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2021_KaithydasChagasOliveira.pdf9,03 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorNegri, Camilo-
dc.contributor.authorOliveira, Kaithy das Chagas-
dc.date.accessioned2021-11-04T16:06:41Z-
dc.date.available2021-11-04T16:06:41Z-
dc.date.issued2021-11-04-
dc.date.submitted2021-08-26-
dc.identifier.citationOLIVEIRA, Kaithy das Chagas. Folhas libertárias na América Latina: disputas pelos sentidos políticos das Escolas Populares no início do século XX, na Argentina e no Brasil. 2021. 270 f., il. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/42235-
dc.descriptionTese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Estudos Latino-Americanos, Programa de Pós-Graduação em Estudos Comparados sobre as Américas, 2021.pt_BR
dc.description.abstractA tese teve como objetivo discutir a origem da Escola Popular na América Latina, mediante a análise da história social e política da educação, nas décadas finais do século XIX e décadas iniciais do século XX. Explorou o recurso metodológico da comparação de modo duplo. De um lado, tomando a referência da escala nacional, com a análise dos casos da Argentina e do Brasil. De outro, comparando a forma e o conteúdo de duas proposições de Escolas Populares: a escola consolidada pela hegemonia estatal e a alternativa desenvolvida pelos movimentos operários de orientação anarquista, com as proposições da Escola Popular Racionalista. A pesquisa de cunho bibliográfico e documental se desenvolveu a partir do levantamento das produções acadêmicas relacionadas ao tema nos dois países, contando com a pesquisa de campo na exploração de arquivos e bibliotecas nas cidades de São Paulo, Campinas (SP) e Buenos Aires. Se debruçou no levantamento de jornais, folhetos, revistas e outros materiais disponíveis nos espaços explorados. Foram selecionados os seguintes materiais para leitura e análise: Resoluções construídas nos congressos operários do início do século XX na Argentina, junto à Federación Obrera Regional Argentina (FORA), e no Brasil, junto à Confederação Operária Brasileira (COB). A análise destes documentos identificou os projetos de Escolas Populares que se desdobraram destas organizações. Também foram analisados os impressos produzidos nas décadas iniciais do século XX que tiveram alguma relação com o aparecimento das Escolas Populares Racionalistas nos dois países. Os impressos argentinos analisados foram: La Protesta Humana / La Protesta; Revista Mensual Francisco Ferrer; Revista Mensual La Escuela Popular; e Boletín de la Liga de Educación Racionalista. No caso brasileiro foram analisados os jornais semanais O Amigo do Povo e A Lanterna, além dos folhetos produzidos pelas Escolas Modernas de São Paulo, o Boletim da Escola Moderna e o jornal O Início. A pesquisa evidenciou que os conflitos inerentes aos processos sociais e históricos que fizeram parte da construção da Escola Popular na América Latina foram menorizados ou silenciados nos espaços de sua representação discursiva hegemônica. Problematizando essa perspectiva, foi explorada a aparição das experiências alternativas de Escolas Populares, constituídas a partir dos movimentos operários, em especial as Escolas Racionalistas de proposições anarquistas. Estas foram experiências escolares voltadas à classe trabalhadora e constituídas a partir desta classe, como propostas vinculadas aos projetos revolucionários oriundos dos movimentos operários organizados no início do século XX, na Argentina e no Brasil. A narrativa da sociedade edificada sem conflitos é problematizada por meio da demonstração da presença de outros agentes na disputa pelos sentidos políticos das Escolas Populares, nas primeiras décadas do século XX. A proposição de Escolas Populares libertárias derivou de um posicionamento político, no sentido mais amplo do termo, que confrontava a divisão desigual de poderes, em especial no que tange ao acesso ao conhecimento acadêmico, que se restringia nesse período à classe dominante.pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleFolhas libertárias na América Latina : disputas pelos sentidos políticos das Escolas Populares no início do século XX, na Argentina e no Brasilpt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordEscola Popularpt_BR
dc.subject.keywordMovimento Operáriopt_BR
dc.subject.keywordAnarquismopt_BR
dc.subject.keywordArgentinapt_BR
dc.subject.keywordBrasilpt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1The thesis aimed to discuss the origin of the Escola Popular in Latin America, through the analysis of the social and political history of education in the late decades of the nineteenth century and early decades of the twentieth century. It explored the methodological resource of comparison in a double way. On one hand, taking the reference of the national scale, with the analysis of the cases of Argentina and Brazil. On the other hand, comparing the form and content of two propositions of Popular Schools: the school consolidated by the state hegemony and the alternative developed by the workers' movements of anarchist orientation, with the propositions of the Rationalist Popular School. The bibliographical and documental research was developed from the survey of the academic productions related to the theme in both countries, counting on field research in the exploration of archives and libraries in the cities of São Paulo, Campinas (SP) and Buenos Aires. The survey included newspapers, pamphlets, magazines, and other materials available in the explored spaces. The following materials were selected for reading and analysis: Resolutions constructed in the workers' congresses of the early 20th century in Argentina, at the Federación Obrera Regional Argentina (FORA), and in Brazil, at the Confederação Operaria Brasileira (COB). The analysis of these documents sought to identify the projects of Popular Schools that unfolded from these organizations. We also analyzed the printed materials produced in the initial decades of the 20th century that had some relation with the appearance of the Rationalist Popular Schools in both countries. The Argentinian printed materials analyzed were: La Protesta Humana / La Protesta; Revista Mensual Francisco Ferrer; Revista Mensual La Escuela Popular; and Boletín de la Liga de Educación Racionalista. In the Brazilian case, the weekly newspapers O Amigo do Povo and A Lanterna were analyzed, in addition to the leaflets produced by the Modern Schools of São Paulo, the Boletim da Escola Moderna and the newspaper O Início. The research has shown that the conflicts inherent to the social and historical processes that were part of the construction of the Escola Popular in Latin America were minimized or silenced in the spaces of its hegemonic discursive representation. Problematizing this perspective, it was explored the appearance of alternative experiences of Popular Schools, constituted from the workers' movements, especially the Rationalist Schools of anarchist propositions. These were school experiences directed to the working class and constituted from this class, as proposals linked to the revolutionary projects coming from the workers' movements organized in the beginning of the 20th century, in Argentina and Brazil. The narrative of a society built without conflicts is problematized through the demonstration of the presence of other agents in the dispute for the political meanings of the Popular Schools in the first decades of the twentieth century. The proposition of liberating Popular Schools derived from a political position, in the broadest sense of the term, which confronted the unequal division of powers, especially regarding accesspt_BR
dc.description.abstract2La tesis tiene como objetivo discutir el origen de la Escola Popular en América Latina, a través del análisis de la historia social y política de la educación en las últimas décadas del siglo XIX y las primeras del siglo XX. Exploró el recurso metodológico de la comparación en un doble sentido. Por un lado, tomando la referencia de la escala nacional, con el análisis de los casos de Argentina y Brasil. Por otro, comparando la forma y el contenido de dos propuestas de Escuelas Populares: la escuela consolidada por la hegemonía estatal y la alternativa desarrollada por los movimientos obreros de orientación anarquista, con las propuestas de la Escuela Popular Racionalista. La investigación bibliográfica y documental se desarrolló a partir del relevamiento de las producciones académicas relacionadas con el tema en ambos países, contando con la investigación de campo en la exploración de archivos y bibliotecas en las ciudades de São Paulo, Campinas (SP) y Buenos Aires. Se realizó un estudio de los periódicos, panfletos, revistas y otros materiales disponibles en los espacios explorados. Se seleccionaron los siguientes materiales para su lectura y análisis: Resoluciones construidas en los congresos obreros de principios del siglo XX en Argentina, en la Federación Obrera Regional Argentina (FORA), y en Brasil, en la Confederación Operaria Brasileira (COB). El análisis de estos documentos buscó identificar los proyectos de Escuelas Populares que se desplegaron desde estas organizaciones. También analizamos los materiales impresos producidos en las primeras décadas del siglo XX que tuvieron alguna relación con la aparición de las Escuelas Populares Racionalistas en ambos países. Los impresos argentinos analizados fueron: La Protesta Humana / La Protesta; Revista Mensual Francisco Ferrer; Revista Mensual La Escuela Popular; y Boletín de la Liga de Educación Racionalista. En el caso brasileño, se analizaron los semanarios O Amigo do Povo y A Lanterna, además de los folletos producidos por las Escuelas Modernas de São Paulo, el Boletim da Escola Moderna y el periódico O Início. La investigación ha mostrado que los conflictos inherentes a los procesos sociales e históricos que formaron parte de la construcción de la Escuela Popular en América Latina fueron minimizados o silenciados en los espacios de su representación discursiva hegemónica. Problematizando esta perspectiva, se exploró la aparición de experiencias alternativas de Escuelas Populares, constituidas a partir de los movimientos obreros, especialmente las Escuelas Racionalistas de propuestas anarquistas. Fueron experiencias escolares dirigidas a la clase trabajadora y constituidas desde ésta, como propuestas vinculadas a los proyectos revolucionarios surgidos de los movimientos obreros organizados a principios del siglo XX, en Argentina y en Brasil. La narrativa de una sociedad construida sin conflictos se problematiza a través de la demostración de la presencia de otros agentes en la disputa por los significados políticos de las Escuelas Populares en las primeras décadas del siglo XX. La propuesta de las Escuelas Populares libertarias derivaba de una posición política, en el sentido más amplio del término, que se enfrentaba a la desigual división de poderes, especialmente en lo que se refiere al acceso al conocimiento académico, restringido en esta época a la clase dominante.pt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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