Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Silva, Ana Tereza Reis da | - |
dc.contributor.author | Sacramento, Elionice Conceição | - |
dc.date.accessioned | 2020-04-03T17:02:20Z | - |
dc.date.available | 2020-04-03T17:02:20Z | - |
dc.date.issued | 2020-04-03 | - |
dc.date.submitted | 2019-08-15 | - |
dc.identifier.citation | SACRAMENTO, Elionice Conceição. Da diáspora negra ao território das águas: ancestralidade e protagonismo de mulheres na comunidade pesqueira e quilombola Conceição de Salinas-BA. 2019. 187 f., il. Dissertação (Mestrado Profissional em Sustentabilidade junto a Povos e Terras Tradicionais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/37330 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Centro de Desenvolvimento Sustentável, Departamento de Antropologia, Faculdade de Educação, Faculdade UnB Planaltina, Instituto de Ciências Sociais, 2019. | pt_BR |
dc.description.abstract | Este trabalho é fruto de um diálogo diaspórico, multiétnico e geracional que buscou visibilizar a luta e a resistência de gerações de mulheres na relação transatlântica entre o Continente Africano e a Comunidade Pesqueira e Quilombola Conceição de Salinas. Nesse sentido, as reflexões aqui desenvolvidas buscaram responder as seguintes questões: De que forma a identidade e a ancestralidade participaram (e participam) na construção da comunidade, na constituição do território e na luta por direitos? E, particularmente, qual o papel desempenhado pelas mulheres nesses processos históricos de luta e resistência? Como não considero ser possível pensar esse movimento de resistência sem considerar a influência do sol, da lua e do vento sobre as marés e, consequentemente, sobre nosso modo de vida e sobre o trabalho das mulheres pescadoras, acionei uma metodologia assim nomeada: Com os pés na lama e o corpo imerso nas águas. Um método próprio, orientando pela escuta as/aos mais velhas/os e às nossas ancestralidades, forjado em nossas territorialidades e nos espaços de produção do sustento, na organização comunitária, na produção da vida e na vida mesma. Ao longo da dissertação, falo da raça de Filomena da qual descendo, das mulheres/entidades que me constituem e a partir das quais articulo meus lugares de fala, para evidenciar uma luta coletiva, pautada por marcadores de raça, gênero e geração. Reconstituo a história de Conceição, uma mulher negra de posse e matriarca de várias gerações, que deu origem à comunidade, ao território e à igreja e cujo nome foi herdado por muitas de nossas mulheres. Aqui evidencio o protagonismo da mulher, negra, liberta, possivelmente ganhadeira, como muitas de nós. Descrevo as águas de fevereiro e março e os conflitos territoriais e socioambientais, denunciando as sistemáticas violências que são impostas ao meu povo, que violam nossos direitos à identidade e ao território e inviabilizam nosso modo de vida. Busco, igualmente, descrever e conceituar nossas marés de luta por meio dos conhecimentos ancestrais de mulheres e de homens das águas, mestres e mestras do saber tradicional. Por fim, tentando não concluir para não paralisar as energias, apresento uma reflexão sobre Ser/Estar militante-pesquisadora. | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Da diáspora negra ao território das águas : ancestralidade e protagonismo de mulheres na comunidade pesqueira e quilombola Conceição de Salinas-BA | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Quilombos | pt_BR |
dc.subject.keyword | Quilombos - vida e costumes sociais - identidade étnica | pt_BR |
dc.subject.keyword | Mulheres negras | pt_BR |
dc.subject.keyword | Quilombos - identidade social | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições:Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | This dissertation comes from a diasporic dialog, multi-ethnical and multi-generational, in
an effort to turn visible the fight and resistance of generations of women in their trans-
Atlantic relationship between the African continent and the fishing and Quilombola
Community of Conceição de Salinas. The thoughts here developed tried to answer these
questions: How the identity and Ancestry did participate (and how they currently do) in
the building process of this community, this territory and the fight for rights? And in
particular, what is the role of the women in the historical process of fight and resistance?
Since it is impossible to think about this movement of resistance without consideration to
the influence of the sun, the moon and the wind upon the tides, and thus, its influence
upon our way of life and the work of the fishing women, the methodology used was
named: feet in the mud and body in the waters. It is a method in its own, guided by the
hearing of the elder and our Ancestry, forged in our own territories, in the spaces of
livelihood, in the communitarian organization, in the making of life, and in life itself.
Along the dissertation I talk about the Filomena race wich I descend from and about the
women/entities that constitute me, from wich comes my speaking place, highlighting the
collective fight, built by markers of race, gender and generation. Reconstituting the
history of Conceição, it is presented that a black woman of wealth, and matriarch of many
generations, gave origin to the community and the territory, having the local church and
many other women named after her. From this is accentuated the protagonism of woman,
black, free, possibly woman of income, as many of us. I describe the waters of February
and March and the territorial, social and environmental conflicts, denouncing the
systematic violence imposed to my people, the violation of rights to identity and to the
territory, that make our way of living impossible. I seek, equally, to describe and
conceptualize our tides of fight through the ancestral wisdom of women and men of water,
masters of the traditional knowledge. Then, trying not to conclude to keep the energies
flowing, I present a reflection about Be-Being militant/researcher. | pt_BR |
dc.description.unidade | Centro de Desenvolvimento Sustentável (CDS) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Antropologia (ICS DAN) | - |
dc.description.unidade | Faculdade de Educação (FE) | - |
dc.description.unidade | Faculdade UnB Planaltina (FUP) | - |
dc.description.unidade | Instituto de Ciências Sociais (ICS) | - |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Sustentabilidade junto a Povos e Territórios Tradicionais, Mestrado Profissional | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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