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2020_VíviandosSantosLucenaLeandro.pdf2,21 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorNagata, Alice Kazuko Inoue-
dc.contributor.authorLeandro, Vívian dos Santos Lucena-
dc.date.accessioned2021-02-25T13:54:50Z-
dc.date.available2021-02-25T13:54:50Z-
dc.date.issued2021-02-25-
dc.date.submitted2020-03-13-
dc.identifier.citationLEANDRO, Vívian dos Santos Lucena. Etiologia viral da doença fogo mexicano em tomateiro. 2020. 69 f., il. Dissertação (Mestrado em Fitopatologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/40136-
dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Fitopatologia, 2020.pt_BR
dc.description.abstractO tomateiro (Solanum lycopersicum) é a hortaliça de maior importância econômica no Brasil, sendo a segunda com maior área plantada. A tomaticultura enfrenta diversas pragas e doenças, recentemente o sintoma Fogo Mexicano está sendo observado em tomateiro. Acredita- se que a doença esteja associada à espécie de vírus Potato virus Y, que pertence ao gênero Potyvirus. A transmissão do potato virus Y (PVY) é feita a partir da picada de prova (maneira não-persistente, não-circulativa) e por inoculação mecânica. Devido ao aumento de relatos do sintoma de necrose nas folhas do tomateiro, que é chamada popularmente de Fogo Mexicano por produtores das principais regiões do Brasil, este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de caracterizar a doença em tomateiros. Em uma área de plantio comercial localizada em Taquara, Planaltina, foram selecionadas 250 plantas com objetivo de monitorar a infecção e surgimento de sintomas de necrose foliar. Divididos em dez blocos de 25 plantas, as plantas foram coletadas semanalmente e testadas por Dot-ELISA contra o PVY. A primeira planta infectada que apresentou o sintoma de Fogo Mexicano estava localizada no bloco próximo à plantação de milho. Gradativamente, o vírus foi sendo detectado em outras 29 plantas e em seguida apresentaram sintoma de necrose. O bloco de maior incidência de PVY apresentou 7 plantas (23,3%), localizada próxima ao plantio de tomate em fase final. Verificou-se que, após a infecção, as plantas podem levar até cinco semanas para expressar os sintomas de necrose foliar. Amostras de 249 plantas, sendo 138 com sintoma de necrose e 111 sem sintoma, foram coletadas e submetidas ao teste de Dot-ELISA contra PVY, a fim de associar o sintoma à detecção de PVY. Para as plantas com sintoma, um total de 93,4 % das plantas foi positivo no teste sorológico e para as plantas sem sintoma, 85,6% foram negativas. Deste modo, foi possível associar o sintoma Fogo Mexicano com o PVY. Análises de sintomas e detecção de vírus por Dot-ELISA em plantas inteiras foram feitas e concluiu-se que o sintoma é expressado na parte mediana da planta e posteriormente em ramos mais novos. Com o intuito de mapear a localização de plantas com sintoma de Fogo Mexicano, todas as plantas da lavoura foram analisadas a cada duas semanas. A maior incidência de plantas doentes foi na borda e próxima à plantação de milho. A produção em plantas com e sem sintoma de Fogo Mexicano foi avaliada e não foi possível concluir que a infecção reduz a produtividade da planta. O isolado PVY- TOMNEC foi coletado na área monitorada e molecularmente caracterizado. Esse isolado mostrou-se próximo filogeneticamente à estirpe C de PVY isolado de batateira, quando a sequência do genoma completo foi analisada. A inoculação de PVY-TOMNEC e outro isolado de PVY de tomateiro em plantas das cultivares Guará e Santy confirmou a infecção e indução de sintoma de necrose, típico de Fogo Mexicano. Baseado no conjunto de resultados obtidos, concluiu-se que PVY é o causador da doença Fogo Mexicano do tomateiro.pt_BR
dc.description.sponsorshipFundação de Apoio a Pesquisa do Distrito Federal (FAP/DF) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleEtiologia viral da doença fogo mexicano em tomateiropt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordTomate - doenças e pragaspt_BR
dc.subject.keywordFogo mexicanopt_BR
dc.subject.keywordTomate - cultivopt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1The tomato (Solanum lycopersicum) is the most economically important vegetable in Brazil, being the second in cultivated area. The tomato cultivation is affected by several pests and diseases, among them the disease known as ‘Mexican Fire’ (Fogo Mexicano). The disease is believed to be associated with the Potato virus Y species, which belongs to the genus Potyvirus. The transmission of potato virus Y (PVY) occurs during the probing stage (non-persistent, non- circulating and non-propagating) and also by mechanical inoculation. Due to the increasing reports of Mexican Fire disease by producers in the main tomato growing regions of Brazil, this study had the objective to characterize the disease in tomato plants. In a commercial area located in Taquara, Planaltina, 250 plants were selected in order to monitor the infection and the appearance of symptom of leaf necrosis. Divided into ten blocks of 25 plants, the plants were weekly collected and tested by Dot-ELISA against PVY. The first infected plant that showed the Mexican Fire symptom was located in the plot next to the corn field. Gradually, the virus was detected in 29 other plants and later showed the symptoms of necrosis. The block with the highest incidence of PVY had 7 plants (23.3%), located close to the tomato field in the final stage. It was found that, after infection, the symptom of necrosis appeared within five weeks. Samples from 249 plants, 138 with necrotic symptoms and 111 asymptomatic, were collected and subjected to the Dot-ELISA test against PVY, in order to associate the symptom with the detection of PVY. From plants with symptoms, a total of 93.4% were positive in the serological test, and from plants without symptoms, 85.6% were negative. Hence, it was possible to associate the symptom of Mexican Fire with the detection of PVY. By analyzing the symptoms and by a detection test of Dot-ELISA in whole plants, it was concluded that the symptom is expressed in the middle part of the plant and progressively appears in younger leaves. In order to map the location of plants with the Mexican Fire symptom, all plants in the entire field were inspected every two weeks. The highest incidence of diseased plants was at the edge and close to the corn field. After the analysis of the production of plants with and without the Mexican Fire symptom, it was not possible to conclude that the infection reduces the productivity of the plant. The PVY-TOMNEC isolate was collected in the monitored area and molecularly characterized. This isolate was found to be close to the strain C of PVY, when the complete genome sequence was analyzed. The inoculation of PVY-TOMNEC and another tomato isolate in plants of the cultivars Guará and Santy confirmed the infection and induction of the necrotic symptom, typical of Mexican Fire. Based on the set of obtained results, it was concluded that PVY is the causal agent of the disease Mexican Fire in tomatoes.pt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Ciências Biológicas (IB)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de Fitopatologia (IB FIT)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Fitopatologiapt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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