Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Diniz, Debora | - |
dc.contributor.author | Louzada, Gabriela Rondon Rossi | - |
dc.date.accessioned | 2020-07-01T14:59:28Z | - |
dc.date.available | 2020-07-01T14:59:28Z | - |
dc.date.submitted | 2020-02-28 | - |
dc.identifier.citation | LOUZADA, Gabriela Rondon Rossi. Constitucionalismo agonístico : a questão do aborto no Brasil. 2020.127 f., il. Tese (Doutorado em Direito)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/38629 | - |
dc.description | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, Programa de Pós-Graduação em Direito, 2020. | pt_BR |
dc.description.abstract | Esta tese tem por objetivo oferecer
uma análise da constitucionalização da questão do aborto no Brasil a partir de um marco de
democracia agonística. O foco na questão do aborto se justifica pela persistência da hegemonia da
doutrina cristã no país, que impõe desafios à abertura democrática do político para o tema. Segundo
o marco agonístico, cortes constitucionais como o Supremo Tribunal Federal fazem parte da disputa
por hegemonia que caracteriza o político. Sendo assim, a justificativa da sua pertinência no arranjo
institucional não é o fato de que sejam configuradas para tomar decisões contramajoritárias, mas,
de maneira mais modesta, o fato de que permitam o enquadramento de contestações à hegemonia
de forma contramajoritária dentro da política democrática. A possibilidade de tomada de decisão
contramajoritária não pode ser resolvida pelo arranjo institucional, mas apenas na contingência do
conflito agonístico. Portanto, a legitimidade das cortes em uma democracia agonística tem um
caráter mais procedimental sobre o que pode aportar ao conflito político do que o que pode decidir.
A partir de duas análises empíricas independentes, a primeira sobre o julgamento da ADPF 54
sobre anencefalia em 2012 e a segunda sobre as audiências públicas da ADPF 442 sobre
descriminalização do aborto até a 12a semana, em 2018, procuro demonstrar como o
enquadramento da questão do aborto no STF a partir de demandas contramajoritárias feministas
contribuiu à contestação da hegemonia da doutrina cristã para o tema. | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Constitucionalismo agonístico : a questão do aborto no Brasil | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Aborto | pt_BR |
dc.subject.keyword | Democracia agonística | pt_BR |
dc.subject.keyword | Controle de constitucionalidade | pt_BR |
dc.subject.keyword | Constitucionalismo | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | This thesis aims to offer an
analysis of the constitutionalization of abortion in Brazil from the perspective of agonistic
democracy. The focus on abortion is justified by the persistence of the hegemony of Christian
doctrine in the country, which imposes challenges to the democratic opening of the political to
the topic. According to the agonistic framework, constitutional courts such as the Federal
Supreme Court (STF) are part of the dispute for hegemony that characterizes the political. Thus,
the justification for their legitimacy in the institutional arrangement is not the fact that they are
configured to take counter-majoritarian decisions, but, more modestly, the fact that they allow the
framing of challenges to hegemony in a counter-majoritarian way within democratic politics. The
possibility of counter-majoritarian decision-making cannot be solved by institutional design; it can
only be met in the context of agonistic conflict. Therefore, the legitimacy of courts in an agonistic
democracy has a more procedural character about what it can bring to political conflict than what
it can decide. From two independent empirical analyzes, the first on the ADPF 54 trial on
anencephaly in 2012 and the second on the ADPF 442 public hearings on decriminalizing
abortion until the 12th week of pregnancy in 2018, I try to demonstrate how the framing of the
abortion issue in the Supreme Court based on feminist counter-majoritarian demands
contributed to the challenge of the hegemony of Christian doctrine on the subject. | pt_BR |
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