Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Pereira, Rodrigo Albuquerque | - |
dc.contributor.author | Leitão, Alex Bezerra | - |
dc.date.accessioned | 2021-08-25T04:13:10Z | - |
dc.date.available | 2021-08-25T04:13:10Z | - |
dc.date.issued | 2021-08-25 | - |
dc.date.submitted | 2021-05-25 | - |
dc.identifier.citation | LEITÃO, Alex Bezerra. Autismo e metáforas multimodais: um estudo discursivo crítico e sociointeracional. 2021. 313 f., il. Tese (Doutorado em Linguística)—Universidade de Brasília, Brasília, 2021. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/41906 | - |
dc.description | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2021. | pt_BR |
dc.description.abstract | O autismo é uma deficiência e uma condição humana neurodiversa que se caracteriza por
diferenças em demandas sociointeracionais, por hiperfocos e por stims. Ao destoarem da
previsibilidade interacional e sensorial da tipicidade humana, pessoas autistas vêm sendo
silenciadas e excluídas devido a barreiras que limitam ou impedem sua participação na
sociedade e devido ao capacitismo, discriminação que advém da diferenciação, da exclusão ou
da restrição baseada no fato de serem pessoas com deficiência. Tendo em vista essa
invisibilidade, esta tese discute a (co)construção metafórico-multimodal em duas perspectivas: i)
mobilização de dimensões discursivas, por meio de metáforas multimodais, catalizadoras da
análise social, em pontos de intersecção entre autismo, linguagem e sociedade; e ii) eclosão de
metáforas multimodais, que advém da partilha de sentidos, focalizando os modos do olhar, dos
gestos e do toque, no âmbito da educação inclusiva com estudantes atípicos e típicos. Sobre a
primeira perspectiva, amparado por Charteris-Black (2004, 2006), em relação à metáfora
discursiva crítica, por Forceville (1988, 1996, 2009, 2016) e por Sperandio (2015), acerca da
metáfora multimodal, por Thompson (2011 [1990]), no que diz respeito a modos de
operacionalização da ideologia, e por Goffman (1998 [1979]) e por Tannen e Wallat (2002
[1987]), sobre frames e alinhamentos interacionais, problematizamos e analisamos relações
transparentes ou veladas de capacitismo, de poder e de controle. Sobre a segunda perspectiva,
por meio de encaminhamentos teórico-metodológicos interdisciplinares e transdisciplinares entre
a Sociolinguística Interacional e a Análise de Discurso Crítica, discutimos e analisamos
metáforas multimodais que advêm do contato face a face, entre estudantes de espanhol como
língua adicional de uma instituição pública de ensino, em uma aproximação entre a metáfora
discursiva socioculturalmente situada, proposta por Vereza (2010, 2017), a multimodalidade
interacional, orientada por Norris (2004, 2006, 2011 [2009], 2013, 2016, 2019), além de práticas
sociais, em conformidade com Fairclough (2003, 2006). Para tanto, metodologicamente,
adotamos a abordagem qualitativa na modalidade etnográfica, amparando-nos em duas
perspectivas: i) netnográfica, a partir de discussões em um grupo no aplicativo para smartphones
WhatsApp, sobre textos multimodais divulgados em páginas web de revistas, de organizações e
de espaços de pesquisa, todas de domínio público, a respeito do autismo; e ii) microetnográfica,
realizada com estudantes neurodiversos/as e neurotípicos/as de espanhol como língua adicional,
no âmbito da educação inclusiva. Os resultados da pesquisa netnográfica realizada com pessoas
autistas do ativismo neurodiverso apontam o partilhamento de metáforas-multimodais que, por
meio de discussões sobre textos de veículos midiáticos acerca do autismo, contribuem para a
manutenção de estruturas sociais não apenas capacitistas, mas também machistas, racistas e
classistas. Em relação à investigação microetnográfica, os resultados de ações mediadas entre
estudantes autistas e típicos revelam que os modos do olhar, do gesto e do toque, em articulação
com outros modos de expressão da linguagem, constroem sentidos, permitindo-nos romper com
a tríade leitura-fala-escrita no âmbito da educação inclusiva. | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Autismo e metáforas multimodais : um estudo discursivo crítico e sociointeracional | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Autismo | pt_BR |
dc.subject.keyword | Metáforas multimodais | pt_BR |
dc.subject.keyword | Capacitismo | pt_BR |
dc.subject.keyword | Educação inclusiva | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.contributor.advisorco | Ferraz, Janaína de Aquino | - |
dc.description.abstract1 | Autism is a disability and a neurodiverse human condition that is characterized by socio-
interactional demands, by hyperfocuses and stims. Disagreeing with the interactional and the
sensory predictability of human typicality, autistic people have been silenced and excluded due
to barriers that prevent their participation in Society and due to the ableism, discrimination that
arises from differentiation, exclusion or restriction based on the fact that they are people with
disabilities. Because of that invisibility, this dissertation discusses the multimodal-metaphorical
(co)construction in two perspectives: i) mobilization of discursive dimensions, through multimodal
metaphors, that catalyzes social analysis, at points of intersection between autism, language and
society; and ii) emergence of multimodal metaphors that comes from the process of sharing
meanings, focusing on the modes of gaze, gestures and touch, in the scope of the inclusive
education with atypical and typical students. On the first perspective, supported by Charteris-
Black (2004, 2006), in relation to the critical discursive metaphor, by Forceville (1988, 1996, 2009,
2016) and by Sperandio (2015), about the multimodal metaphor, by Thompson (2011 [1990]),
regarding to ways of operationalizing ideology, and by Goffman (1998 [1979]) and by Tannen and
Wallat (2002 [1987]), on frames and interactional alignments, we problematize and analyze clear
or veiled relationships of ableism, power and control. On the second perspective, through
interdisciplinary and transdisciplinary theoretical-methodological approaches between
Interactional Sociolinguistics and Critical Discourse Analysis, we discuss and analyze multimodal
metaphors that come from face-to-face contact between students of Spanish as an additional
language of a public institution education, in an approximation between the situated sociocultural
discursive metaphor, proposed by Vereza (2010, 2017), the interactional multimodality, guided
by Norris (2004, 2006, 2011 [2009], 2013, 2016, 2019), in addition to social practices, according
to Fairclough (2003, 2006). Therefore, methodologically, we adopte the qualitative approach in
an ethnographic modality, supporting us in two perspectives: i) netnographic, discussing in a
group of a cross-platform for smartphones WhatsApp, about multimodal texts published on
magazine web pages, organizations and research spaces, all in a public domain, about autism;
and ii) microetnographic, carried out with neurodiverse and neurotypical students of Spanish as
an additional language, in the scope of inclusive education. The results of the netnographic
research carried out with autistic people of the neurodiverse activism point to the sharing of
multimodal metaphors that, through discussions on media texts about autism, contribute to the
maintenance of social structures that are not only ableist, but also sexist, racist and classists. In
relation to the microetnographic research, the results of mediated actions between autistic and
typical students reveal that the modes of gaze, gesture and touch, in articulation with other modes,
build meanings, allowing us to break with the read-speech-writing triad in the scope of the
inclusive education. | pt_BR |
dc.contributor.email | alexb.leitao@gmail.com | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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