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Título: O efeito da simulação interprofissional para o desempenho da prática colaborativa de estudantes da saúde : ensaio clínico randomizado
Autor(es): Marion, Alexandra Daniela Costa
Orientador(es): Pinho, Diana Lúcia Moura
Assunto: Educação interprofissional
Equipe interdisciplinar de saúde
Educação baseada em competência
Práticas interdisciplinares
Treinamento por simulação
Data de publicação: 31-Mar-2022
Referência: MARION, Alexandra Daniela Costa. O efeito da simulação interprofissional para o desempenho da prática colaborativa de estudantes da saúde: ensaio clínico randomizado. 2021. 115 f., il. Tese (Doutorado em Ciências e Tecnologias em Saúde) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021.
Resumo: A simulação interprofissional é conhecida por favorecer o desenvolvimento de competências colaborativas e a apreciação do estudante em realizar a atividade. Contudo, poucos estudos foram desenvolvidos que evidenciassem os benefícios da metodologia e nenhum estudo comparou o efeito do uso da simulação de alta fidelidade entre equipes interprofissionais e uniprofissionais. O objetivo do estudo foi analisar o efeito da simulação para o aprendizado de competências interprofissionais entre grupos interprofissional e uniprofissional. Trata-se de um ensaio clínico, randomizado-controlado, paralelo, aberto, com dois braços. Compuseram a amostra 43 estudantes de quatro diferentes cursos da saúde. Foram alocados em dois grupos: o controle, composto por estudantes do mesmo curso, e o intervenção, chamado de interprofissional, composto por estudantes de diferentes cursos. Os critérios de inclusão foram estar matriculado no 5º semestre ou acima de um dos quatro cursos da instituição de ensino superior onde foi realizada a pesquisa. O protocolo de intervenção foi construído com o objetivo de treinar competências colaborativas, respeitando a metodologia de simulação realística. Os estudantes responderam à avaliação Readiness to Interprofessional Learnig Scale(RIPLS) antes e após a intervenção. Os dados foram tabulados e avaliados estatisticamente com o softwareSPSS, versão 23.0. De acordo com o teste denormalidade dos dados, foram escolhidos os testes estatísticos. Os principais foram U de Mann-Whitney e Wilcoxon. Participaram do estudo estudantes dos cursos de Enfermagem (n=15), da Fisioterapia (n=12), da Farmácia (n=08) e da Nutrição (n=08). A maioriaera do sexo feminino e do 8º semestre. Os escores de prontidão para o aprendizado foram altos pré e pós-teste, sem diferenças entre os grupos. O grupo interprofissional apresentou aumento da prontidão para Trabalho em equipe e colaboração (4,86±0,43 p=0,02) e o grupo uniprofissional apresentou aumento para a prontidão de Trabalho em equipe e colaboração (4,86±0,43 p=0,04) e para a Atenção à saúde centrada no paciente (4,8±0,55 p=0,01). Já o grupo interprofissional produziu planos de cuidados significativamente mais completos e diversificados que o grupo uniprofissional, mostrando a simulação interprofissional promove aprendizado de competências colaborativas, e um ambiente de aprendizado enriquecedor. A repetição da simulação interprofissional pode ser uma estratégia para aumentar o vínculo das equipes e melhorar o desempenho do trabalho em equipe. A simulação interprofissional promoveu um maior aprendizado que a uniprofissional, unindo a aprendizagem de aspectos clínicos, profissionais e interprofissionais.Esta metodologia contribui para formação de um profissional capaz de trabalhar em equipe, prestar uma atenção à saúde integrada, centrada no paciente e promover um cuidado mais seguro e com maior qualidade.
Abstract: Interprofessional simulation is known to favor the development of collaborative competencies and the student's appreciationfor carrying out the activity. However, few studies have been developed to show the benefits of the methodology. The aim of the study was to analyze the effect of simulation for the interprofessional and uniprofessional competences learning.This is a randomized, controlled, parallel, open, two-arm clinical trial. The sample comprised 43 students from 4 different health courses. They were allocated in two groups, the control, composed of students from the same course, and the intervention, called interprofessional, composed of students from different courses. The inclusion criteria were to be enrolled in the 5th semester or above in one of the 4 courses at the higher education institution where the research was conducted. The intervention protocol was built with the objective of training collaborative competencies, respecting the realistic simulation methodology. Students answered the Readiness to Interprofessional Learning Scale (RIPLS) before and after intervention. The data were tabulated andevaluated statistically with SPSS software version 23.0. According to the normal characteristic of the data, statistical tests were chosen. The main ones were U of Mann-Whitney and Wilcoxon. This study was approved by the Human Research Ethics Committee. Students from the nursing courses (n = 15), physiotherapy (n = 12), pharmacy (n = 08) and nutrition (n = 08) participated in the study. Most were female and from the 8th semester. Readiness scores to shared learning were high for pre and post-test, with nodifferences between groups. The interprofessional group showed an increase in readiness for teamwork and collaboration (4.86±0.43 p=0.02) and the uniprofessional group showed an increase in readiness for teamwork and collaboration (4.86±0.43 p =0.04) and patient-centeredness health care (4.8±0.55 p=0.01). On the other hand, the interprofessional care plans were significantly more complete and diversified than the uniprofissional care plans, showing that interprofessional simulation promotes collaborative competencies learning, and an enriching learning environment.The repetition of interprofessional simulation can be a strategy to increase team bonding and improve teamwork performance.The interprofessional simulation promoted greater learning in comparation with the uniprofessional, uniting the learning of clinical, professional and interprofessional aspects.This methodology contributes to the students professional development, capable of teamwork, providing integrated, patient-centered health care and promoting safer and higher quality health care.
Unidade Acadêmica: Faculdade UnB Ceilândia (FCE)
Informações adicionais: Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, Programa de Pós-Graduação em Ciências e Tecnologias e Saúde, 2021.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências e Tecnologias em Saúde
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições:Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Agência financiadora: Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP/DF).
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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