Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Souza, Cristiano Guedes de | - |
dc.contributor.author | Anjos, Vera Lúcia Honório dos | - |
dc.date.accessioned | 2022-07-11T22:14:03Z | - |
dc.date.available | 2022-07-11T22:14:03Z | - |
dc.date.issued | 2022-07-11 | - |
dc.date.submitted | 2022-04-14 | - |
dc.identifier.citation | ANJOS, Vera Lúcia Honório dos. A política de educação permanente em saúde no estado de Mato Grosso sob a ótica dos gestores estaduais no período de 2017 a 2019. 2022. 336 f., il. Tese (Doutorado em Política Social) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/44183 | - |
dc.description | Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Serviço Social, Programa de Pós-Graduação em Política Social, 2022. | pt_BR |
dc.description.abstract | O objetivo da pesquisa apresentada nesta tese foi analisar o processo de implementação da
política de educação permanente em saúde realizada pela Secretaria de Estado de Saúde de
Mato Grosso tendo como ponto de partida o processo de elaboração do Plano Estadual de
Educação Permanente de Mato Grosso, sob o olhar dos gestores no período de 2017 a 2019.
Concebida como responsabilidade do Estado, desde 1988, a EPS toma como referência as
necessidades de saúde das pessoas e das populações, da gestão, do controle social em saúde e
das instituições de ensino, assumindo em 2004 status de política pública constituindo seu marco
legal no âmbito do SUS. Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa, que seguiu um
roteiro de entrevistas do tipo mista (estruturada e semiestruturada), realizadas com onze
gestores, sendo a pesquisa empírica feita em fevereiro de 2020. Este projeto de pesquisa foi
submetido a análise e aprovação de um Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) e aprovado antes
da etapa de coleta de dados. Foi utilizada análise temática que permite identificar, examinar e
relatar padrões, e o que é definido como a essência da questão. Como resultado, as percepções
dos gestores não se homogeneízam com três concepções: a primeira, coerente aos princípios do
SUS, demonstrando vinculação orgânica com a política; a segunda como uma ação contínua
que precisa permear todas as ações de saúde e reconhecendo a pouca experiência e engajamento
como gestor; a terceira, destoando, concebe a EP como estratégia para desenvolvimento de
habilidades e destrezas para atender aos requerimentos do mundo do trabalho em
transformação. A EPS é reconhecida como estratégia potente para promover as mudanças na
realidade de saúde, mas não tem status de prioridade à medida que as instâncias gestoras
dependem do MS no repasse de recursos financeiros, e estas não dispõem de dotação específica
para a política de EPS. Assim, acaba-se por se instalar constantes dilemas entre escassez e
insuficiência de recursos, ficando ao sabor do interesse de gestores de plantão. Transcorridos
15 anos da implantação da PNEPS, ela não se perfila como prioridade, como uma decisão
política, salvo quando há articulação e mobilização dos trabalhadores e técnicos frente a
programas e projetos. Conclui-se que o debate e a construção acumulada no período 2017-2019,
de elaboração do plano, desenha outro ciclo, em que pesem as contradições presentes nesse
processo, inerentes ao movimento de constituição de políticas públicas e sociais, que é espaço
de disputa de projetos e de concepção do próprio SUS. E, mesmo a EPS com status de política,
com seu plano desenhado, e os gestores relatarem ser necessária e que tem sido executada, a
sua inclusão na agenda do processo de tomada de decisões ocorre muito mais por força do
empenho dos trabalhadores envolvidos e comprometidos com a educação permanente do que
pela participação direta dos gestores. Além disso, a limitada evidência da EPS no cenário do
SUS enfrenta o fato de não haver orçamento específico e as suas ações ficarem sufocadas e/ou
concorrer com outras demandas emergenciais, o que foi visualizado, em especial, nos últimos
dois anos de pandemia. | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | A política de educação permanente em saúde no estado de Mato Grosso sob a ótica dos gestores estaduais no período de 2017 a 2019 | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Educação permanente em saúde | pt_BR |
dc.subject.keyword | Políticas públicas de saúde | pt_BR |
dc.subject.keyword | Sistema Único de Saúde (Brasil) | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | The objective of the research here presented was to analyze the process of implementation of
the Permanent Education in Health policy carried out by the Mato Grosso State Department of
Health, taking as its starting point the process of preparing the Mato Grosso State Plan for
Permanent Education in Health (PEH), from the perspective of the managers in the period from
2017 to 2019. Conceived as a state responsibility since 1988, PEH takes as reference the health
needs of populations, management, social control in health and educational institutions,
assuming in 2004 the status of public policy constituting its legal framework within the SUS.
Qualitative study that followed a script of mixed interviews (structured and semi-structured),
conducted with eleven managers. The empirical research happened in February 2020. This
research project was submitted for review and approval by a Research Ethics Committee and
approved before the data collection stage. For the analysis, we used thematic analysis, which
allowed us to identify, examine, and report patterns, and what is defined as the essence of the
issue. As a result, the managers' perceptions do not homogenize with three conceptions: the
first, consistent with the principles of SUS, demonstrating organic linkage with the policy; the
second as a continuous action that needs to permeate all health actions and, recognizing the
little experience and engagement as a manager; the third distancing; conceives the PEH as a
strategy for developing skills and dexterity to meet the requirements of the world of work in
transformation. PEH is recognized as a powerful strategy to promote changes in the reality of
health, but it does not have a priority status, as the managing bodies depend on the Ministry of
Health to transfer financial resources, and these do not have a specific destination for the HPS
policy, creating constant dilemmas between scarcity and insufficiency of resources, being at
the mercy of the managers on duty.Fifteen years after the implementation of the PEH policy, it
is not outlined as a priority, as a political decision, except when there are articulation and
mobilization of workers and technicians in front of programs and projects. It is concluded that
the debate and the construction accumulated in the period 2017-2019, of elaboration of the plan,
seems to draw another cycle, in which the contradictions present in this process, inherent to the
movement of constitution of public and social policies, which is a space dispute over projects
and the conception of the SUS itself. And, even the PEH being seen as a policy, with its plan
drawn, and the managers reporting that it is necessary and that it has been implemented, its
inclusion in the agenda of the decision-making process, occurs much more due to the
commitment of the workersinvolved with PEH, rather than the direct participation of managers.
In addition, the limited evidence of PEH in the SUS scenario faces the fact that there is no
specific budget and its actions are suffocated and/or compete with other emergency demands,
which was seen in particular in the last two years of the pandemic. | pt_BR |
dc.contributor.email | veradosanjosmt@hotmail.com | pt_BR |
dc.description.unidade | Instituto de Ciências Humanas (ICH) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Serviço Social (ICH SER) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Política Social | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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