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2019_TatianaHelenaLotierzoHirano.pdf5,14 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorCayón Durán, Luis Abraham-
dc.contributor.authorHirano, Tatiana Helena Lotierzo-
dc.date.accessioned2020-06-22T16:17:45Z-
dc.date.available2020-06-22T16:17:45Z-
dc.date.issued2020-06-22-
dc.date.submitted2019-11-18-
dc.identifier.citationHIRANO, Tatiana Helena Lotierzo. Erosão num pedaço de papel. 2019. 330 f., il. Tese (Doutorado em Antropologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/38080-
dc.descriptionTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, 2019.pt_BR
dc.description.abstractEsta tese busca caminhar palavras sobre minhas aprendizagens com os artistas ingas Benjamín Jacanamijoy Tisoy, Carlos Jacanamijoy Tisoy, Kindi Llajtu, Rosa Tisoy Tandioy, Tirsa Taira Chindoy Chasoy e outros amigos, com especial destaque à yacha mamita Merceditas Tisoy de Jacanamijoy, em Bogotá e no Valle de Sibundoy, Colômbia. A palavra caminhar (purij) é usada com frequência por meus amigos, em referência à maneira com que tudo o que faz parte da existência possui um caminhar. Por meio de um caminhar, a criatividade flui e dá muitas coisas, como plantas e quadros. Assim, “caminhar palavras” é escrever como quem traça uma linha no papel e amarra um percurso por meio de um desenho, ou como quem tece, ou semeia a terra. Um caminhar se refere a atividades como passear e viajar pela terra; dedilhar fios de tecido na confecção de chumbes (uma faixa de lã desenhada, que se usa principalmente sobre o ventre, feito cinto) e outras prendas de vestir; semear e cuidar do crescimento das plantas; e seguir linhas que podem virar desenhos, entre muitas outras coisas. Caminhar é ver a criatividade que flui através das muitas coisas que nascem e crescem nos caminhos de alguém. Isto envolve uma maneira de fazer bem/bonito, ou melhor, suma ruray (suma: bom, bonito; ruray: fazer, em inga). Aprendi, com meus amigos, que territórios da existência se ampliam através do suma ruray, seja porque é desse modo que pessoas se fazem, ou porque é assim que se recorda aqueles que vieram de outros tempos, sejam antes ou depois (ñujpa, nos dois casos). Suma ruray é uma dimensão do suma kaugsay (bom/bonito viver), junto com suma yuyay (bom/bonito pensar). Também é como a terra se expande. Mais do que arte, como conceberíamos no ocidente, a vida como um todo nasce e cresce a partir de um bonito fazer. Assim, uma obra pode se tornar uma erosão, que desfaz e refaz seu próprio lugar de aparição e existência.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico (CNPq).pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleErosão num pedaço de papelpt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordArte indígenapt_BR
dc.subject.keywordCriatividadept_BR
dc.subject.keywordColômbia - povos indígenaspt_BR
dc.subject.keywordErosãopt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1This thesis seeks to walk words (“caminar palabras”) about my learnings with the Inga artists Benjamín Jacanamijoy Tisoy, Carlos Jacanamijoy Tisoy, Kindi Llajtu, Rosa Tisoy Tandioy, Tirsa Taira Chindoy Chasoy and other friends, with a special mention to yacha Mamita Merceditas Tisoy, in both Bogotá and the Valle de Sibundoy, Colombia. The word walk is often used by my friends, in reference to the ways in which everything that exists has a walk. By walking, creativity flows and many things, such as plants and paintings, are made. In that sense, “to walk words” is writing as one who draws a line on paper and “ties” (amarra) a route through a drawing, or as one who weaves, or one who sows the earth. The word “walking” refers to activities such as wayfaring and traveling the earth; strumming strands of fabric in the making of a chumbe (a woolen band covered by designs, which is mainly worn over the womb, like a belt) and other dressing itens; sowing and taking care of plant growth; and following lines that can become drawings, among many other things. Walking is a manner of seeing how creativity flows through one’s path. It involves one’s beautiful making/good making, or rather their suma ruray (suma: good, beautiful; ruray: to make, in Inga). I learned from my friends that existential territories grow through suma ruray, either because this is how people are made, or because this is how to remember those who came from other times, times before or after (ñujpa, in both cases). Suma ruray is a dimension of suma kaugsay (good/beautiful living), along with suma yuyay (good/beautiful thinking). It is also how the earth expands. More than art, as we would conceive it in the West, life as a whole grows through one’s suma ruray. Thus a working can become an erosion, making and unmaking its own place of appearance and existence.pt_BR
dc.contributor.emailtatianalotierzo@gmail.compt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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