http://repositorio.unb.br/handle/10482/44307
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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ARTIGO_FugaTresVozes.pdf | 1,49 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Fuga a três vozes |
Autor(es): | Woortmann, Klaas Woortmann, Ellen F. |
Assunto: | Antropologia |
Data de publicação: | 30-Jan-2018 |
Editora: | Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de Brasília (PPGAS/UnB) |
Referência: | WOORTMANN, Klaas; WOORTMANN, Ellen F. Fuga a três vozes. Anuário Antropológico, [S. l.], v. 16, n. 1, p. 89-137, 1992. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6467. Acesso em: 19 jan. 2022. |
Resumo: | Neste artigo examinamos o sentido da fuga, fenômeno bastante freqüente entre vários grupos camponeses. Os dados empíricos foram obtidos quando realizávamos pesquisa relativa à s estratégias produtivas de sitiantes em Sergipe, nos anos de 1980 e 1981. A freqüência com que dela se falava fez com que ficasse registrada em nossas notas de campo, embora não percebêssemos seu significado. Só mais tarde o compreendemos e fomos capazes de tematizá-lo. A literatura está repleta de casos de fuga de jovens enamorados que, tendo suas paixões contrariadas pelos desígnios familiares, decidem afirmar suas individualidades unindo-se contra as vontades paternas. Romeu e Julieta continuam povoando o imaginário romântico. Mas hoje a vontade familiar é cada vez menos capaz de se impor à s escolhas matrimoniais. Ainda existem casamentos de conveniência, como, por exemplo, nas elites políticas. Contudo, na maioria dos casos, a imposição de valores individualistas parece ter deslocado o foco da escolha para os próprios nubentes, mesmo que princípios classificatórios, como os de classe e de raça, continuem sendo operativos na definição dos limites do "isolado matrimonial", como diria Lévi-Strauss. |
Licença: | Copyright (c) 1992 Anuário Antropológico (CC BY NC ND) Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License. Fonte: https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6467. Acesso em: 19 jan. 2022. |
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