Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.unb.br/handle/10482/4437
Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2009_JohnwillCostaFaria_orig.pdf6,61 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Título: Of mice and men, de John Steinbeck : a oralidade na literatura como problema de tradução
Autor(es): Faria, Johnwill Costa
Orientador(es): Hatje-Faggion, Válmi
Assunto: Tradução e interpretação
Linguística aplicada
Data de publicação: 17-Jul-2009
Referência: FARIA, Johnwill Costa. Of mice and men, de John Steinbeck: a oralidade na literatura como problema de tradução. 2009. 219 f. Dissertação (Mestrado em Linguística Aplicada)-Universidade de Brasília, Brasília, 2009.
Resumo: Esta dissertação investiga a atividade tradutória como reescritura, ou seja, a tradução compreendida como um novo texto, construído conforme a subjetividade do tradutor, o qual também dirige seu olhar para o autor, o texto e a cultura de partida, e para a recepção em seus aspectos de aceitabilidade do que será o produto final. Entende-se que a recepção é constituída não só pelo público leitor geral, mas também por vários agentes inseridos na complexa dinâmica social, onde sempre imperam conceitos de ordem ideológica e de poder, que, conseqüentemente, vão interferir de alguma forma no processo de escolha, seleção e publicação da tradução. Estas idéias encontram subsídio na teoria dos polissistemas, particularmente na contribuição de intelectuais como Itamar Even-Zohar, Gideon Toury e André Lefevere, dentre outros. É esta a base teórica principal que fundamentará este trabalho, que consiste no estudo de alguns problemas de tradução, ou seja, as diferenças nem sempre conciliáveis entre a cultura do texto de partida e a cultura do texto de chegada. Dentre esses problemas que causam dificuldades ao tradutor, destaca-se a questão de como traduzir a língua oral utilizada pelos personagens de John Steinbeck em seu romance Of mice and men. Logo, será realizada uma análise descritiva e comparativa de três traduções desse romance publicadas no Brasil em diferentes épocas, todas sob o título comum Ratos e homens: a primeira tradução é de Érico Veríssimo (Porto Alegre: Editora do Globo, 1940); a segunda é de Myriam Campello (São Paulo: Círculo do Livro, 1991); e a terceira é de Ana Ban (Porto Alegre: L&PM, 2005). Para este propósito, como referência teórica de análise, será utilizado como ponto de partida o esquema teórico de descrição de traduções literárias de Lambert e Van Gorp (1985) (dividido em quatro estágios: dados preliminares, macroestrutura, microestrutura e contexto sistêmico). Os dados deste estudo indicam como a dinâmica social e seus agentes interferem no processo de elaboração de uma reescritura, tendo os usos da língua oral como uma dificuldade relevante para o tradutor. Deste modo, observa-se como e por que os tradutores de Steinbeck analisados aqui propõem soluções diferentes para a linguagem dos diálogos em Of mice and men, caracterizada como um dialeto estigmatizado da língua inglesa, mas que ganha perfis diferenciados nestas traduções brasileiras. _________________________________________________________________________________________ ABSTRACT
This master s thesis investigates translating as a rewriting activity, that is, the translation is understood as a new text, constructed according to the translator's subjectivity, while looking towards the author, the text and the source culture, and towards the reception, in terms of the acceptability of what is to become the final product. It is understood that reception includes not only readers in general, but also several agents who are part of the complex social dynamics, where ideological and power concepts prevail, the consequence being that they will exert some manner of intervention in the processes involved in the choice, selection and publication of a given translation. These ideas find subsidies in the polysystem theory, particularly in contributions given by intellectuals such as Itamar Even-Zohar, Gideon Toury and André Lefevere, among others. This is the main theoretical basis sustaining this paper, consisting in the study of some translation problems, that is, differences that aren't always reconcilable, between the culture that gave rise to the original text and the target culture of that text. Of special notice, among the problems causing difficulties for the translator, is the question of how to translate the oral language used by John Steinbeck's characters in his novel Of mice and men. A descriptive and comparative analysis of three translations of this novel, published in Brazil in different periods, all under the common title Ratos e homens, will follow. The first translation is by Érico Veríssimo (Porto Alegre: Editora do Globo, 1940); the second, by Myriam Campello (São Paulo: Círculo do Livro, 1991); and the third, by Ana Ban (Porto Alegre: L&PM, 2005). To this end, as theoretical reference for our analysis, Lambert & Van Gorp's (1985) description scheme of literary translations (divided in four stages: preliminary data, macro-level, micro-level and systemic context) will be used as a starting point. The data on this paper indicate how the social dynamics and its agents interfere in the development process of a rewriting, when the use of oral language becomes a relevant difficulty for the translator. They make it possible to note how and why the Steinbeck's translators analyzed in this paper proposed different solutions for the language used in the dialogs found in Of mice and men, characterized as a stigmatized dialect of the English language, but which gains differing profiles in these Brazilian translations.
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução, 2009.
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

Mostrar registro completo do item Visualizar estatísticas



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.