Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Sampaio, André Luiz Lopes | - |
dc.contributor.author | Araujo, Juliana Gusmão de | - |
dc.date.accessioned | 2020-06-30T14:58:41Z | - |
dc.date.available | 2020-06-30T14:58:41Z | - |
dc.date.submitted | 2019-12-17 | - |
dc.identifier.citation | ARAUJO, Juliana Gusmão de. Efeito da melatonina na ototoxidade e genotoxidade da cisplatina em ratos wistar. 2019. 99 f., il. Tese (Doutorado em Ciências Médicas)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/38519 | - |
dc.description.abstract | A cisplatina é um agente quimioterapêutico altamente eficaz usado no tratamento de
tumores sólidos. No entanto, seus efeitos colaterais graves permanecem como uma
limitação para sua ampla utilização, em particular, a ototoxicidade e a
genotoxicidade. Foi demonstrado que a melatonina, um derivado do triptofano, pode
reduzir os efeitos tóxicos da cisplatina devido à sua atividade antioxidante. Além
disso, a melatonina pode aumentar a eficácia da quimioterapia devido a mecanismos
citotóxicos que levam à apoptose. Objetivos: determinar o efeito da melatonina
contra a ototoxicidade e genotoxicidade em ratos Wistar tratados com cisplatina.
Materiais e Métodos: quarenta e cinco ratos Wistar foram divididos aleatoriamente
em quatro grupos: controle negativo (somente solução salina; grupo 1), melatonina
(somente metatonina; grupo 2), cisplatina (cisplatina + solução salina; grupo 3) e
cisplatina + melatonina (grupo 4). Aos ratos dos grupos 3 e 4 foi administrada uma
dose única intraperitoneal de 10 mg/kg de cisplatina. Aos ratos dos grupos 2 e 4
foram administradas doses intraperitoneais diárias de 1 mg/kg de melatonina. As
aferições das emissões otoacústicas produto de distorção (EOAPD) foram
realizadas nos dias 1 e 8. Os animais foram eutanasiados e perfundidos com
solução de formaldeído a 10%. O número de neurônios viáveis e o seu diâmetro
médio nos gânglios espiral e vestibular foram analisados. Na estria vascular,
ligamento espiral e limbo espiral, foi estudado o número de células viáveis. Para
pesquisar o efeito da melatonina contra a genotoxicidade da cisplatina, doze animais
foram divididos aleatoriamente em três grupos: controle negativo (solução salina;
grupo A), cisplatina (cisplatina + solução salina; grupo B) e cisplatina + melatonina
(grupo C). Aos ratos dos grupos B e C foi administrada uma dose única de 10 mg/kg
de cisplatina. Os animais do grupo C receberam uma dose única de 1 mg/kg de
melatonina antes da infusão de cisplatina. Todos os animais foram sacrificados após
48 horas. A medula óssea do fêmur dos ratos foi removida. A contagem de
micronúcleos e a porcentagem de eritrócitos policromáticos foram analisadas.
Resultados: Houve diminuição nas amplitudes das EOAPD nos animais que
receberam cisplatina; no entanto, o grupo tratado com cisplatina + melatonina
apresentou amplitudes de EOAPD comparáveis aos valores dos grupos controle.
Verificou-se que os animais tratados com cisplatina (grupo 3) apresentaram maior
perda de células em comparação com outros 3 grupos em todas as estruturas
cocleares estudadas (gânglio espiral, gânglio vestibular, estria vascular, ligamento
espiral e limbo espiral). O diâmetro dos neurônios nos gânglios espiral e vestibular
também foi inferior nos animais do grupo 3. Os ratos tratados com melatonina
tiveram menor contagem de micronúcleos e maior número de eritrócitos
policromáticos que os animais tratados apenas com cisplatina. Conclusão: A
melatonina pode ser usada como tratamento adjuvante do tumor devido à sua
capacidade de diminuir a ototoxicidade e genotoxicidade induzidas por cisplatina. | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Efeito da melatonina na ototoxidade e genotoxidade da cisplatina em ratos wistar | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Ototoxicidade | pt_BR |
dc.subject.keyword | Cisplatina | pt_BR |
dc.subject.keyword | Melatonina | pt_BR |
dc.subject.keyword | Genotoxicidade | pt_BR |
dc.subject.keyword | Emissões otoacústicas | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.contributor.advisorco | Kückelhaus, Selma Aparecida Souza | - |
dc.description.abstract1 | Cisplatin is a highly effective chemotherapeutic agent that is used to treat solid
tumors; however, its severe side effects remain a limitation. In particular, the high
incidence of cisplatin-induced ototoxicity and genotoxicity has attracted interest.
Melatonin, a tryptophan derivative, has been shown to decrease the toxic effects of
cisplatin due to its antioxidant activity. Besides that melatonin could increase the
efficacy of cancer chemotherapy due to cytotoxic mechanisms that lead to apoptosis.
Objectives: The aim of this study was to determine the effect of melatonin against
ototoxicity and genotoxicity in rats treated with cisplatin. Materials and Methods:
forty-five female Wistar rats were randomly divided into four groups: negative control
(saline solution only; group 1), melatonin (metatonin only; group 2), cisplatin (cisplatin
+ saline solution; group 3) and cisplatin + melatonin (group 4). Rats in groups 3 and 4
were administered a single intraperitoneal dose of 10 mg/kg cisplatin. Rats in groups
2 and 4 were administered a daily intraperitoneal doses of 1 mg/kg melatonin.
Cochlear distortion-product otoacoustic emission (DPOAE) measurements were
carried out on days 1 and 8. The animals were euthanized and perfused with 10%
formaldehyde solution. The number of viable neurons and their mean diameter in the
spiral and vestibular ganglia were analyzed. In vascular stria, spiral ligament and
spiral limb, the number of viable cells was studied. All animals were sacrificed under
anesthesia and bulla was taken out after decapitating. In order to research the
protective effect of melatonin against cisplatin genotoxicity, twelve animals were
randomly divided into three groups: negative control (saline solution; group A),
cisplatin (cisplatin + saline solution; group B) and cisplatin + melatonin (group C).
Rats in groups B and C were administered a single dose of 10 mg/kg cisplatin.
Animals in group C were administered a single dose of 1 mg/kg melatonin before
cisplatin infusion. All animals were sacrificed after 48 hours. The rat femoral bone
marrow was removed. Micronucleus and percentage of polychromatic erythrocytes
were analyzed. Results: There was a decrease in DPOAE amplitudes in the animals
that received cisplatin; however, the group treated with cisplatin + melatonin
presented DPOAE amplitudes comparable to those of the control groups. Animals
treated with cisplatin (group 3) were found to have higher cell lost compared with
other three groups in all cochlea structures studied (spiral ganglion, vestibular
ganglion, stria vascularis, spiral ligament and spiral limbus). The diameter of neurons
in the spiral and vestibular ganglia was also lower in group 3 animals. Rats treated
with melatonin have lower micronucleus counts and higher number of polychromatic
erythrocytes than rats treated with cisplatin only. Conclusion: Melatonin might be
used as an adjuvant tumor treatment due to its ability to decrease cisplatin-induced
ototoxicity and genotoxicity. | pt_BR |
dc.description.unidade | Faculdade de Medicina (FMD) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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