Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Almeida, João Ricardo Moreira de | - |
dc.contributor.author | Soares, Carlos Emanoel Vieira Flores | - |
dc.date.accessioned | 2021-03-29T15:32:06Z | - |
dc.date.available | 2021-03-29T15:32:06Z | - |
dc.date.issued | 2021-03-29 | - |
dc.date.submitted | 2020-10-29 | - |
dc.identifier.citation | SOARES, Carlos Emanoel Vieira Flores. Caracterização fisiológica e comparação de leveduras Saccharomyces e não-Saccharomyces na presença de diferentes inibidores presentes no hidrolisado lignocelulósico. 2020. xv, 82 f., il. Tese (Doutorado em Tecnologias Química e Biológica)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/40385 | - |
dc.description | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Química, Programa de Pós-Graduação em Tecnologias Química e Biológica, 2020. | pt_BR |
dc.description.abstract | Várias espécies de leveduras tem sido avaliadas para a produção de combustíveis e produtos
químicos a partir de açúcares presentes na biomassa lignocelulósica. O hidrolisado
lignocelulósico contém açúcares e também compostos que inibem o metabolismo microbiano,
como ácidos orgânicos, furaldeídos e compostos fenólicos. Compreender a resposta de
leveduras a esses compostos inibitórios é importante para o desenvolvimento de bioprocessos.
Nesse contexto, o objetivo geral desse trabalho foi identificar novas linhagens de leveduras
capazes de metabolizar xilose e caracterizar a resposta fisiológica de diferentes espécies em
termos de tolerância a inibidores presentes em hidrolisados lignocelulósicos. Inicialmente, as
linhagens de leveduras JA1 e JA9, previamente isoladas de madeira em decomposição, foram
identificadas pela análise de dados de sequência de DNA das regiões D1/D2 e região ITS 5.8S.
Em seguida, o potencial de assimilação de xilose e produção de xilitol dessas linhagens foi
avaliado em meio contendo xilose, mistura de xilose-glicose e em hidrolisado lignocelulósico. As
linhagens foram identificadas como Spathaspora sp. JA1 e Meyerozyma caribbica JA9, e ambas
se destacaram pela capacidade de produção de xilitol em meio sintético e em hidrolisado de
biomassa de cana de açúcar. De fato, Spathaspora sp. JA1 produziu 22,62 g/L de xilitol, com
rendimento de 0,58 g/g em hidrolisado. Em um segundo momento, a tolerância e a resposta
fisiológica de 7 leveduras industriais de Saccharomyces cerevisiae e 7 leveduras não-
Saccharomyces em relação a inibidores selecionados de hidrolisados lignocelulósicos foram
avaliadas. Comparou-se o perfil de crescimento das 14 leveduras na presença de três
concentrações diferentes de furaldeídos (furfural e 5-hidroximetil-furfural - HMF), ácidos
orgânicos (ácido acético e ácido fórmico) e compostos fenólicos (vanilina, seringaldeido, ácidos
ferúlico e ácido cumárico). Baseado no perfil de crescimento das leveduras, 7 delas foram
selecionadas para análise do perfil fermentativo na presença de ácido acético, HMF e vanilina,
os compostos inibidores mais tóxicos nas condições testadas. Candida tropicalis JA2,
Meyerozyma caribbica JA9, Wickerhamomyces anomalus 740, S. cerevisiae JP1, B1.1 e G06
foram selecionadas porque se mostraram mais tolerantes aos compostos testados, enquanto
Spathaspora sp. JA1 foi selecionada por seu bom desempenho no consumo de xilose e produção
de xilitol. Os resultados obtidos mostraram uma resposta dose-dependente das leveduras em
relação aos oito inibidores avaliados. Entre as leveduras comparadas, as linhagens de S.
cerevisiae apresentaram maior tolerância aos compostos fenólicos e furaldeídos, 3 delas com
maior tolerância que as demais. Com relação às leveduras não-Saccharomyces, C. tropicalis
JA2 e W. anomalus 740 apareceram como as mais tolerantes, enquanto as cepas de
Spathaspora foram as mais sensíveis aos diferentes inibidores. Esses resultados demonstram a
importância da caracterização fisiológica de diferentes linhagens e espécies de leveduras
Saccharomyces e não-Saccharomyces. | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Caracterização fisiológica e comparação de leveduras Saccharomyces e não-Saccharomyces na presença de diferentes inibidores presentes no hidrolisado lignocelulósico | pt_BR |
dc.title.alternative | Physiological characterization and comparison of Saccharomyces and non-Saccharomyces yeasts in the presence of different inhibitors present in the lignocellulosic hydrolysate | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Hidrolisado | pt_BR |
dc.subject.keyword | Inibidores | pt_BR |
dc.subject.keyword | Não-Saccharomyces | pt_BR |
dc.subject.keyword | Saccharomyces | pt_BR |
dc.description.abstract1 | Several yeast species were evaluated for the production of fuels and chemicals from sugars
present in lignocellulosic biomass. The lignocellulosic hydrolysate also contains compounds that
inhibit microbial metabolism, such as organic acids, furaldehydes and phenolic compounds.
Understanding the response of yeasts to these inhibitory compounds is important for the
development of different bioprocesses. The general objective of this work was to identify new
yeast strains capable of metabolizing xylose and to characterize the physiological response of
different species in terms of tolerance to inhibitors present in lignocellulosic hydrolysates. Initially,
the yeast strains JA1 and JA9, previously isolated from decomposing wood, were identified by
analyzing DNA sequence data from D1/D2 regions and ITS 5.8S region. Then, the potential for
assimilation of xylose and production of xylitol from these strains was evaluated in a medium
containing xylose, a mixture of xylose-glucose and in lignocellulosic hydrolysate. The strains were
identified as Spathaspora sp. JA1 and Meyerozyma caribbica JA9, and both stood out for their
capacity to produce xylitol in synthetic medium and in sugarcane biomass hydrolysate. In fact,
Spathaspora sp. JA1 produced 22.62 g/L of xylitol, with yield of 0.58 g/g in hydrolysate. In a
second step, the tolerance and physiological response of 7 industrial yeasts of Saccharomyces
cerevisiae and 7 non-Saccharomyces yeasts in relation to selected inhibitors of lignocellulosic
hydrolysates were evaluated. The growth profile of the 14 yeasts was compared in the presence
of three different concentrations of furaldehydes (furfural and 5-hydroxymethyl-furfural - HMF),
organic acids (acetic acid and formic acid) and phenolic compounds (vanillin, syringaldehyde,
ferulic acids and coumaric acid). Based on the yeast growth profile, 7 yeasts were selected for
analysis of the fermentative profile in the presence of acetic acid, HMF and vanillin, the most toxic
inhibitory compounds under the conditions tested. Candida tropicalis JA2, M. caribbica JA9,
Wickerhamomyces anomalus 740, S. cerevisiae JP1, B1.1 and G06 were selected because they
were more tolerant to the compounds tested, while Spathaspora sp. JA1 was selected for its good
performance in the consumption of xylose. The results obtained showed a dose-dependent
response of yeasts in relation to the eight inhibitors evaluated. Among the yeasts compared, the
strains of S. cerevisiae showed greater tolerance to phenolic and furaldehydes compounds, 3 of
them with greater tolerance than the others. Regarding non-Saccharomyces yeasts, C. tropicalis
JA2 and W. anomalus 740 appeared as the most tolerant, while the strains of Spathaspora were
the most sensitive to different inhibitors. These results demonstrate the importance of the
physiological characterization of different Saccharomyces and non-Saccharomyces yeasts and
species. | pt_BR |
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