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2021_TiagoMendesFilgueiras.pdf3,08 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorAndrade, Miguel Gally de-
dc.contributor.authorFilgueiras, Tiago Mendes-
dc.date.accessioned2021-07-06T00:19:31Z-
dc.date.available2021-07-06T00:19:31Z-
dc.date.issued2021-06-05-
dc.date.submitted2021-03-31-
dc.identifier.citationFILGUEIRAS, Tiago Mendes. Muro: filosofia, espaço e arte pública. 2021.176 f., il. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo)—Universidade de Brasília, Brasília, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/41336-
dc.descriptionTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Programa de Pós Graduação em Arquitetura e Urbanismo, 2021.pt_BR
dc.description.abstractEsta tese tem por objetivo analisar o muro construído no ambiente urbano, em especial o brasileiro, desde meados do Século XX, quando se percebe um aumento significativo de sua presença na paisagem. Partindo do problema da proliferação dos muros (HAESBAERT, 2014), propomos uma análise de cunho filosófico e ético envolvendo a noção de limite em que duas questões são colocadas: O que viria a ser um muro? Construir um muro na atualidade constituiria um problema do ponto de vista ético? As análises que decorrem desses questionamentos gerais são estruturadas, grosso modo, em quatro abordagens. A primeira se desenvolve baseada no ponto de vista da constituição imunológica de um sistema orgânico que serve de base para analisar a relação entre o próprio e o estranho em uma realidade marcada pelo excesso de positividade (HAN, 2015). A segunda abordagem analisa o papel dos limites na constituição de uma democracia em que a pluralidade de discursos é desejada em contraposição a uma democracia liberal, caracterizada por um pensamento hegemônico (MOUFFE, 2005a). A terceira abordagem investiga a conformação dos domínios público e privado, ao longo do tempo, que coexistem na medida em que se tem clareza de seus limites, isto é, que os muros conceituais que os definem se mantenham claros (ARENDT, 2018). E a quarta abordagem analisa o papel da arte pública no processo de tornar visíveis os muros materiais presentes na paisagem urbana para, com isso, instaurar um debate público sobre os limites enquanto conformadores da sociedade (HEIN, 2018). Em suma, tendo o muro como objeto de estudo, este trabalho busca refletir sobre a importância dos limites para o ser humano em seu aspecto relacional. Ao longo do texto, mostraremos que o outro pode vir a ser entendido como o estranho, o diferente, o inimigo e/ou o adversário. Tais reflexões reverberam invariavelmente na experiência coletiva do espaço público que é ameaçada pela proliferação dos muros e que tem a arte como alternativa para combater esse problema.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleMuro : filosofia, espaço e arte públicapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordMurospt_BR
dc.subject.keywordFilosofiapt_BR
dc.subject.keywordEspaços urbanospt_BR
dc.subject.keywordArte públicapt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1This work analyzes the wall as it is built in the urban environment, especially in Brazil, since the middle of the 20th century, when a significant increase in the number of walls is noticed. Base on this problem (HAESBAERT, 2014) we wonder, from the philosophical and ethical point of view: what would be a wall? Would the building of a wall, nowadays, ethically speaking, be a problem? The analyzes that result from these general questions are structured in four approaches. The first one is based on the point of view of the immunological constitution of an organic system which serves as a basis for the analyzes of the relationship between the self and the stranger in a reality marked by excessive positivity (HAN, 2015). The second approach examines the role of limits in the constitution of a democracy in which the plurality of discourses is desired, as opposed to a liberal democracy, characterized by hegemonic thinking (MOUFFE, 2005a). The third approach investigates the conformation of the public and private domains, over time, which coexist as long as their limits are clear, i.e., that the conceptual walls which define them remain clear (ARENDT, 2018). And the fourth approach analyzes the role of public art in the process of making visible the material walls present in the urban landscape and, with this, establishing a public debate about the limits as shapers of society (HEIN, 2018). In short, with the wall as the object of study, this work seeks to reflect on the importance of limits for human beings in their relational aspect. Throughout the text, we will show that the other can come to be understood as the stranger, the different, the enemy and /or the opponent. Such reflections invariably reverberate in the collective experience of public space, which is threatened by the proliferation of walls and which has art as an alternative to combat this problem.pt_BR
dc.contributor.emailtiagomendes.arquitetura@hotmail.compt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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