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2007_PaulinadeAraujoRibeiro.pdf1,11 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorDiniz, Ivone Rezende-
dc.contributor.advisorFontes, Eliana Maria Gouveia-
dc.contributor.authorRibeiro, Paulina de Araujo-
dc.date.accessioned2010-03-02T23:18:25Z-
dc.date.available2010-03-02T23:18:25Z-
dc.date.issued2007-03-23-
dc.date.submitted2007-03-23-
dc.identifier.citationRIBEIRO, Paulina de Araujo. Ecologia do bicudo-do-algodoeiro Anthonomus grandis Boheman, 1843 (Coleoptera: Curculionidae) no cerrado do Brasil central. 2007. 130 f., il. Tese (Doutorado em Ecologia)-Universidade de Brasília, Brasília, 2007.en
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/3832-
dc.descriptionTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Ecologia, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, 2007.en
dc.description.abstractO bicudo Anthonomus grandis Boheman, 1843 (Coleoptera: Curculionidae), considerado a principal praga do algodoeiro, foi introduzido no Brasil em 1983. Essa praga provoca os maiores danos ao induzir a queda de botões florais, destruir maçãs e impedir a formação de capulhos. As razões pelas quais o bicudo tem sido uma praga tão bem sucedida no Brasil são: a alta capacidade reprodutiva do inseto, a baixa eficiência de inimigos naturais, o elevado poder destrutivo e a dificuldade de controle das larvas devido ao hábito alimentar e desenvolvimento no interior das estruturas reprodutivas. Dessa forma, as larvas se abrigam da ação dos inseticidas que atingem só os adultos. O presente trabalho foi realizado com os objetivos de: (1) verificar os padrões de movimentação das populações de bicudo ao longo do ano, entre duas áreas cultivadas com o algodoeiro e duas áreas de vegetação natural vizinhas, que compreenderam o cerrado sentido restrito e a mata de galeria e a utilização pelo bicudo dessas áreas naturais no período de safra e entressafra da cultura; (2) identificar quais as espécies de plantas utilizadas como recursos alimentares pelo bicudo, através da análise dos grãos de pólen ingeridos pelos insetos no início e no final do ciclo da cultura e, ainda, (3) verificar a colonização e os danos causados pelo bicudo na cultura do algodoeiro, em uma área experimental distante aproximadamente 70km das outras regiões produtoras de algodoeiro. Em cada área de estudo (n=4) foi estabelecida uma grade formada por quatro transectos com 280m cada. Em cada transecto, armadilhas contendo feromônio foram instaladas a uma distância de 70m entre si, sobre estacas a aproximadamente 1m acima do solo. Adultos do bicudo coletados pelas armadilhas de feromônio foram submetidos ao processo de acetólise para recuperação e identificação dos grãos de pólen ingeridos pelos insetos. Foram feitos, ainda, experimentos nos anos agrícolas 2004/2005 e 2005/2006 em quatro parcelas com controle químico de pragas e quatro parcelas testemunhas sem controle de pragas. Foram feitas avaliações semanais, por caminhamento em ziguezague, em cinco pontos de amostragens dentro de cada parcela, coletando-se botões florais e maçãs do terço médio superior da planta, assim como os botões florais e maçãs caídos no solo abaixo da mesma, para análise dos danos causados por orifícios de oviposição e alimentação. A planta selecionada em cada um dos pontos era a que apresentava melhor desenvolvimento vegetativo entre as demais. Os bicudos migraram do cerrado para a área de algodoeiro próxima ao cerrado, no início da safra do algodoeiro de 2005 na fazenda Coperbrás, sem apresentar um padrão definido de colonização das bordas para o interior. Não houve migração de bicudos da mata de galeria para a área de algodoeiro próxima à mata, no início da safra do algodoeiro. O período de saída do bicudo das áreas de algodoeiro para as áreas de vegetação natural ocorreu com maior intensidade após a colheita da cultura. Foram capturados bicudos nas armadilhas instaladas na área de cerrado, durante o ano inteiro. O bicudo utilizou grãos de pólen de 19 famílias de plantas, tanto na safra como na entressafra da cultura do algodoeiro. A família Smilacaceae foi o recurso alimentar mais utilizado pelo inseto, seguida das famílias Proteaceae, Melastomataceae-Combretaceae e Myrtaceae. A família Smilacaceae ainda não havia sido constatada como recurso utilizado pelo bicudo, em trabalhos semelhantes. O bicudo possui a capacidade de colonizar novas áreas de algodoeiro e causar danos acima do nível de controle já no primeiro ano de plantio. Durante a entressafra da cultura, parte da população de adultos não abandona as maçãs secas no final do ciclo do algodoeiro possivelmente como uma estratégia de sobrevivência do inseto. _______________________________________________________________________________ ABSTRACTen
dc.description.abstractThe boll weevil Anthonomus grandis Boheman, 1843 (Coleoptera: Curculionidae), one of the main pests of cotton, was introduced in Brazil in 1983. It causes the most serious damage to the crop, such as the falling of the flower buds, destruction of bolls and reduced linter production. The serious pest status of the boll weevil is mainly due to its high reproductive capacity, highly efficient rate of colonization and spread, serious damage caused to commercially valued plant parts, and low efficiency of natural biological control agents in regulating boll weevil population. Furthermore, the endophagous feeding habit of larvae protect them from insecticidal sprays and only adults are affected by chemical control tactics. A better understanding of the biology and ecology of this insect could help in the development of more effective control strategies. The objectives of this work were: (1) to describe the patterns of boll weevil movement from cotton fields to neighboring natural areas (Cerrado and Gallery Forest), the distribution and abundance of the boll weevil inside cotton fields, and the possible locations used as refuge outside cotton fields; (2) to investigate the boll weevil feeding behavior by identifying the plant species fed by adult boll weevil outside the cotton fields through the analysis of the pollen grains found in the insect’s digestive system; and (3) to study the patterns and dynamics of the boll weevil infestation. The study was conducted in two experimental sites. The first site consisted of two cotton fields and two areas of natural vegetation bordering the fields, one covered by Cerrado vegetation and the other one by a Gallery Forest. Pheromone traps were placed in each experimental area, distributed in a grid consisting of four transects and five lines of traps. The lines represented the distance from the cotton fields and were distant 70m from each other. The pheromone traps were placed one meter above the ground in the intersections between transects and lines. Adults collected in the traps throughout the year were submitted to an acetolyse process for the identification of the pollen grains ingested by the insects. The second study consisted of eight experimental plots, four treated with chemical insecticides and four controls (not treated). Samples were collected every week throughout the cropping season by walking in zigzag inside each plot, collecting flower buds and bolls from the above one third of five plants and from the soil immediately bellow each plant. The results showed that the boll weevil migrated from the Cerrado to the cotton field with no defined pattern of colonization from the borders to the center of the field. Movement of the boll weevil from the Gallery Forest to the cotton field was not observed. The movement from the cotton fields to the natural vegetation areas was predominantly observed just after harvesting. In the cotton field close to the Cerrado the insect abundance was higher in the center, and in the field close to the Gallery Forest abundance was higher in the border. Insects were captured in the Cerrado during the whole year. The classification of the pollen grains ingested by the insects showed that the boll weevil fed on 19 different plant families during and between cropping seasons. The Smilacaceae family was the most frequently used as food resource, followed by the families Proteaceae, Melastomataceae-Combretaceae and Myrtaceae. This is the first record of Smilacaceae as food plant of the boll weevil. Furthermore, the results show that this pest has the capacity to colonize and cause damage above control level early in new areas cropped with cotton for the first time. During the fallow period in the dry season in the Cerrado, part of the adult population does not leave the old bolls and stay in the area, possibly as a survival strategy.en
dc.language.isoPortuguêsen
dc.rightsAcesso Abertoen
dc.titleEcologia do bicudo-do-algodoeiro Anthonomus grandis Boheman, 1843 (Coleoptera: Curculionidae) no cerrado do Brasil centralen
dc.typeTeseen
dc.subject.keywordCerradosen
dc.subject.keywordInseto nocivoen
dc.subject.keywordAlgodão - doenças e pragasen
dc.location.countryBRAen
dc.description.unidadeInstituto de Ciências Biológicas (IB)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Ecologiapt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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