Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Vicente, Helena da Silva Guerra | - |
dc.contributor.author | Aguiar, Ana Carolina Nunes de | - |
dc.date.accessioned | 2020-09-29T17:07:37Z | - |
dc.date.available | 2020-09-29T17:07:37Z | - |
dc.date.issued | 2020-09-29 | - |
dc.date.submitted | 2020-07-06 | - |
dc.identifier.citation | AGUIAR, Ana Carolina Nunes de. Clíticos acusativos de terceira pessoa e o input em livros didáticos no ensino da escrita do PB. 2020. [240] f., il. Tese (Doutorado em Linguística)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/39480 | - |
dc.description | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2020. | pt_BR |
dc.description.abstract | Esta tese analisa, quantitativa e qualitativamente, o papel do input oferecido por livros didáticos
nas retomadas anafóricas de terceira pessoa acusativa, em especial, na aprendizagem dos
clíticos acusativos de terceira pessoa na escrita do Português do Brasil – PB. Considerando a
proeminente função do ensino formal no processo de aprendizagem destes últimos, como
defendido por ampla literatura (cf. OMENA, 1978; DUARTE, 1986; CORRÊA, 1991; AVERBUG,
1998, 2007; OLIVEIRA, 2007; FREIRE 2000, 2005; PIRES 2015), investigamos o papel exercido
pelo livro didático, enquanto fornecedor de input da escrita padrão/culta do PB, ao longo do
processo de letramento do falante do vernáculo que, a priori, adentra o sistema de ensino sem
clíticos acusativos de terceira pessoa como parte de sua gramática nuclear e, conforme as
pesquisas acima citadas, aumenta a frequência de uso dessas estruturas à medida que seu o
grau de escolarização cresce. Partimos da premissa de que aprender a escrita padrão/culta do
PB se assemelhe a adquirir uma segunda língua – L2 (cf. KATO, 2005), havendo, porém,
diferenças relevantes entre os processos, em especial no que se refere ao conhecimento
implícito, haja vista que o falante do vernáculo do PB já dispõe de saber intuitivo sobre a sua
língua ao tentar se apropriar do código de escrita, diferentemente do falante de L2 que, durante
esse processo, construirá seu sistema implícito da língua em aquisição (cf. VANPATTEN, 2003;
AGUIAR; GUERRA VICENTE, 2017). Defendemos, portanto, que o conhecimento intuitivo do
aluno seja o ponto de partida para o processo de conscientização linguística (cf. GUERRA
VICENTE; PILATI, 2012; SIM SIM; DUARTE; FERRAZ, 1997, DUARTE, 2008; COSTA et al.,
2011) de forma que, ao aluno, sejam proporcionados momentos de reflexão e investigação sobre
a sua língua materna e sobre a língua que ele está aprendendo, os quais o possibilitem construir
gramáticas, por meio da identificação de problemas, levantamento de hipóteses e reflexão sobre
os dados (cf. HONDA; O’NEIL, 1993; HONDA et al., 2009; HONDA; O’NEIL, 2017; PIRES DE
OLIVEIRA; QUAREZEMIN, 2016). O corpus compõe-se de construções extraídas de livros
didáticos de língua portuguesa do 4º ao 9º ano, as quais ilustram os seguintes tipos de retomadas
anafóricas de terceira pessoa acusativa: pronomes nulos, clíticos, sintagmas nominais e
pronomes plenos. A partir da análise quantitativa, por meio do programa Goldvarb versus, e
qualitativa dessas estruturas, a tese busca avaliar se o input e as orientações contidas no manual
do professor oportunizam ao aluno reconhecer, empregar e elaborar metalinguisticamente
acerca das diferentes estratégias anafóricas analisadas, reconhecendo suas características
sintáticas, semânticas e seus contextos de uso – fala e escrita. | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Clíticos acusativos de terceira pessoa e o input em livros didáticos no ensino da escrita do PB | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Retomada anafórica | pt_BR |
dc.subject.keyword | Terceira pessoa acusativa | pt_BR |
dc.subject.keyword | Escrita - ensino | pt_BR |
dc.subject.keyword | Português brasileiro | pt_BR |
dc.subject.keyword | Conhecimento implícito | pt_BR |
dc.subject.keyword | Conhecimento explícito | pt_BR |
dc.subject.keyword | Técnica de eliciação | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | This thesis analyzes, both in quantitative and in qualitative terms, the role of the input offered by
textbooks in the learning of third person accusative anaphoric forms, and in particular, third person
accusative clitics, in the written language of Brazilian Portuguese – BP. Considering the prominent
role of formal instruction in the learning of third person accusative clitics (CF. OMENA, 1978;
DUARTE, 1986; CORRÊA 1991; AVERBUG, 1998, 2007; OLIVEIRA, 2007; FREIRE 2000, 2005;
PIRES 2015), we investigate the role of language instruction textbooks as input to standard
written BP throughout the period of literacy acquisition by the speaker of vernacular BP, the latter
being a system which lacks third person accusative clitics as part of its core grammar and which,
according to the studies cited above, incorporates the use of such clitics to a greater and greater
extent as the individual progresses through the school years. We start from the premise that the
learning of standard written BP is similar to the acquisition of a second language (L2) (cf. Kato,
2005), though there are relevant differences between the two processes relating to implicit
knowledge. In the former case, the BP speaker is equipped with implicit knowledge of the spoken
form of the language whose writing system s/he is attempting to learn; in the latter case, implicit
knowledge of the target language is lacking (cf. VANPATTEN, 2003; AGUIAR E GUERRA
VICENTE, 2017). As such, we propose that the student’s implicit knowledge is the starting point
for the process of making the student explicitly aware of that which s/he already knows implicitly.
To this end, the student should be afforded the opportunity to reflect upon and investigate the
vernacular language that s/he already has a command of and the written language that s/he is
learning, through the identification of problem areas, the formulation of hypotheses, and reflection
upon linguistic data. (cf. GUERRA VICENTE E PILATI, 2012; SIM SIM, DUARTE E FERRAZ,
1997, DUARTE, 2008; COSTA ET AL, 2011) (cf. HONDA E O’NEIL, 1993; HONDA ET ALII, 2009;
HONDA E O’NEIL, 2017; PIRES DE OLIVEIRA E QUAREZEMIN, 2016). The corpus was
composed of constructions extracted from 4th grade through 9th grade Portuguese-language
textbooks. The constructions illustrate the following types of third person accusative anaphoric
forms: null pronouns, clitics, nominal phrases, and full pronouns. By means of a quantitative
analysis, utilizing the Goldvarb X program, and a qualitative analysis of the aforementioned
structures, this thesis attempts to assess whether the input and the instructions in each of the
textbook’s respective Professor’s Manuals enable the student to recognize, employ, and
elaborate metalinguistically upon the different anaphoric strategies analyzed, and to recognize
their syntactic and semantic characteristics and their contexts of use – both as it pertains to
speech and as it pertains to writing. | pt_BR |
dc.contributor.email | carolina.unb@gmail.com | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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