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dc.contributor.advisorCruz, Luciana Sabóia Fonseca-
dc.contributor.authorSá, Cecília Gomes de-
dc.date.accessioned2022-05-23T20:46:48Z-
dc.date.available2022-05-23T20:46:48Z-
dc.date.issued2022-05-23-
dc.date.submitted2022-01-25-
dc.identifier.citationSÁ, Cecília Gomes de. O chão como paisagem: um estudo da Plataforma Central de Brasília. 2021. 296 f., il. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/43780-
dc.descriptionTese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Programa de Pós Graduação em Arquitetura e Urbanismo, 2022.pt_BR
dc.description.abstractEssa tese trata do problema da desagregação associada ao urbanismo moderno para se pensar a tensão entre continuidade e fragmentação da área central de Brasília pelo projeto do chão. A paisagem étomada como tanto como arcabouço teórico como modo de investigação dos possíveis aspectos de projeto arquitetônicos e urbanísticos que possibilitariam uma leitura contínua dessa área. Para tanto, toma como estudo de caso e questão alavancadora que a Plataforma Central, localizada no cruzamento dos dois eixos viários que estruturam o desenho da cidade, éo centro irradiante dessa noção de continuidade e que essa qualidade se dápelo desenho do chão. O estudo de caso, portanto, éo chão da Plataforma Central trazendo como ponto de partida dois termos referidos por Lucio Costa em seu Relatório do Plano Piloto (1957) ao se tratar dessa área: as tramas autônomas e o uso livre do chão. Esses termos são engates para expor a problemática da desagregação urbana, no sentido de separar as pessoas umas das outras, associada àproposta de urbanismo moderno em Brasília, sobretudo em relação àseparação entre pedestres e veículos, ao zoneamento urbano e aos vastos espaços abertos.A partir disso, se correlaciona esta ideia de desagregação ao conceito de fragmentação urbana trabalhado por Edward Soja no contexto das cidades contemporâneas e que aponta o processo de individualização das sociedade de forma complexa. Mas também os conceitos de Bernardo Secchi de continuidade e fragmentação, que abordam condições topológicas da relação uno-múltiplo na construção das cidades. Encontram-se nessa associação contatos e formas de avaliar e lidar com o problema na relação da forma física com os aspectos históricos e o desenvolvimento da sociedade no tempo. A paisagem étrazida como o marco teóricoda discussão. Um panorama de seu conceito édisposto desde as origens no início da Idade Moderna atéas teorias contemporâneas que a compreendem como um conceito polissêmico e multidisciplinar, mas que tem em comum uma concepção holística, na qual natureza e cidade são um todo indissociável. Nessa abordagem, o chão ganha destaque como uma infraestrutura espessa e abrangente capaz de conectar os fragmentos no todo. Com base nessas teorias buscou-se aprofundar a conceituação do chão a partir de três possibilidades de leitura: o chão como propriedade, o chão como percurso e o chão como topografia. Nesses três enfoques éfeita uma construção histórica do conceito, notando-se uma passagem de visões mais abstratas, relacionadas ao parcelamento do solo, para um incremento de percepções subjetivas e um olhar fenomenológico para as coisas em si, em um plano mais concreto que se aproxima da leitura da paisagem. Em seguida, adentra-se o estudo de caso em uma análise a partir das três categorias colocadas na parte anterior, fazendo um trajeto metodológico que atravessa tanto as características abstratas (leitura de leis e delimitaçõesdo espaçofísico) quanto as concretas (sensações ematerialidades). Como reflexões finais, observa-se que ao se trazer o chão como elemento centraldo projeto, este componente atravessador e ao mesmo tempo reunidor se mostra capaz de lidar com os fragmentos no todo, possibilitando uma ideia de continuidade. Ao atuarcomo paisagemestabeleceum lugar de importância para o desenho como arranjo das relações de macro e microescalas, de urbanidade eecologia e como orquestrador das distintas camadas de fluxos, apropriações e construçõesno tempo e no espaço.A Plataforma Central de Brasília mostra essa possibilidade.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleO chão como paisagem : um estudo da Plataforma Central de Brasíliapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordTopografiapt_BR
dc.subject.keywordPaisagenspt_BR
dc.subject.keywordArquitetura modernapt_BR
dc.subject.keywordBrasília (DF)pt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1This thesis treats about the problem of disaggregation associated to modern urban planning to think about a tension between continuity and fragmentation in central area of Brasilia, all this passed across the ground design. Landscape is appealed both as a theoretical framework and as way to investigate the possible architectural and urban design aspects that would allow a continuous reading of that area possible. Therefore, it takes as case study and primeval question that Central Platform, located at the intersection ofthe two structuring road axes of the city, is the radiating center of this notion of continuity and that quality is related to ground design. The case study, therefore, is the ground of Central Platform, it starts by two terms referred by Lucio Costa in his Pilot Plan Report (1957) about that area: the autonomous paths and the free use of ground. These terms expose the problem of urban disaggregation, in the sense of separating people from each other, associated with the modern urban planning proposal in Brasilia, especially in relation to separation between pedestrians and vehicles, urban zoning and vast open spaces. From this, the idea of disaggregation is correlated to the urban fragmentation concept, worked by Edward Soja in the context of contemporarycities, which points to society process of individualization in a complex way. But also uses the concepts of continuity and fragmentation worked by Bernardo Secchi, which approaches topological conditions and a relationship of one-multiple in cities construction along time. In this association, contacts and ways of evaluating and dealing with the problem are found in relationship of physical form with historical aspects and the society development in time. The landscape is brought up as a theoretical framework for the discussion. An overview of its concept is provided, from its origins in the early Modern Age to contemporary theories that understand landscape as a polysemic and multidisciplinary concept, that has in common a holistic vision, in which nature and city are an inseparable whole. In this approach, the ground stands out as a thick and widespread infrastructure capable of connecting the fragments together. Bases on these theories, we sought to deepen the concept of ground from three comprehension possibilities: the ground as property, the ground as passage and the ground as topography. In these three approaches, a historical construction of the concept is made, observing a shift from abstract views, related to the subdivision of the land, to an increase in subjective perceptions and a phenomenological interpretation at things themselves, on a more concrete plane closer to the apprehension of landscape. Then we enter the case study and bring an analysis based on the three categories placed in the previous part, following a methodological path that crosses both abstract (laws and spatial limits reading) and concrete characteristics(sensations and materiality). As final reflections, we observe that bringing the ground as a central element of the project, this crossing and at the same time reuniting element is able to deal with the fragments as a whole, enabling an idea of continuity. Ground acting as a landscapeestablishes a place of importance for design as an arrangement of macro and microscale relationships, of urbanity and ecology, and as an orchestrator of the different layers of flows, appropriations and constructions in time and space.pt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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