Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Trigueiro, Michelangelo Giotto Santoro | - |
dc.contributor.author | Valente, Jonas Chagas Lúcio | - |
dc.date.accessioned | 2020-02-18T21:13:13Z | - |
dc.date.available | 2020-02-18T21:13:13Z | - |
dc.date.issued | 2020-02-18 | - |
dc.date.submitted | 2019-05-27 | - |
dc.identifier.citation | VALENTE, Jonas. Tecnologia, informação e poder: das plataformas online aos monopólios digitais. 2019. 399 f., il. Tese (Doutorado em Sociologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/36948 | - |
dc.description | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Sociologia, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, 2019. | pt_BR |
dc.description.abstract | O presente trabalho tem como tema central as plataformas digitais. Essas são caracterizadas por realizar a conexão entre indivíduos, empresas e instituições em diversas atividades. A novidade deste tipo de agente é o emprego de sua capacidade tecnológica para promover uma mediação ativa na articulação dessas práticas. Esses sistemas ancoram sua atuação na coleta massiva de dados por meio de práticas de vigilância e no processamento complexo e fornecimento de soluções inteligentes. O objetivo do trabalho foi examinar as plataformas digitais em seu desenvolvimento, tendo sido escolhidos para isso o Google e o Facebook, consideradas no trabalho os dois maiores agentes desta modalidade do mundo. A chave de leitura para o exame dessas plataformas foi a da tecnologia, tomando o referencial da Teoria Crítica da Tecnologia, mas oferecendo um marco conceitual-analítico próprio que denominamos Regulação Tecnológica. Neste, os artefatos e sistemas são vistos como processo, cujo desenvolvimento ocorre a partir da influência de vetores sociais e internos, que se manifestam no próprio conteúdo social dos artefatos. Assim como é forjada pelas dinâmicas societárias e do próprio campo da tecnologia, os sistemas também impactam a sociedade. O trabalho analisou as trajetórias tecnológicas do Google e do Facebook a partir dessa chave de leitura e identificou como essas são resultantes tanto dos vetores sociais de regulação (como a pressão para a oferta de serviços crescentemente informacionais de caráter personalizados e potencializando a realização de mercadorias por meio de uma publicidade segmentada) quanto do paradigma tecnológico das TIC (como o uso de dispositivos móveis, a coleta de dados massiva do chamado Big Data e o emprego de algoritmos e inteligência artificial no processamento e nas aplicações). As trajetórias dessas plataformas foram marcadas pela saída de seus nichos originais (o das redes sociais digitais, no caso do Facebook, e dos mecanismos de busca, no caso do Google) para ir além destas e entrar em novos segmentos (como o de realidade virtual no caso do Facebook ou de sistemas operacionais no caso do Google). Isso configura o que chamamos de monopólios digitais, fenômeno em que plataformas digitais utilizam seu número de usuários, base de dados e poder tecnológico para ampliarem sua atuação, influenciarem o ambiente digital como um todo e outras esferas de atividade da sociedade, com impactos em diversos aspectos da vida humana, incluindo na garantia ou prejuízo a direitos de indivíduos e organizações. | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Tecnologia, informação e poder : das plataformas online aos monopólios digitais | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Plataformas digitais | pt_BR |
dc.subject.keyword | Monopólios digitais | pt_BR |
dc.subject.keyword | Google | pt_BR |
dc.subject.keyword | Facebook | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | This doctoral thesis focuses on digital platforms. These are characterized by making the connection between individuals, companies and institutions in various activities. The novelty of this type of agent is the use of its technological capacity to promote an active mediation in the articulation of these practices. These systems anchor their performance in the massive collection of data from individuals and organizations through surveillance practices and complex processing and delivery of intelligent solutions. The objective was to examine digital platforms in their development, having Google and Facebook been chosen for this as the two major agents of this modality in the world. These platforms had their technology analyzed within the framework of the Critical Theory of Technology perspective, and of the Technology Regulation conceptual and analytical framework. In these, artifacts and systems are seen as processes, whose development occurs from the influence of social and internal factors, which manifest themselves in the social content (or design). The same way they are forged by societal dynamics and the very field of technology, systems also impact society. The thesis analyzed the technological trajectories of Google and Facebook from this perspective and identified how these are resulting both from social factors such as the pressure to offer increasingly personalized information services and potentialize the sale of goods with the support of more precisely targeted advertising, as well as from the application of communication and information technologies such as mobile devices, Big Data, and the use of algorithms and artificial intelligence in processing and applications. The trajectories of these platforms were marked by the departure from their original niches (digital social networks, in the case of Facebook, and search engines, in the case of Google) to go beyond these and enter new segments (such as virtual reality in the case of Facebook or operating systems in the case of Google). This sets up what we call digital monopolies, a phenomenon in which digital platforms use their number of users, database and technological power to broaden their business, influencing the digital environment as a whole and other spheres of activity of society, impacting on diverse aspects of human life, including guaranteeing or impairing the rights of individuals and organizations. | pt_BR |
dc.description.abstract3 | Le thème centrale de cette recherche sont les plateformes numériques. Leurs caractéristiques sont realizer la conexion entre les persones, les entreprises et les institutions dans les diverses activités. La nouveauté de cette type d‘agent c‘est l'emploir de sa capacité technologique pour promouvoir une mediation active de l‘articutation de ces pratiques. Ces système ancrent sa performance dans la collection massive des données des persones et organizations à travers la pratique de la vigilance et dans le traitement complexe et la provision de solutions intelligentes. L‘objectif était d‘examiner les plateformes numériques dans son développement, en choisissant par le Google et le Facebook, considérés dans le travail les deux plus grands agents de cette modalité du monde. La clé de la lecture de ces platesformes était la technologie, en prenant le cadre de la Théorie Critique de la Technologie, mais en offrant un cadre conceptuel et analytique que nous l‘appelons la Régulation Technologique. En cela, les artefacts et les systèmes sont considérés comme des processus dont le développement découle de l‘influence de vecteurs sociaux et internes, qui se manifestent dans le contenu social (ou le design). Donc comme ils sont forgés par les dynamiques sociales et le domaine même de la technologie, les systèmes ont également un impact sur la société. Ce travail a analysé les trajectoires technologiques de Google et de Facebook à partir de cette clé de lecture et a identifié comment celles-ci résultent à la fois des vecteurs sociaux de régulation (tels que la pression pour offrir des services d‘informations de caractère de plus en plus personnalisés et la potentialisation de la réalisation de biens (tels que l‘utilisation d‘appareils mobiles, la collecte massive de données dites Big Data, l‘utilisation d‘algorithmes et de l‘intelligence artificielle dans le traitement et les applications). Les trajectoires de ces plateformes ont été marquées par le départ de leurs niches originales (réseaux sociaux numériques, dans le cas de Facebook, et moteurs de recherche, dans le cas de Google) pour aller au-delà de celles-ci et entrer dans le nouveaux segments (comme la réalité virtuelle dans le cas de Facebook ou de systèmes d‘exploitation dans le cas de Google). Cela crée ce que nous appelons des monopoles numériques, un phénomène dans lequel les plateformes numériques utilisent leur nombre d‘utilisateurs, leur base de données et leur puissance technologique pour accroître leurs performances, influencer l‘environnement numérique et d‘autres sphères d‘activité de aspects de la vie humaine, notamment la garantie ou la violation des droits des individus et des organisations. | pt_BR |
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