http://repositorio.unb.br/handle/10482/41838
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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ARTIGO_ProducaoSocialTecnologia.pdf | 347,17 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Produção social da tecnologia, desigualdade e a nova sociologiada tecnologia |
Autor(es): | Neder, Ricardo Toledo |
Assunto: | Ciência Tecnologia Sociedade Brasil América Latina |
Data de publicação: | 2017 |
Editora: | Observatório do Movimento pela Tecnologia Social na América Latina |
Referência: | NEDER, Ricardo Toledo. Produção social da tecnologia, desigualdade e a nova sociologia da tecnologia. Ciência & Tecnologia Social, v. 3, n. 1, p. 1-32, 2017. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/cts/issue/view/1018/303. Acesso em: 23 ago. 2021. |
Resumo: | Dentre os determinantes que levam a situações estruturais de desigualdade na reprodução de classes e na estratificação social da sociedade brasileira, está o modo como a tecnologia exige operadores tecnológicos cujas identidades, contextos socioeconômicos e conjuntos de interesses reproduzem decisões que impõem processos retroalimentadores das assimetrias sociais preexistentes. Neste artigo consideramos que tal perspectiva tem assumido a centralidade na nova sociologia da tecnologia no Brasil. Sua constituição como subdisciplina da Sociologia tem se beneficiado de quatro fontes: a sociologia do conhecimento científico, os estudos ciência, tecnologia, sociedade (ou ECTS, interdisciplinar), o pensamento latinoamericano de ciência, tecnologia, sociedade (PLACTS, multidisciplinar), e a sociologia do trabalho. São abordadas estas fontes, desafios epistemológicos, e entre eles, como explicar por que a maioria dos usuários dos dispositivos técnicos no dia a dia alimenta a crença na neutralidade virtual da tecnologia? O poder de agência da tecnologia baseada na coerção geral, vigilância e controle à distância exige uma teoria social sobre a ação técnica? Como assume a NST a importância dos protagonistas e movimentos sociais de resistência, insurgência e rebelião cognitiva, para democratizar o domínio dos códigos técnicos fechados dos operadores tecnológicos? Como a NST pode contribuir para entendermos as experiências de políticas cognitivas libertárias via-à-vis à tecnologia convencional? São referenciadas correntes e autores precursores da NST, com destaque para a obra do socioeconomista e engenheiro de formação, Renato Dagnino que elaborou no Brasil e com autores argentinos e outro/as latinoamericano/as, uma teoria social-construtivista da Adequação Sociotécnica (AST). |
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