Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Günther, Isolda de Araújo | - |
dc.contributor.author | Albuquerque, Dayse da Silva | - |
dc.date.accessioned | 2020-06-24T19:02:05Z | - |
dc.date.available | 2020-06-24T19:02:05Z | - |
dc.date.issued | 2020-06-24 | - |
dc.date.submitted | 2019-12-17 | - |
dc.identifier.citation | ALBUQUERQUE, Dayse da Silva. A congruência entre a pessoa e o ambiente residencial na perspectiva de crianças e idosos. 2019. 136 f., il. Tese (Doutorado em Psicologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/38128 | - |
dc.description | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações, Laboratório de Psicologia Ambiental , 2019. | pt_BR |
dc.description.abstract | De acordo com o modelo ecológico de envelhecimento humano, a congruência entre
características ambientais e necessidades individuais fornece fundamento para entender o
impacto ambiental sobre o bem-estar e a adaptação das pessoas. Dentre os diversos cenários
com os quais as pessoas se relacionam estão os ambientes residenciais, que abrangem a área
interna do local de moradia e suas adjacências. Apresenta-se assim como contexto propício
para manutenção e compreensão dessa congruência pessoa-ambiente. Embora o modelo
focalize a relação idoso-ambiente, propomos estendê-lo a outras fases do curso de vida. Essa
proposição tem como base que os níveis de competência individual variam ao longo do
desenvolvimento humano, apresentando especificidades também nos períodos da infância, da
juventude e da vida adulta. As atuais agendas de políticas públicas preconizam a necessidade
de ambientes amigáveis para o desenvolvimento sadio das populações e têm discutido e
publicado nas últimas décadas materiais concernentes à temática, definindo diretrizes para as
denominadas “Age and Child Friendly Cities”. Assim, faz-se premente refletir sobre fatores
que potencializem o acolhimento nas cidades de modo que incluam grupos não hegemônicos
em processos participativos de planejamento urbano. Sob esse enfoque, o estudo avaliou dois
ambientes residenciais na cidade de Brasília a partir do modelo desenvolvido por Lawton e
colaboradores, tendo como base as percepções e o dia-a-dia de crianças e idosos. A pesquisa
seguiu um delineamento transversal, exploratório e descritivo, a partir de um enfoque
qualitativo e uma abordagem multimétodos com a realização de dois estudos, incluindo
observações sistemáticas e entrevistas associadas a fotografias de espaços do cotidiano de cada
grupo, em seu respectivo ambiente residencial. Os resultados revelaram que na casa residem
as relações e vivências diárias, na historicidade local, nas affordances percebidas e nos recursos
destinados ao lazer, à interação social, à segurança e à oferta de suprimentos. Facilitadores e
barreiras se intercalaram nesses cotidianos, exigindo usos alternativos dos espaços e
modificações de cenários a fim de torná-los mais amigáveis. As 39 crianças e os 33 idosos
participantes mostraram que, apesar de se encontrarem em momentos distintos de
desenvolvimento, compartilham da busca por independência e autonomia no uso dos espaços,
em graus variados, de acordo com as suas habilidades para lidar com as situações. As
proposições apresentadas pelos moradores para melhoria das áreas de estudo mostraram a
faceta prática que a pesquisa no campo da psicologia ambiental pode sustentar, conduzindo as
informações a agentes sociais interessados em processos de planejamento participativo
pautados no levantamento de necessidades locais. Com o intuito de instigar novos olhares sobre
as perspectivas de desenvolvimento humano e dos estudos pessoa-ambiente, os
desdobramentos dos dados podem colaborar no enfrentamento das mudanças
sociodemográficas vigentes e subsidiar atualizações nas agendas públicas pautadas na
concepção de cidades amigáveis. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | CAPES | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | A congruência entre a pessoa e o ambiente residencial na perspectiva de crianças e idosos | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Ambientes residenciais | pt_BR |
dc.subject.keyword | Idosos | pt_BR |
dc.subject.keyword | Ambiente - relações | pt_BR |
dc.subject.keyword | Criança | pt_BR |
dc.subject.keyword | Psicologia ambiental | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | According to the ecological model of human aging, the congruence between environmental
characteristics and individual needs provides the basis for understanding the environmental
impact on people's wellbeing and adaptation. Among the various scenarios with which people
relate are residential environments, which encompass the inner area of the place of residence
and its surroundings. It thus presents itself as a favorable context for maintaining and
understanding this person-environment congruence. Although the model focuses on the
elderly-environment relationship, we propose to extend it to other stages of the life course. This
proposition is based on the fact that individual competence levels vary throughout human
development, presenting specificities also in the childhood, youth and adulthood. Current
public policy agendas advocate the need for friendly environments for healthy population
development and have been discussing and publishing in the last decades material on the
subject, defining guidelines for the so-called “Age and Child Friendly Cities”. Thus, it is urgent
to reflect on factors that enhance the docility in cities and include such groups in participatory
urban planning processes. In this light, the study evaluated two residential environments in the
city of Brasilia from the model developed by Lawton and collaborators, based on the
perceptions and daily life of children and the elderly. The study followed a cross-sectional,
exploratory and descriptive design, based on a qualitative and a multimethod approach with
two studies including systematic observations and interviews associated with photographs of
daily spaces of each group, in their respective residential environment. The results revealed
that the dwelling resides in daily relationships and experiences, local historicity, perceived
affordances and resources for leisure, social interaction, security and supplies. Facilitators and
barriers have interspersed in these daily lives, requiring alternative uses of spaces and
modification of scenarios in order to make them friendlier. The 39 children and 33 elderly
participants showed that, despite being at different times of development, they share the search
for independence and autonomy in the use of spaces, in varying degrees, according to their
ability to cope with situations. The propositions presented by the residents to improve the study
areas show the practical facet that research in the field of environmental psychology can
sustain, leading the information to social agents interested in participatory planning processes
based on the survey of local needs. In order to stimulate new perspectives of human
development and the person-environment studies, the data can contribute to facing current
sociodemographic changes and subsidize updates on public agendas based on the design of
friendly cities. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
|