Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.author | Sanz, Cláudia Linhares | - |
dc.contributor.author | Pessoa, Mirella Ramos Costa | - |
dc.date.accessioned | 2020-05-26T13:03:57Z | - |
dc.date.available | 2020-05-26T13:03:57Z | - |
dc.date.issued | 2019 | - |
dc.identifier.citation | SANZ, Cláudia Linhares; PESSOA, Mirella Ramos Costa. Nós, velhos de espírito jovem: risco e vigilância nos sentidos da velhice contemporânea. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL LAVITS, 6., Salvador, 2019. Anais […]. Salvador: LAVITS, 2019. Disponível em: http://lavits.org/wp-content/uploads/2019/12/Sanz_-Pessoa-2019-LAVITSS.pdf. Acesso em: 26 maio 2020. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/37861 | - |
dc.description.abstract | O artigo propõe discutir as imagens da velhice contemporânea a partir das relações entre vigilância, risco
e governamentalidade. Trata-se de pensar, segundo uma perspectiva genealógica, como os atuais sentidos de
ser velho estão entrelaçados ao regime de visibilidade contemporâneo. De fato, a “nova imagem da terceira
idade” não é apenas matéria de anúncios de bancos, aplicativos de beleza, comerciais de seguro de saúde ou
campanhas de medicamentos sexuais, para citar alguns. Na realidade, ao incorporar progressivamente os
velhos no campo produtivo, o neoliberalismo faz circular imagens que servem tanto para conformar um tipo de
velhice performática e empresarial quanto para ampliar seu acervo de dados informacionais. As redes atuais de
vigilância se apropriam, assim, cada vez mais, também dos dados e perfis da velhice contemporânea: hábitos
de alimentação, cuidados com a saúde, comportamentos de compra, práticas de poupança, rotinas de sono.
Dados que alimentam circuitos informacionais, subsidiam projeções de perigos para a velhice e legitimam
novos dispositivos de segurança. Mais que isso, convertidos em conhecimento, ancoram intervenções sobre
indivíduos e populações e legitimam ou deslegitimam investimentos e reformas governamentais. São saberes
que participam do enquadramento de certos tipos de velhice mais “adequados” às dinâmicas atuais e, assim,
agem conduzindo condutas e comportamentos. Nessa rede de sentidos, os minuciosos procedimentos de
vigilância – que já não se limitam exclusivamente a lugares confinados ou a populações específicas – também
não se restringem à nossa atualidade. Paradoxalmente, vigiar a velhice é controlar, a partir de exames de
antecipação e previsão, também riscos do porvir. Mantendo-se de pé e longe da bengala da dependência, física
ou econômica, o velho contemporâneo é crescentemente solicitado – pelo menos nas narrativas hegemônicas
do marketing – a ser independente, ativo e, sobretudo, capaz de gerenciar as perdas futuras que o tempo pode
causar aos corpos e às finanças. | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.publisher | LAVITS | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Nós, velhos de espírito jovem : risco e vigilância nos sentidos da velhice contemporânea | pt_BR |
dc.type | Trabalho | pt_BR |
dc.subject.keyword | Vigilância | pt_BR |
dc.subject.keyword | Riscos | pt_BR |
dc.subject.keyword | Velhice | pt_BR |
dc.subject.keyword | Visibilidade | pt_BR |
dc.subject.keyword | Governamentalidade | pt_BR |
dc.rights.license | Anais do VI Simpósio Internacional LAVITS: “Assimetrias e (In)Visibilidades: Vigilância, Gênero e Raça” - (CC BY) - Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. Fonte: http://lavits.org/anais-do-vi-simposio-internacional-lavits-assimetrias-e-invisibilidades-vigilancia-genero-e-raca/?lang=pt. Acesso em: 26 maio 2020. | pt_BR |
dc.description.unidade | Faculdade de Educação (FE) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Métodos e Técnicas (FE MTC) | pt_BR |
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