http://repositorio.unb.br/handle/10482/40359
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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2020_WagnerDinizdePaula.pdf | 4,97 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Avaliação do papel da imagem por ressonância magnética na investigação de marcadores prognósticos não-invasivos em doenças intersticiais pulmonares |
Autor(es): | Paula, Wagner Diniz de |
E-mail do autor: | wdpaula@unb.br |
Orientador(es): | Silva, César Augusto Melo e |
Coorientador(es): | Rodrigues, Marcelo Palmeira |
Assunto: | Pulmão - doenças Ressonância magnética Doenças reumáticas autoimunes Sistema musculoesquelético |
Data de publicação: | 28-Mar-2021 |
Data de defesa: | 4-Dez-2020 |
Referência: | PAULA, Wagner Diniz de. Avaliação do papel da imagem por ressonância magnética na investigação de marcadores prognósticos não-invasivos em doenças intersticiais pulmonares. 2020. 80 f., il. Tese (Doutorado em Ciências Médicas)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020. |
Resumo: | Introdução: técnicas de imagem por ressonância magnética (IRM) podem ser usadas na investigação de aspectos variados das pneumopatias intersticiais, incluindo desde o comprometimento pulmonar propriamente dito até a disfunção muscular periférica que pode acompanhar pneumopatias crônicas. Relativamente às alterações pulmonares, opacidades em vidro fosco são um achado comum, porém inespecífico, cujo substrato patológico frequentemente inclui inflamação ou fibrose, processos com implicações prognósticas e terapêuticas díspares. Distinguir estes dois processos não-invasivamente pode ser útil no manejo clínico dos pacientes. No âmbito das anormalidades musculares, um aspecto relevante é a falta de resposta expressiva ou duradoura à reabilitação física em pacientes com fibrose pulmonar idiopática (FPI). Objetivos: investigar achados de IRM potencialmente preditivos de resposta terapêutica em pneumopatias intersticiais manifestas com vidro fosco dominante; analisar características de IRM da musculatura quadricipital em pacientes com FPI. Métodos: quinze participantes referidos para tratamento com corticosteroide e/ou imunossupressor, com vidro fosco dominante, submetidos a IRM pulmonar. Correspondência SSFSE/PROPELLER T2 (match/mismatch), intensidade de sinal relativa em T2 e realce relativo das lesões pulmonares foram comparados com a resposta terapêutica, definida como ganho >10% na CVF em 10 semanas (desfecho simples). Treze pacientes com FPI, submetidos a testes de função pulmonar, teste de caminhada de 6 minutos, mensuração da força quadricipital e IRM da coxa em repouso (relaxações T2 e T2*, áreas de seção transversa e a fração de gordura), em comparação com indivíduos saudáveis sedentários. Resultados: quanto ao desfecho simples, T2 match/mismatch discriminou respondedores de não-respondedores em 12/15 (80%) participantes para os leitores 1 e 2 (P = 0,026) e em 13/15 (87%) para o leitor 3 (P = 0,011), com concordância de 87% entre os leitores 1 e 2 (κ = 0,732) e de 93% entre os leitores 1/2 e 3 (κ = 0,865). O T2* do músculo reto femoral foi mais curto no grupo de FPI (P = 0,027), sem diferença intergrupal em T2 (P = 0,055), fração de gordura (P = 0,901) ou áreas de seção transversa (Pquadríceps= 0,790; Preto femoral= 0,816). Conclusões: T2 match/mismatch foi preditivo do status de resposta terapêutica em pacientes com opacidades em vidro fosco dominantes. Nossos resultados iniciais sugerem que, ao lado de atrofia por desuso, outros fatores, como hipóxia (mas não inflamação), possam contribuir para a disfunção muscular na FPI, dado que pode impactar as estratégias de reabilitação para FPI e merece investigação adicional. |
Abstract: | Background: MR imaging techniques may be employed to investigate a myriad of interstitial lung disease (ILD)-related features, ranging from pulmonary abnormalities proper to skeletal muscle dysfunction that may accompany chronic lung diseases. Regarding pulmonary imaging changes, ground glass opacities (GGO) are a frequent albeit nonspecific finding, whose underlying pathology often includes inflammation or fibrosis, elements with disparate prognostic and treatment outcomes. Noninvasive distinction between these elements may be invaluable for patient management. Concerning skeletal muscle abnormalities, a relevant aspect is that idiopathic pulmonary fibrosis (IPF) patients, unlike individuals with other lung diseases, show only modest or short-lived improvement in response to pulmonary rehabilitation. Objectives: to assess the ability of lung MRI to predict treatment response in GGO-dominant ILD; to investigate quadriceps muscle MRI features in patients with IPF. Methods: fifteen participants with GGO-dominant ILD, referred to a new treatment regimen with a systemic glucocorticoid and/or an immunosuppressant, underwent 1.5 T lung MRI. SSFSE/PROPELLER T2 match/mismatch sign, relative signal intensity on T2-weighted images (SIT2) and relative enhancement of lung lesions were compared to functional response, defined as a > 10% increase in FVC in 10 weeks (single-variable endpoint). Thirteen IPF patients underwent pulmonary function tests, 6-minute walk test, quadriceps femoris muscle strength measurement and thigh MRI (muscle cross-sectional areas, T2 and T2* relaxometry, and fat fraction), in comparison to healthy sedentary volunteers. Results: SSFSE/PROPELLER T2 match/mismatch was able to discriminate responders from nonresponders for the single-variable endpoint in 12/15 (80%) participants (P = 0.026) for readers 1 and 2, and in 13/15 (87%) participants (P = 0.011) for reader 3, interrater agreement of 87% between readers 1 and 2 (κ = 0.732) and 93% between readers 1/2 and 3 (κ = 0.865). Rectus femoris muscle T2* measurements were shorter in IPF patients (P = 0.027). No significant intergroup difference was found regarding rectus femoris fat fraction (P = 0.901) or T2 (P = 0.055), or muscle cross-sectional areas (Pquadriceps= 0.790, Prectus femoris = 0.816). Conclusions: SSFSE/PROPELLER T2 match/mismatch was predictive of treatment response status in this group of ILD patients. Our initial findings suggest that, besides disuse atrophy, other factors such as hypoxia (but not inflammation) may play a role in the peripheral muscle dysfunction observed in IPF patients. This might impact rehabilitation strategies for IPF patients and warrants further investigation. |
Unidade Acadêmica: | Faculdade de Medicina (FM) |
Informações adicionais: | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2020. |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas |
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