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Título: Colapso na saúde em Manaus : o fardo de não aderir às medidas não farmacológicas de redução da transmissão da COVID-19
Outros títulos: Health collapse in Manaus : the burden of not adhering to non-pharmacological measures to reduce the transmission of COVID-19
Autor(es): Barreto, Ivana Cristina de Holanda Cunha
Costa Filho, Raimundo Valter
Ramos, Ronaldo Fernandes
Oliveira, Luciana Gonzaga de
Martins, Natália Regina Alves Vaz
Cavalcante, Fabrício Vieira
Andrade, Luiz Odorico Monteiro de
Santos, Leonor Maria Pacheco
ORCID: https://orcid.org/0000-0001-8447-3654
https://orcid.org/0000-0002-2456-8819
https://orcid.org/0000-0003-2399-3052
https://orcid.org/0000-0003-1162-8795
https://orcid.org/0000-0002-8706-0457
https://orcid.org/0000-0002-3335-0619
https://orcid.org/0000-0002-6739-6260
Assunto: Covid-19
Decretos
Isolamento social
Sistema Único de Saúde (Brasil)
Epidemias
Data de publicação: 18-Fev-2021
Referência: BARRETO, Ivana Cristina de Holanda Cunha et al. Colapso na saúde em Manaus : o fardo de não aderir às medidas não farmacológicas de redução da transmissão da COVID-19. Scielo Preprints, 2021. DOI: https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.1862. Disponível em: https://preprints.scielo.org/index.php/scielo/preprint/view/1862/version/1975. Acesso em: 24 fev. 2021,
Resumo: O objetivo desse artigo é comparar o comportamento da COVID-19 em Manaus e Fortaleza, dois epicentros da pandemia em 2020, analisando medidas legais dos governos locais e níveis de isolamento social. Definiu-se um algoritmo para calcular o Índice de Permanência Domiciliar (IPD), com dados do Google Mobility Report. Analisou-se a linha do tempo dos Decretos, a evolução do IPD, da incidência de COVID-19 e do número de óbitos de março/2020 a janeiro/2021. A população de Fortaleza esteve exposta a medidas de distanciamento social mais consistentes que as de Manaus. Maior permanência domiciliar foi observada de março a maio de 2020 e Fortaleza atingiu níveis mais elevados e duradouros. A partir de junho o IPD caiu, sobretudo em Manaus, atingindo níveis abaixo de zero no final de dezembro. Como agravante, o governo decreta amplo isolamento em Manaus em 23/12/2020, mas após protestos, revoga-o em 26/12/2020. Uma Decisão Judicial determina o fechamento completo em Manaus em 02/01/2021, mas foi tarde demais: o SUS entra em colapso com aumento exponencial dos óbitos. Em Fortaleza a demanda aos serviços de saúde está elevada, mas sob controle. Considera-se que somente a aplicação rigorosa de medidas não farmacológicas e imunização em massa poderão evitar mais mortes.
Abstract: The purpose of this article is to compare the evolution of COVID-19 in Manaus and Fortaleza, two epicenters of the pandemic in 2020, analyzing legal measures by local governments and levels of social isolation. An algorithm was defined to calculate the Homestay Index (HSI), using data from the Google Mobility Report. The Decree's timeline, the HSI evolution, the incidence of COVID-19 and the number of deaths from March/2020 to January/2021 were analyzed. The population of Fortaleza was exposed to more consistent measures of social distance, than those of Manaus. Longer homestay was observed from March to May 2020 and Fortaleza achieved higher and more lasting levels. As of June 2020, the HSI fell, notably in Manaus, reaching levels below zero in late December. As an aggravating factor, the government decreed ample isolation in Manaus on December 23/2020, but after protests, it repeals it on December 26/2020. A Judicial Decision determines the complete closure in Manaus on January 02/2021, but it was too late: SUS collapses with an exponential increase in deaths. In Fortaleza, the demand for health services is high, but under control. We consider that only the strict application of non-pharmacological measures and mass immunization can prevent further deaths.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)
Departamento de Saúde Coletiva (FS DSC)
Licença: Copyright (c) 2021 Ivana Cristina de Holanda Cunha Barreto, Valter Costa, Ronaldo Fernandes Ramos, Luciana Gonzaga de Oliveira, Natália Regina Alves Vaz Martins, Fabrício Vieira Cavalcante, Luiz Odorico Monteiro de Andrade, Leonor Maria Pacheco Santos - (CC BY) - Este trabalho está licenciado sob uma Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0 .
DOI: https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.1862
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UnB - Covid-19

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