Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Lucas, Vander Mendes | - |
dc.contributor.author | Carvalho, Carlos Henrique Ribeiro de | - |
dc.date.accessioned | 2021-12-09T03:29:38Z | - |
dc.date.available | 2021-12-09T03:29:38Z | - |
dc.date.issued | 2021-12-08 | - |
dc.date.submitted | 2021-09-17 | - |
dc.identifier.citation | CARVALHO, Carlos Henrique Ribeiro de. Alteração da base de precificação e custeio dos sistemas de transporte público urbano no Brasil. 2021. 373 f. Tese (Doutorado em Economia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2021. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/42569 | - |
dc.description | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Administração, Contabilidade, Economia e Gestão de Políticas Públicas, Departamento de Economia, Brasília, 2021. | pt_BR |
dc.description.abstract | O transporte público urbano no Brasil vem passando por uma crise estrutural nos últimos 30
anos consubstanciada pela perda de atratividade perante as modalidades individuais
motorizadas. Um dos motivos para essa perda de atratividade é a estrutura de custeio e
financiamento, muito focada na arrecadação tarifária, o que tem imprimido aumento de custo
real das tarifas, ao mesmo tempo que o transporte individual vem passando por períodos de
barateamento de custos, fruto de políticas benéficas a esse segmento. O modelo de custeio
exclusivo da tarifa se mostrou muito regressivo, pois recai basicamente sobre os mais pobres,
e também pouco inclusivo, base de arrecadação restrita e injusto socialmente. Na estrutura de
custeio do sistema de mobilidade como um todo não há base de cobrança pigouviana (quem
polui mais, paga mais) e a estrutura de mercado dos sistemas públicos é pouco adequada para
utilização de subsídios cruzados, já que os mais ricos pouco contribuem para o custeio desses
sistemas. É proposto um novo modelo com base em princípios da progressividade, pagamento
pigouviano, ampliação da base arrecadatória e pagamento pelas gratuidades com recursos
extra tarifários. Assim é proposto um leque de possibilidades de fontes alternativas de custeio
que atendem esses princípios. Foi realizada algumas simulações, na qual as fontes variadas
de custeio são consideradas. Como o pagamento pigouviano se torna um elemento central
desse novo modelo, são analisados os impactos sobre os orçamentos das famílias e também
sobre o abatimento das externalidades negativas hoje produzidas pelas famílias. Observou-se
que políticas de redução tarifária do TPU de até 60% pela arrecadação extra tarifária via fontes
selecionadas não abatem completamente os custos das externalidades produzidas pelas
famílias mais ricas, usuárias intensivas de TI.Quando se aplica a tarifa zero, consegue-se
ultrapassar o limite de abatimento total das externalidades produzidas por essas famílias, o que
pode ser pouco eficiente economicamente, apesar da justificativa destacada de equidade
social. Políticas de redução tarifária acabam beneficiando as empresas pela redução do custo
do vale-transporte, o que demanda políticas de contribuição sobre a folha complementar, a
exemplo do modelo francês. Observou-se também que a taxação do TI é importante para o
balanço final das compensações das externalidades, sendo que o foco na propriedade e uso
(IPVA e gasolina) são maneiras mais eficientes de fazer isso, sem prejudicar o desempenho da
indústria automobilística. Vale ressaltar que esse novo modelo impacta mais as famílias ricas,
mas essas não apresentariam impactos sobre a sua mobilidade, já que elas têm capacidade de
absorver esse incremento de custo. A vantagem adicional desse novo modelo de
financiamento é a possibilidade de investir parte dos recursos na melhoria da infraestrutura de
transporte, melhorando as condições de mobilidade de todos sem jogar o ônus sobre os mais
pobres. | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Alteração da base de precificação e custeio dos sistemas de transporte público urbano no Brasil | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Economia urbana | pt_BR |
dc.subject.keyword | Mobilidade urbana | pt_BR |
dc.subject.keyword | Sistemas de transporte público | pt_BR |
dc.subject.keyword | Transporte público - tarifação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Transporte público - financiamento | pt_BR |
dc.subject.keyword | Tarifa zero | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | Urban public transport in Brazil has been going through a structural crisis in the last 30 years,
characterized by the loss of attractiveness in relation to individual motorized modes. One of the
reasons for this is the costing and financing structure, very focused on fare collection, which has
led to an increase in the real cost of tariffs. The exclusive tariff costing model proved to be very
regressive, as it basically falls on the poorest. In the mobility costing structure, there is no
Pigouvian charging base (whoever pollutes more, pays more) and public market is not
suitablefor cross-subsidies structure, since the richest no contribute to the public systems. A
new model is proposed based on the principles of progressivity, Pigouvian payment, expansion
of the collection base and payment for gratuities with extra-tariff resources. Some simulations
were carried out, in which the different costing sources are considered. As the Pigouvian
payment becomes a central element of this new model, the impacts on household budgets and
also on the abatement of negative externalities currently produced by households are analyzed.
It was observed that transit tariff reduction policies of up to 60% do not completely pays the
costs of externalities produced by wealthier families (intensive car users), but when zero tariff is
applied, it is possible to exceed the limit of total externalities produced by these families, which
may be economically inefficient, despite the justification of social equity. Tariff reduction policies
end up benefiting companies by reducing the cost of transportation vouchers, which requires
contribution policies on the complementary payroll, as in the French model. It was also
observed that car and motorcycle taxation is important, with the focus on ownership and use
(IPVA and gasoline) being more efficient ways to do this, without harming the automobile
industry. It is noteworthy that this new model affects more the richest families, but they would
not have impacts on mobility, as they are able to absorb this increase in cost. The advantage of
this new financing model is the possibility of investing part of the resources in the improvement
of the transport infrastructure, improving the mobility conditions of everyone without placing the
burden on the poorest. | pt_BR |
dc.description.unidade | Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Gestão de Políticas Públicas (FACE) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Economia (FACE ECO) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Economia | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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