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dc.contributor.advisorPereira, Camila Potyara-
dc.contributor.authorCarvalho, Luiza Sousa de-
dc.date.accessioned2020-07-01T13:51:45Z-
dc.date.available2020-07-01T13:51:45Z-
dc.date.issued2020-07-01-
dc.date.submitted2020-02-20-
dc.identifier.citationCARVAHO, Luiza Sousa de. Condenados ao tronco, ao ferro e à prisão: o encarceramento como expressão do genocídio antinegro no Brasil. 2020. 124 f., il. Dissertação (Mestrado em Política Social)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/38614-
dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Serviço Social, Programa de Pós-Graduação em Política Social, 2020.pt_BR
dc.description.abstractO presente estudo se dedica à relação entre o tronco, ferro e a prisão. Ou seja, a institucionalização do castigo escravista no Brasil, a criminalização das re-existências negras, e a fundação das prisões no período colonial. Nesse sentido, consideramos os desdobramentos para o encarceramento negro, ancorado no genocídio antinegro e agenciado pelo Estado brasileiro por meio da necropolítica. Buscarmos resgatar a saga da travessia do atlântico e a violência colonial como paradigmas que informam o racismo como elemento organizativo do Estado brasileiro. A partir da análise e tabulação de documentos e registro de prisões do Fundo Polícia da Corte – Arquivo Nacional e dos dados do Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias – Infopen, foi possível evidenciar que algumas características do sistema prisional atual preservam modos do funcionamento colonial. Interessa-nos não apenas que a maioria de pessoas presas são negras, tampouco narrar como a escravidão e a prisão possuem elos, mas, principalmente evidenciar como o racismo organiza as estruturas do Estado moderno-colonial, por meio das instituições que agenciam o genocídio antinegro no Brasil. Apesar da evidência da falência do sistema que já nasceu desgraçado, por vias de um encarceramento que prende sem provas e condena por suspeição desde o período colonial, a indústria prisional continua a erguer muralhas com insustentável pretensão de diminuir o “déficit de vagas” do sistema. Enquanto isso, em 20 anos o quantitativo populacional triplicou, e temos mais 773 mil pessoas privadas de liberdade no Brasil, e 60% são negras. Nesse sentido defendemos: nenhum presídio a mais! É urgente desencarcerar e abolir prisões.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleCondenados ao tronco, ao ferro e à prisão : o encarceramento como expressão do genocídio antinegro no Brasil.pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordEncarceramento - análisept_BR
dc.subject.keywordNegros - genocídiopt_BR
dc.subject.keywordBrasil - história - período colonial, 1500-1822pt_BR
dc.subject.keywordNecropolíticapt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1The present study is dedicated to the relationship between the trunk, iron and the prison. That is, the institutionalization of slavery punishment in Brazil, the criminalization of black re-existences, and the foundation of prisons in the colonial period. In this sense, we consider the consequences for black incarceration, anchored in the anti-black genocide and managed by the Brazilian State through necropolitics. We seek to rescue the saga of crossing the Atlantic and colonial violence as paradigms that inform racism as an organizational element of the Brazilian State. From the analysis and tabulation of documents and record of arrests from the Police Fund of the Court - National Archives and data from the National Survey of Penitentiary Information - Infopen, it was possible to show that some characteristics of the current prison system preserve modes of colonial functioning. We are interested not only that the majority of prisoners are black, nor to narrate how slavery and prison have links, but mainly to show how racism organizes the structures of the modern-colonial state, through the institutions that manage the anti-black genocide in Brazil. Despite the evidence of the bankruptcy of the system that was born unfortunate, by means of an imprisonment that holds without evidence and condemns for suspicion since the colonial period, the prison industry continues to build walls with an unsustainable pretension of reducing the “vacancy deficit” of the system. Meanwhile, in 20 years the population has tripled, and we have over 773 thousand people deprived of their liberty in Brazil, and 60% are black. In this sense we defend: no more prison! It is urgent to untie and abolish prisons.pt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Ciências Humanas (ICH)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de Serviço Social (ICH SER)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Política Socialpt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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