das crianças, há pouco diálogo sobre o assunto e às vezes o motivo de tal regra existir nunca é explicado à criança, apenas imposta. Ao final, conclui-se que as conversas são importantes para que as crianças possam ter compreensão total dos riscos e benefícios da internet e para que opinem suas percepções, gerando assim discussões oriundas, que são passo necessário para o desenvolvimento de usuários conscientes sobre o uso das tecnologias da informação. |
Abstract: | Information and communication technologies are an indispensable tool in practically all processes, whether economic, social, or cultural. Besides the adults, children are present users on the Internet, not only as consumers of content, but also as developers and participants. For them, accessing, searching, and producing digital information through games, music, videos, and movies has become one of the main sources of entertainment, studying, and relating to friends and family. In view of the increased interaction with the internet by children and the possible risks, parents and guardians use different means of tools, called parental mediation, to monitor and control children's access to technologies. On that basis, this study aims to understand the perception of children aged 8 to 12 years old about parental control over their informational practices. With the intention of reaching the general objective, the following specific objectives were established: (1) present the concept of children and childhoods; (2) identify the informational practices of the studied public; (3) understand what parental mediation is and how it works; (4) verify if the children approve or not that their informational practices are mediated by those responsible for them. The methodological procedures are based on a bibliographic survey, Collective Subject Discourse methodology, and a comparative study to analyze the information gathered by data collection, carried out through interviews with children and online questionnaires with adults, residents of the Federal District. It is understood that the pandemic that started in 2020, has greatly influenced the proportion of control that parents perform: either they decreased mediation, or increased in the same proportion that the children's use and consumption of internet has grown. It can be concluded that children understand that it is necessary for adults to do the mediation, and they also say that they feel safer when they do it, but they stated that they would like to have more freedom to access different contents - contrary to their parents' thought, that they don't want to be controlled. Furthermore, the children said that they know that the internet is harmful, but that it is essential for their activities and the main source of information and entertainment. They said that they consume content created by other children, and that some of their parents have already suggested that they create a channel on sites like YouTube to produce and publish videos. Moreover, they also complained that parents use the Internet excessively and never disconnect, although they control access and restrict the time their children use it, a situation that the children believe is unfair. Because of this, they believe that it would be interesting to have restriction rules for adults, but only at times when they are not working. It was also noticed that although parents mediate the children's informational practices, there is little dialogue on the subject, and sometimes the reason for the existence of such a rule is never explained to the child, only imposed. In the end, it is concluded that conversations are important so that children can have a full understanding of the risks and benefits of the internet, and so that they can give their opinions, thus generating discussions that are a necessary step towards the development of conscious users of information technology. |
metadata.dc.description.unidade: | Faculdade de Ciência da Informação (FCI) |
Descripción : | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Estudos Sociais Aplicados, Departamento de Ciência da Informação e Documentação, 2022. |
metadata.dc.description.ppg: | Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação |
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Aparece en las colecciones: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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