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2005_RebecaForattiniAltinoMachadoLemosIgreja.pdf22,45 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorOliveira, Luís Roberto Cardoso de-
dc.contributor.authorIgreja, Rebecca Forattini Altino Machado Lemos-
dc.date.accessioned2022-06-18T17:44:50Z-
dc.date.available2022-06-18T17:44:50Z-
dc.date.issued2022-06-18-
dc.date.submitted2005-06-10-
dc.identifier.citationIGREJA, Rebecca Forattini Altino Machado Lemos. Estado, diferença cultural e políticas multiculturalistas: uma comparação entre Brasil e México. 2005. 371 f. Tese (Doutorado em Antropologia Social) — Universidade de Brasília, Brasília, 2005.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/43931-
dc.descriptionTese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, 2005.pt_BR
dc.description.abstractEsta tese propõe uma reflexão comparativa sobre as políticas públicas multiculturalistas desenvolvidas no Brasil e no México. O objetivo deste trabalho é aportar ao debate sobre a gestão de políticas multiculturalistas, especifícamente no contexto latino-americano, o exemplo de dois programas institucionais apresentados no México e no Brasil: Programa de Atención a la Población Indígena de la Zona Metropolitana de la Ciudad de México do Instituto Nacional Indigenista - México; e o Programa Diversidade na Universidade do Ministério da Educação - Brasil, dirigidos respectivamente à população indígena urbana da Cidade do México e à população negra brasileira sobretudo urbana. A abordagem da problemática do multiculturalismo através da análise desses dois programas permite demonstrar como as políticas multiculturalistas estão sendo incorporadas e construídas em nível nacional pelos respectivos países, e quais são, portanto, suas contradições, impactos e limites. O enfoque dado neste trabalho está sobretudo na discussão do multiculturalismo como possibilidade política, ou seja, na observação de como ocorre sua institucionalização e quais são portanto, as possibilidades e dificuldades que cercam a sua execução. Apesar das grandes diferenças que marcam o contexto indígena mexicano e o contexto negro brasileiro, os Estados mexicano e brasileiro enfrentam as pressões nacionais e internacionais para a elaboração de políticas multiculturalistas, seja na forma das autonomias indígenas no México ou na de ações afirmativas para a população negra no Brasil. Há, no entanto, muitas dificuldades para sua implementação derivadas de uma falta de engajamento efetivo dos govemos ou da complexidade da constituição das identidades indígena e negra na América Latina. Destaco nesta tese as poucas transformações nas condições sociais dos negros e indígenas com a implementação dessas políticas além dos impactos negativos que elas podem ter na constituição das identidades étnicas e na interação dos negros e indígenas com os demais representantes da sociedade da qual fazem parte, demonstrando o reduzido limite de alcance das políticas multiculturalistas nesse contexto. Demonstro na tese, por outro lado, a importância em termos simbólicos da adoção dessas políticas para essas populações. Percebe-se portanto um reflexo positivo dessas políticas na consideração da questão negra e indígena, que ganha maior visibilidade nacional, assim como um impacto positivo na representação dos negros e indígenas que valorizam agora suas identidades, ambos efeitos úteis ao combate à discriminação e ao racismo.pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleEstado, diferença cultural e políticas multiculturalistas : uma comparação entre Brasil e Méxicopt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordMulticulturalismopt_BR
dc.subject.keywordAções afirmativaspt_BR
dc.subject.keywordPolíticas afirmativaspt_BR
dc.subject.keywordÍndios - México - Brasilpt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1This thesis presents a comparative reflection on the multicultural public policies developed in Brazil and in México. The objective of this work is to contribute to the debate on the management of multicultural policies, particularly in the Latin American context, with the example of two institutional programs in México and Brazil: Programa de Atención a la Población Indígena de la Zona Metropolitana de la Ciudad de México (Program to assist the indigenous population of the metropolitan area of México City), launched by the Instituto Nacional Indigenista (Indigenous National Institute), México, aimed at the urban indigenous population in México City; and Diversidade na Universidade (Diversity at the University), program launched by the Brazilian Ministry of Education, aimed at the African Brazilian population, especially the urban population. The approach of the question of multiculturalism through the analysis of both programs enables to show how multicultural policies are incorporated and built at the national levei by each country, as well as demonstrate their contradictions, impacts and limitations. The focus of this work is based on the debate of multiculturalism as a political possibility, that is, on the observation of its institutionalization process and consequently, ofthe possibilities and difficulties that encompass its execution. In spite ofthe great differences existing in the Mexican indigenous context and the African Brazilian context, both México and Brazil must face national and international pressure to elaborate their multicultural policies, either by the Mexican indigenous autonomies or by the affirmative action for the African Brazilian population. Nevertheless, its implementation is very difficult due to the lack of effective commitment on behalf ofthe govemments and to the complexity ofthe constitution of the indigenous and African identities in Latin América. This work emphasizes the little change in the social conditions ofAfrican Brazilian and indigenous populations after the implementation ofthese policies. It also focuses the negative impacts these policies may cause both in the constitution of ethnic identity, and in the integration of African and indigenous people with the other members of their respective societies, which, in its tum, demonstrates the limited scope ofmulticultural policies in that context. In addition, this work shows the symbolic importance of the adoption ofthese policies for the involved populations. As a consequence, there is a positive perception of these policies in the consideration ofthe African and indigenous questions, which gains a better national visibility, as well as a positive influence in the representation of African and indigenous people who now value their identity. Both effects are usefiil in the fight against discrimination and racism.pt_BR
dc.contributor.emailmailto:rebeccaigreja@unb.brpt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Ciências Sociais (ICS)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de Antropologia (ICS DAN)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Antropologia Socialpt_BR
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