Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.unb.br/handle/10482/37844
Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2019_LetíciaBrazdaSilva.pdf1,12 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorBergamo, Edvaldo Aparecido-
dc.contributor.authorSilva, Letícia Braz da-
dc.date.accessioned2020-05-22T02:13:18Z-
dc.date.available2020-05-22T02:13:18Z-
dc.date.issued2020-05-21-
dc.date.submitted2019-09-30-
dc.identifier.citationSILVA, Letícia Braz da. Arte, mercadoria e romance: o autoquestionamento literário em três autores da moderna ficção brasileira (Lima Barreto, Cyro dos Anjos e Rubem Fonseca). 2019. 127 f. Tese (Doutorado em Literatura)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/37844-
dc.descriptionTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, 2019.pt_BR
dc.description.abstractO sistema capitalista de produção foi, paulatinamente, ganhando força no século XX, atingindo todos os setores sociais. Os mecanismos desse sistema acentuaram, além de transformações oriundas da dinamicidade do moderno, a disparidade de classe e de raça, e propagaram a falsa ideia de liberdade do indivíduo. No contexto brasileiro, os intérpretes da sociedade (críticos e artistas) discutiram (e ainda discutem) sobre a contraditória feição social intensificada, principalmente, em momentos de transição da história nacional, a exemplo: a mudança da Monarquia à República, os percalços da modernização conservadora brasileira (ultrapassagem do arcaico e advento do moderno) e a passagem da Ditadura à democracia. Em relação ao imaginário cultural, a atmosfera desses períodos, respectivamente, da Belle époque, da Revolução de 30 e do pós-1964, aliada à mercantilização da arte, demandou dos artistas, em especial, dos romancistas, experimentalismos estéticos, a fim de manter a arte verdadeiramente autêntica em detrimento da estética da mercadoria, criada para atender à produção em massa de uma arte convertida em produto rentável, em razão das regras de mercado. Nesse sentido, com a modernidade literária, que trouxe técnicas próprias, na relação forma e conteúdo, quanto ao trabalho da linguagem, focou-se na reflexão do fazer artístico, por meio de produções que se autoquestionam. Apoiados na tríade autor – editor – leitor, Lima Barreto, Cyro dos Anjos e Rubem Fonseca figuraram a transformação gradativa do romance em produto da indústria cultural, empregando o foco narrativo em 1ª. pessoa (personagem escritor) para discutir a função social do autor e da literatura. Desse modo, alicerçada nos pressupostos teóricos de Antonio Candido, György Lukács, Hanz Heinz Holz, Roberto Schwarz e predecessores, a presente Tese explorará as contradições do fazer literário moderno tensionadas pelas específicas condições históricas brasileiras (hipótese do autoquestionamento literário nos romances selecionados dos autores do corpus), por meio da ambivalência dos narradores Isaías Caminha, Belmiro Borba e Gustavo Flávio, respectivamente, dos romances Recordações do escrivão Isaías Caminha (1909), de Lima Barreto, O amanuense Belmiro (1937), de Cyro dos Anjos, e Bufo & Spallanzani (1985), de Rubem Fonseca.pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleArte, mercadoria e romance : o autoquestionamento literário em três autores da moderna ficção brasileira (Lima Barreto, Cyro dos Anjos e Rubem Fonseca)pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordRomance modernopt_BR
dc.subject.keywordLiteratura brasileira - crítica, interpretação, etcpt_BR
dc.subject.keywordBarreto, Lima, 1881-1922 - crítica e interpretaçãopt_BR
dc.subject.keywordAnjos, Ciro dos, 1906-1994 - crítica e interpretaçãopt_BR
dc.subject.keywordFonseca, Rubem, 1925-2020 - crítica e interpretaçãopt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract3Le système de production capitaliste s'est progressivement renforcé au XXe siècle et a touché tous les secteurs sociaux. Les mécanismes de ce système se sont accentués, en plus des transformations découlant de la dynamique du « moderne », de la disparité de classe et de race, et ont propagé la fausse idée de la liberté de l'individu. Dans le contexte brésilien, les interprètes de la société (critiques et artistes) ont discuté (et discutent encore) du caractère social contradictoire, en particulier en période de transition de l'histoire nationale, par exemple: le passage de la monarchie à la république, les contretemps de la modernisation société conservatrice (surmonter l'archaïque et l'avènement du moderne) et le passage de la dictature à la démocratie. En ce qui concerne l’imaginaire culturel, l’atmosphère de ces périodes, respectivement de la Belle époque, de la Révolution des 30 et de l’après 1964, alliée à la marchandisation de l’art, exigeait des artistes, en particulier des romanciers, des expérimentalismes esthétiques, afin de maintenir art véritablement authentique au détriment de l’esthétique de la marchandise, créé pour la production en série d’un art transformé en un produit rentable par les règles du marché. En ce sens, avec la « modernité » littéraire, qui a apporté ses propres techniques, dans la relation forme-contenu, en ce qui concerne le travail du langage, il s’est concentré sur le reflet de la création artistique, à travers des productions auto-interrogatrices. Lima Barreto, Cyro dos Anjos et Rubem Fonseca, soutenus par la triade auteure, éditrice et lectrice, ont figuré dans la transformation progressive du roman en un produit de « l’industrie culturelle », mettant au premier plan la 1re personne (personnage écrivain) pour discuter de la fonction sociale de l'auteur et de la littérature. Ainsi, basé sur les hypothèses théoriques d'Antonio Candido, de György Lukács, de Hanz Heinz Holz, de Roberto Schwarz et de ses prédécesseurs, la présente thèse explorera les contradictions de la pratique littéraire moderne tendue par les conditions historiques brésiliennes spécifiques (hypothèse de l'auto-questionnement littéraire dans les romans sélectionnés des auteurs corpus), par l’ambivalence des narrateurs Isaías Caminha, Belmiro Borba et Gustavo Flávio, respectivement, des romans « Recordações do escrivão Isaías Caminha » (1909), de Lima Barreto, « O amanuense Belmiro » (1937), de Cyro dos Anjos, et « Bufo Spallanzani » (1985), de Rubem Fonseca.pt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Letras (IL)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de Teoria Literária e Literaturas (IL TEL)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Literaturapt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

Mostrar registro simples do item Visualizar estatísticas



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.