Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Nogueira, Mônica Celeida Rabelo | - |
dc.contributor.author | Ferreira, Tiago Alves | - |
dc.date.accessioned | 2021-03-23T17:40:03Z | - |
dc.date.available | 2021-03-23T17:40:03Z | - |
dc.date.issued | 2021-03-23 | - |
dc.date.submitted | 2020-04-30 | - |
dc.identifier.citation | FERREIRA, Tiago Alves. Nzo ia Nkis: uma análise experiencial do protagonismo negro na fundação de um terreiro de Candomblé Angola. 2020. 67 f., il. Dissertação (Mestrado Profissional em Sustentabilidade junto a Povos e Territórios Tradicionais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/40288 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Centro de Desenvolvimento Sustentável, Mestrado Profissional em Sustentabilidade junto a Povos e Territórios Tradicionais, 2019. | pt_BR |
dc.description.abstract | O ato de contar histórias, assim como todo ato linguístico, produz valores simbólicos e efeitos propositivos pelos quais se operam o comportamento e as crenças dos interlocutores. Mesmo diante das investidas coloniais em silenciar o protagonismo negro das histórias sobre o nosso povo, nunca nos faltaram essas narrativas. Estas narrativas sempre estiveram presentes na própria experiência negra de existir em luta por dignidade como sujeitos e sujeitas, na oralidade presente como maior instrumento de apresentação e construção do conhecimento nos terreiros de matrizes africanas, nos quilombos e nas mais variadas expressões de resistência vivenciadas pelas pessoas negras, numa sociedade calcada no racismo. Apropriar-se de linguagem que evidencie o protagonismo negro em nossas narrativas e encontrar propostas que torne possível tratar dos atravessamentos causados pelo colonialismo e escravização do nosso povo, embora haja seus desafios é uma escolha que se expressa como ato político de resistência. Construo o pensamento que resulta neste ensaio partindo de uma análise histórico-crítica experiencial da minha condição de negro brasileiro. Trago acontecimentos relevantes que fizeram parte de minha formação como sujeito, envolvendo os aspectos de uma criação cristã para negação da negritude, os processos de luta para libertação das amarras do racismo, o movimento de retorno ao berço ancestral e o reconhecimento de uma identidade negra que se coletiviza na fundação de uma Nzo ia Nkisi ou Terreiro de Candomblé Angola. Numa perspectiva colaborativa sobre as narrativas que se tecem em torno, e não sobre o candomblé, pretendo partilhar como a minha trajetória e de meus ancestrais protagonizam a fundação de terreiro numa expressão de resistência às tentativas coloniais de supremacia e de silenciamento de nossas experiências. | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Nzo ia Nkis : uma análise experiencial do protagonismo negro na fundação de um terreiro de Candomblé Angola | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Candomblé | pt_BR |
dc.subject.keyword | Protagonismo negro | pt_BR |
dc.subject.keyword | Terreiros | pt_BR |
dc.subject.keyword | Racismo religioso | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições:Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | Storytelling, like every linguistic act, produces symbolic values and propositional
effects by which the behavior and beliefs of the interlocutors operate. Even in the
face of colonial advances in silencing the black protagonism of stories about our
people, we have never lacked these narratives. These narratives have always
been present in the very black experience of existing in the struggle for dignity as
individuals, in the present orality as the greatest instrument of presentation and
construction of knowledge in African-based terreiros, quilombos and in the most
varied expressions of resistance experienced by black people in a society
structured by racism. Take ownership of language that highlights the black
protagonism in our narratives and find proposals that make it possible to deal with
the crossings caused by colonialism and the enslavement of our people, although
there are challenges, that is a choice that is expressed as a political act of
resistance. I formulate the thinking that results in this essay starting from an
experiential historical-critical analysis of my condition as a black Brazilian. I bring
relevant events that were part of my upbringing as an individual, involving aspects
of a Christian fostered to deny blackness, the processes of struggle to release
the bonds of racism, the movement to return to the ancestral cradle and the
recognition of a black identity that is collectivized in the foundation of a Nzo ia
Nkisi or Terreiro de Candomblé Angola. In a collaborative perspective on the
narratives that are produced around, and not on candomblé, I intend to share
how my trajectory and that of my ancestors lead to the foundation of the terreiro
in an expression of resistance to colonial attempts at supremacy and silencing of
our experiences. | pt_BR |
dc.description.abstract4 | KUBHITULULA: O ifwa ni ixikinu ya athu azwela, ene atunda ni mbote ikola kyoso ki muthu utanga
misoso anga uzwela kima. O ambundu kakamba o kutanga o misoso yetu,
sumbala o jiphutu jimesena kuxibha o ambundu mu kutanga o misoso ya athu
etu. O thembu yoso o misoso ya ala mu mwenyu ya ambundu kyoso ki abhanga
kala mayala ni ahatu amusota o kuxila, mu kilondekesu kya dikota ni ibangelu ya
wijidilu mu jinzo ja imbanda, mu ilombo anga mu ifika ya nguzu ya ambundu ku
mundu wezala ni kathombo. Twasolo mu kumoneka ifwa ya nguzu kyoso ki twala
ni kizwelelu kya ambundu kala athu a dikota mu misoso yetu anga kyoso ki
tusanga ndunge phala kutalatala o kubhita kwa jiphutu ni ubhika wa athu etu,
sumbala o ibhidi. Ngitunga o dibanzelu dyami dya mukanda yu mukonda dya
kudilonga kwa musoso ni kwijiya kwa mwenyu wami mwene kala mumbundu
mukwa Brasil. Ngibheka o ifwa ni idifwa ya mwenyu wami kala muthu. O ifwa ya
yala ni kusasa kala kidista phala kudituna 'eme mumbundu', o kubhanga ni
kathombo, o kuvutuka ku ixi ya akuku etu anga o kudijiya kala mumbundu bhu
mbandu ya athu avulu mu kubanga o Nzo ya Nkisi anga 'Terreiro de Candomblé
Angola'.Kala kikalakalu kumoxi kya misoso bhu mbandu ya candomblé, ngandala
kumoneka o ibangelu yami ni ibangelu ya akuku ami yakexile mu njila ya dikota
kyoso ki twabange o nzo ni nguzu mu kubhanga o jiphutukala athu a dikota phala
kuxibha o mwenyu wetu. | pt_BR |
dc.description.unidade | Centro de Desenvolvimento Sustentável (CDS) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável, Mestrado Profissionalizante | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
|