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2021_MariaAuristelaBarbosaAlvesdeMiranda.pdf50,5 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorSá, Antônio Villar Marques de-
dc.contributor.authorMiranda, Maria Auristela Barbosa Alves de-
dc.date.accessioned2022-03-18T22:49:33Z-
dc.date.available2022-03-18T22:49:33Z-
dc.date.issued2022-03-18-
dc.date.submitted2021-11-29-
dc.identifier.citationMIRANDA, Maria Auristela Barbosa Alves de. Apropriação de conceitos matemáticos na Educação Infantil à luz da Teoria Histórico-Cultural: entre o falar, o viver e o brincar. 2021. 274 f., il. Tese (Doutorado em Educação) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/43088-
dc.descriptionTese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, 2021.pt_BR
dc.description.abstractDefendemos a tese de que a apropriação de conceitos matemáticos desde as primeiras experiências na escola das infâncias tem por finalidade a promoção do desenvolvimento das funções psicológicas culturais, sobretudo do pensamento, e que essa apropriação se faz por meio das atividades características do período (a brincadeira como principal e outras atividades lúdicas e artísticas como auxiliares). O objetivo geral desta pesquisa consistiu em analisar o processo de apropriação de conceitos matemáticos na Educação Infantil à luz da Teoria Histórico-Cultural, considerando as relações entre o que se fala e o que se vive nos processos de apresentação e apropriação de conceitos matemáticos na Educação Infantil e seus vínculos com a brincadeira. Tendo como embasamento teórico a perspectiva Histórico-Cultural, empregou o método genético-instrumental criado por Vigotski. Utilizou como instrumentos entrevista e dinâmicas conversacionais com uma professora, e dinâmicas conversacionais com as crianças, algumas mediadas por literatura infantil e produção de desenho das crianças, e ainda observação participante. Contou como sujeitos participantes uma professora da rede pública de ensino do Distrito Federal atuante no Segundo Período da Educação Infantil (crianças de 5 anos) e dez crianças de sua turma em um Centro de Educação Infantil (CEI). Como resultados, identificamos que: 1) a professora utiliza como estratégias para apresentar conceitos matemáticos canções, contação de histórias infantis, atividades com material de manipulação, desenhos no quadro branco, jogos e registros em tarefas gráficas. Todavia, não informando que se tratam de conceitos matemáticos, o que gera desconhecimento por parte das crianças acerca dessa área do conhecimento; 2) as crianças, no seu cotidiano na escola das infâncias, mostram indícios de que estão se apropriando de conceitos matemáticos durante o brincar, ao comparar tamanhos, narrar eventos da vida, de filmes ou de livros. Porém, na maioria das vezes ainda indicam quantidades com os dedos, em vez de verbalmente; quanto às grandezas e medidas, ou utilizam as mãos e o corpo para indicar ou empregam expressões como: gigante, bebê (em lugar de grande, maior, pequeno, menor); 3) no que se refere à coerência da ação pedagógica da professora com relação ao Currículo da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, ela busca organizar sua prática de acordo com os campos de experiências e a brincadeira (jogo) como eixo integrador da primeira etapa da Educação Básica, embora brincadeira no sentido geral, não como atividade que guia o desenvolvimento. Concluímos, portanto, acerca das relações entre o que se fala e o que se vive nos processos de apresentação e apropriação de conceitos matemáticos na Educação Infantil e seus vínculos com a brincadeira, que se fala muito a respeito da brincadeira, tanto a professora quanto as crianças, embora seja vivenciada predominantemente como atividade auxiliar: jogos didáticos, modelagem com massa e construção com peças de encaixe, e menos como atividade principal: no faz de conta. Acerca dos conceitos matemáticos, concluímos que se vive muito, inclusive em momentos de jogos e brincadeira, nas conversas livres com pessoas adultas e entre as crianças, mas se fala pouco a respeito, tanto que as crianças participantes da pesquisa informaram não saber o que é matemática e que nunca ouviram falar a respeito.pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleApropriação de conceitos matemáticos na Educação Infantil à luz da Teoria Histórico-Cultural : entre o falar, o viver e o brincarpt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordConceitos matemáticospt_BR
dc.subject.keywordAtividades auxiliarespt_BR
dc.subject.keywordAtividades lúdicaspt_BR
dc.subject.keywordEducação infantilpt_BR
dc.subject.keywordTeoria histórico-culturalpt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1The thesis defended is that the appropriation of mathematical concepts from the first experiences in the childhood school is intended to promote the development of cultural psychological functions, especially of thought, and that this appropriation is done through the characteristic activities of the period (play and artistic activities). The general objective of this research was to analyzes the implications of the strategies used by the teachers to present the mathematical concepts to the children, considering the relationships between what is spoken and what is lived in the processes of presentation and appropriation of mathematical concepts in Early Childhood Education and its links with play. Based on the Cultural-Historical perspective, it is carried out as genetic-instrumental method created by Vygotski, using as tools interview with the teacher, conversational dynamics with the teacher and children, children's drawing production and participant observation. The subjects were a teacher of the public school system of the Distrito Federal, who works in the Second Period of Child Education (five year old children) and ten children from her class at an Early Childhood Education Center (CEI). As a result, we identified that: 1) to present mathematical concepts the teacher uses songs, children's storytelling, activity with manipulation material, drawings on the witheboard, games and recording in graphic tasks as strategies. However, she does not inform that these are mathematical concepts, which generates ignorance on the part of the children about this area of knowledge; 2) children in their daily life at childhood school show signs that they are appropriating mathematical concepts during play, as they compare sizes, narrate life events or movies or books. However, most of the time they still indicate quantities with their fingers, rather than verbally; and use their hands and body to indicate or use expressions such as: giant, baby (instead of big, bigger, small, smaller); 3) Regarding the coherence of the teachers' pedagogical action in relation to the Secretary of Education of the Federal District Curriculum, she seeks to organize their practice according to the fields of experience and play (game) as the integrating axis of the first stage of Basic Education, although play in the general sense, not as an activity that guides development. We conclude, therefore, upon the relations between what is spoken and what is lived in the processes of presentation and appropriation of mathematical concepts in Early Childhood Education and their links to play, that much is said, both by the teacher and the children, about the fun, although it is predominantly experienced as an auxiliary activity: educational games, modeling with dough and construction with fitting pieces, and less as a main activity: into the make-believe. Regarding mathematical concepts, we conclude that one lives a lot, even in moments of games and play, in free conversations with adults and among children, but little is said about it, so much so that the children in the research reported not knowing what Mathematics is and that they have never heard of it.pt_BR
dc.description.abstract2La tesis que se defiende es que la apropiación de conceptos matemáticos desde las primeras experiencias en la escuela infantil tiene como objetivo promover el desarrollo de funciones psicológicas culturales, especialmente del pensamiento, y que esta apropiación se realiza a través de las actividades características de la época (el juego como principal y otras actividades lúdicas y artísticas como auxiliares). El objetivo general de esta investigación fue analizar el proceso de apropiación de conceptos matemáticos en el Jardín de Infantes a la luz de la Teoría Histórico-Cultural, considerando la relación entre lo que se dice y lo que se vive en los procesos de presentación y apropiación de conceptos matemáticos en el Jardín de Infantes y sus vínculos con el juego. Basado en la perspectiva Histórico-Cultural, emplea el método genético- instrumental creado por Vygotsky. Utiliza como instrumentos las entrevistas con el profesor, las dinámicas de conversación con el profesor y con los niños, la producción de dibujos de los niños y la observación participante. Cuenta como sujetos participantes una maestra del sistema público de enseñanza del Distrito Federal, Brasil, actuando en el Segundo Período de la Educación Infantil (niños de 5 años) y diez niños de su clase en un Centro de Educación Infantil (CEI). Como resultados, identificamos que: 1) el profesor utiliza como estrategias para presentar los conceptos matemáticos canciones, cuentos infantiles, actividades con materiales manipulativos, dibujos en la pizarra, juegos y registros en tareas gráficas. Sin embargo, el profesor no informa de que se trata de conceptos matemáticos, lo que genera un desconocimiento por parte de los niños de esta área de conocimiento; 2) los niños, en su vida cotidiana en la escuela infantil, dan muestras de que se apropian de conceptos matemáticos durante el juego, al comparar tamaños, narrar acontecimientos de la vida, películas o libros. Sin embargo, la mayoría de las veces siguen indicando las cantidades con los dedos, en lugar de hacerlo verbalmente; en cuanto a la grandeza y las medidas, o bien utilizan las manos y el cuerpo para indicarlas, o bien utilizan expresiones como gigante, bebé (en lugar de grande, más grande, pequeño, más pequeño); 3) en cuanto a la coherencia de la acción pedagógica de la maestra con respecto al Plan de Estudios de la Secretaría de Educación del Distrito Federal, busca organizar su práctica en función de los campos de experiencia y el juego (play) como eje integrador de la primera etapa de la Educación Básica, aunque el juego en sentido general, no como actividad orientadora del desarrollo. Por lo tanto, concluimos que, en cuanto a la relación entre lo que se dice y lo que se vive en los procesos de presentación y apropiación de los conceptos matemáticos en el Jardín de Infantes y sus vínculos con el juego, tanto la maestra como los niños hablan mucho del juego, aunque éste es vivido predominantemente como una actividad auxiliar: juegos didácticos, modelado con masa y construcción con piezas de montaje, y menos como la actividad principal: la dramatización de orientación social. En cuanto a los conceptos matemáticos, llegamos a la conclusión de que se experimentan mucho, incluso en momentos de juego y lúdicos, en conversaciones libres con adultos y entre niños, pero se habla poco de ellos, hasta el punto de que los niños que participaron en la investigación manifestaron no saber qué son las matemáticas y no haber oído hablar de ellas.pt_BR
dc.description.abstract4La tesi difesa è che l'appropriazione di concetti matematici dalle prime esperienze nella scuola dell'infanzia sia intesa a favorire lo sviluppo delle funzioni psicologiche culturali, soprattutto del pensiero, e che tale appropriazione avvenga attraverso le attività caratteristiche dell'epoca (il gioco come principale e altre attività ludiche e artistiche come ausiliarie). L'obiettivo generale di questa ricerca è stato quello di analizzare il processo di appropriazione dei concetti matematici nella scuola materna alla luce della teoria storico-culturale, considerando la relazione tra ciò che si dice e ciò che si vive nei processi di presentazione e appropriazione dei concetti matematici nella scuola materna e i suoi legami con il gioco. Avendo come base teorica la prospettiva storico-culturale, impiega il metodo genetico-strumentale creato da Vygotsky. Utilizza come strumenti interviste con l’insegnante, dinamiche di conversazione con l’insegnante e con i bambini, produzione di disegni dei bambini e osservazione partecipante. Conta come soggetti partecipanti un’insegnante del sistema educativo pubblico del Distrito Federal, Brasile, che agisce nel Secondo Periodo dell’Educazione Infantile (bambini di 5 anni) e dieci bambini della sua classe in un Centro di Educazione Infantile (CEI). Come risultati, abbiamo identificato che: 1) l’insegnante usa come strategie per presentare i concetti matematici canzoni, storie per bambini, attività con materiali manipolativi, disegni sulla lavagna, giochi e registrazioni in compiti grafici. Tuttavia, l’insegnante non informa che si tratta di concetti matematici, il che genera una mancanza di conoscenza da parte dei bambini su questa area di conoscenza; 2) i bambini, nella loro vita quotidiana nella scuola della prima infanzia, mostrano segni che si stanno appropriando di concetti matematici durante il gioco, confrontando dimensioni, narrando eventi di vita, film o libri. Tuttavia, la maggior parte delle volte indicano ancora le quantità con le dita, invece che verbalmente; per quanto riguarda la grandezza e le misure, o usano le mani e il corpo per indicare o usano espressioni come: gigante, bambino (invece di grande, più grande, piccolo, più piccolo); 3) per quanto riguarda la coerenza dell'azione pedagogica dell’insegnante rispetto al Curriculum della Segreteria di Stato dell’Educazione del Distrito Federal, cerca di organizzare la sua pratica secondo i campi di esperienza e il gioco (play) come asse integratore della prima tappa dell’Educazione di Base, sebbene gioco in senso generale, non come attività che guida lo sviluppo. Pertanto, abbiamo concluso che, per quanto riguarda la relazione tra ciò che si dice e ciò che si vive nei processi di presentazione e appropriazione dei concetti matematici nella scuola materna e i loro legami con il gioco, sia l’insegnante che i bambini parlano molto di gioco, anche se è prevalentemente vissuto come un’attività ausiliaria: giochi didattici, modellazione con pasta e costruzione con pezzi adatti, e meno come attività principale: gioco drammatizzato. Per quanto riguarda i concetti matematici, abbiamo concluso che vengono sperimentati molto, anche nei momenti di gioco e di ricreazione, nelle conversazioni libere con gli adulti e tra i bambini, ma se ne parla poco, tanto che i bambini che hanno partecipato alla ricerca hanno riferito di non sapere cosa sia la matematica e di non averne mai sentito parlare.pt_BR
dc.description.unidadeFaculdade de Educação (FE)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Educaçãopt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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