Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Celes, Luiz Augusto Monnerat | - |
dc.contributor.author | Demes, Jacqueline Reis | - |
dc.date.accessioned | 2021-06-21T23:08:50Z | - |
dc.date.available | 2021-06-21T23:08:50Z | - |
dc.date.issued | 2021-06-21 | - |
dc.date.submitted | 2021-02-26 | - |
dc.identifier.citation | DEMES, Jacqueline Reis. Ato delituoso e o fazer clínico: reflexões sobre sujeito, crime e a medida de segurança sob o olhar da Psicanálise. 2021. 123 f., il. Dissertação (Mestrado em Psicologia Clinica e Cultura)—Universidade de Brasília, Brasília, 2021. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/41221 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2021. | pt_BR |
dc.description.abstract | A proposta desta dissertação é analisar as medidas de segurança,
quem são os sujeitos que se submetem a elas por decisão judicial e
os percalços de um trabalho (clínico?) dentro de um Tribunal. O
estudo decorreu da minha prática institucional no
acompanhamento psicossocial judiciário das pessoas em medida de
segurança no Distrito Federal. Trata-se de um estudo de caso e
atendeu a todos os requisitos éticos para a pesquisa com humanos.
A pandemia de covid-19 impôs restrições ao escopo inicial da
pesquisa. As reflexões retomam tensionamentos históricos e ainda
vigentes entre o direito, a psiquiatria e a psicologia, mormente, no
que se refere a uma atuação frente à violência, à criminalidade, à
loucura, ao sujeito (louco -infrator) e ao “seu cuidado”. Não raro, a
potente associação erigida entre os saberes na execução penal
tenta elucidar a pessoa sob a rubrica de um diagnóstico e o perigo
inerente a ele. Pelo que são, ou seja, essencialmente loucos e
criminosos, estão suscetíveis a atos insanos e agressivos.
Predominantemente preconceituosas e parciais, tais imagens
encapsulam o sujeito no imaginário gerado ora pelo ato (crime), ora
pela explicação diagnóstica associada (deficiência mental). É neste
contexto que se propõe a entrada da psicanálise como dispositivo
crítico da cultura e dos saberes, a partir do seu modo próprio de
compreender o psiquismo. A noção de sujeito do inconsciente é
recuperada no seu potencial subversivo originário e na abordagem
necessariamente ampla, singular e polissêmica da subjetividade. A
partir de uma escuta clínica, o setor psicossocial judiciário esforça-
se, dentro dos seus limites e das suas responsabilidades, em
penetrar e se estabelecer nesse campo de forças, fazendo-se
audível. Seu método: localizar brechas e realizar furos nos muros
interpretativos edificados pelas lógicas deterministas vigentes
dentro do âmbito judicial. Seu desafio: como dispositivo do
contexto, dar lugar à fala desses sujeitos para, a partir daí, ampliar
as possibilidades de resposta judicial, oferecer condições de
cumprimento da sentença e, ao mesmo tempo, garantir direitos e
inserção social. | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Ato delituoso e o fazer clínico : reflexões sobre sujeito, crime e a medida de segurança sob o olhar da Psicanálise | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Direito penal | pt_BR |
dc.subject.keyword | Psicanálise | pt_BR |
dc.subject.keyword | Louco-infrator | pt_BR |
dc.subject.keyword | Trabalho psicossocial | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | The aim of this dissertation is to analyze the security measures; who
are those submitted to them after a judicial decision and what are
the obstacles of a (clinical?) work inside a Court of Justice. This
research was the result of my institutional practice working in the
psychosocial follow-up of those under security measures in the
Federal District. A case study, that attended all ethical requirements
for human, is discussed. The Covid-19 pandemic imposed
restrictions in the initial aim of this research. The speculations
recapture historical tensions which are still present, among law,
psychiatry, and psychology, especially regarding to how we should
proceed against violence, criminality, madness, (mad offender)
subjects and “his/her care”. It is common that the powerful
association among those knowledges in criminal execution tries to
unveil those people under the rubric of a diagnosis and the danger
inherent to it. They are likely to practice insane and aggressive acts
for what they are, essentially criminal and crazy. Those images,
prevailing prejudicial and partial, encapsulate the person either in
the criminal act (crime) or in the diagnostic explanation (mental
illness) imaginary associated to them. In this scenery, we propose
the use of psychoanalysis based on its own way of understanding
the psyche, as a critical device of culture and knowledge. The idea
of the subject of the unconscious is restored in its original and
subversive potential and in its large, singular and polysemic
approach to subjectivity. The psychosocial judicial sector, from a
clinical listening, makes an effort, within its limits and
responsibilities, to penetrate and settle under those strain, trying to
be heard. Our method: look for gaps and build up holes on
interpretative walls built by a deterministic logic of the justice
sphere. Our challenge: as a present device, qualify those speeches
and, from there, enlarge the possibilities of a judicial answer, offer
conditions to fulfill the sentence and, at the same time, ensure
social insertion. | pt_BR |
dc.contributor.email | demes78@gmail.com | pt_BR |
dc.description.unidade | Instituto de Psicologia (IP) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Psicologia Clínica (IP PCL) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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