Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Soler, Maria Aparecida Godoy | - |
dc.contributor.author | Ramírez Rivera, Luis Miguel | - |
dc.date.accessioned | 2019-06-18T15:51:34Z | - |
dc.date.available | 2019-06-18T15:51:34Z | - |
dc.date.issued | 2019-06-18 | - |
dc.date.submitted | 2018-12-27 | - |
dc.identifier.citation | RAMÍREZ RIVERA, Luis Miguel. Síntese e caracterização de nanoestruturas superparamagneticas baseadas em óxidos de ferro e glicosaminoglicanos. 2018. 109 f., il. Tese (Doutorado em Nanociência e Nanobiotecnologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/34907 | - |
dc.description | Tese (Doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Nanociência e Nanobiotecnologia, 2018. | pt_BR |
dc.description.abstract | Neste trabalho, foram desenvolvidos dois complexos superparamagnéticos
nanoestruturados formados por nanopartículas de óxido de ferro (ION) e os
glicosaminoglicanos sulfato de condroitina (ChS) ou glucosamina (GLU), visando o
desenvolvimento de plataformas de carreamento desses glicosaminoglicanos para uma maior
eficácia no tratamento da osteoartrite. A estrutura e a morfologia dos complexos foram
elucidadas por difratometria de raios-X (DRX), espectroscopias no infravermelho por
transformada de Fourier (FT-IR), Raman e fotoeletrônica de raios-X (XPS), espalhamento
dinâmico de luz (EDL), mobilidade eletroforética, microscopia eletrônica de transmissão
(MET), medidas de magnetização e análise termogravimétrica (TG). A citotoxicidade dos
complexos foi avaliada por ensaios de viabilidade celular pelo método de MTT em células de
polpa dentária humana. Os complexos de ION-ChS foram preparados por co-precipitação
alcalina de íons Fe(II)/Fe(III), 1:2, na presença de ChS. Estes se apresentaram como
nanopartículas aproximadamente esféricas, com diâmetro médio de ~ 8 nm (com diâmetro
hidrodinâmico 105,7 nm) e caráter superparamagnético (com magnetização de saturação de
53 emu/g à temperatura ambiente). A espectroscopia Raman evidenciou a predominância da
fase de magnetita nas nanopartículas, enquanto que a espectroscopia no infravermelho
permitiu observar a coordenação dos grupos carboxilato da ChS aos íons Fe(II) da superfície
das ION. Esta coordenação conferiu às nanopartículas alta estabilidade em meio biológico
(DMEM). Para esse complexo, o estudo de citotoxicidade mostrou que, até a maior
concentração estudada (0,250 g L-1 de ChS), os complexos são biocompatíveis com células de
polpa dentária humana. Os complexos ION-GLU foram obtidos por sequência de
funcionalizações sobre nanopartículas de magnetita (~ 6 nm) preparadas previamente por coprecipitação.
As nanopartículas de magnetita foram primeiramente funcionalizadas com
grupos citrato, que em seguida serviram de sítio de ancoragem covalente da GLU, por meio da
formação de uma ligação amida. Os dados de espectroscopias FT-IR, Raman e XPS
confirmaram a identidade dos grupos funcionais introduzidos em cada passo de
funcionalização. O fluído magnético produzido também apresentou alta estabilidade inclusive
em meio biológico. Ainda, os dados de magnetização confirmaram o superparamagnetísmo à
temperatura ambiente. A biocompatibilidade foi atestada pelo ensaio de MTT, em que se
observou não somente um aumento da viabilidade celular em células de polpa dentária humana,
mas também uma modulação da viabilidade quando comparada à glucosamina livre. Esta
modulação estaria relacionada com a necessidade da quebra da ligação amida para liberação da
GLU e sua posterior utilização pela célula. Diante dos resultados obtidos, observa-se que os
complexos nanoestruturados aqui sintetizados possuem propriedades e características
desejáveis para aplicações biológicas, tornando-os plataformas promissoras de entrega de
sulfato de condroitina ou glucosamina. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Síntese e caracterização de nanoestruturas superparamagneticas baseadas em óxidos de ferro e glicosaminoglicanos | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Complexos superparamagnéticos | pt_BR |
dc.subject.keyword | Complexos nanoestruturados | pt_BR |
dc.subject.keyword | Glucosamina | pt_BR |
dc.contributor.advisorco | Paterno, Leonardo Giordano | - |
dc.description.abstract1 | Herein, two nanoparticulated systems were developed, each containing iron oxide
nanoparticles (ION) and glycosaminoglycans (chondroitin sulfate, ChS, or glucosamine, GLU),
aiming the development of a carrier platform for delivery of those glycosaminoglycans to
enhance osteoarthritis treatment. Their structure and morphology were studied by X-ray
diffraction (XRD), Raman and infrared (FT-IR) spectroscopies, X-ray photoelectron
spectroscopy (XPS) dynamic light scattering (DLS), electrophoretic mobility and transmission
electronic microscopy (TEM), magnetic measurements and thermogravimetric analysis (TG).
Moreover, their biocompatibility against human dental pulp cells was also studied via MTT
assay. Chondroitin sulfate functionalized iron oxide nanoparticles (ION-ChS) were synthetized
via the alkaline coprecipitation method of Fe(II)/Fe(III) 1:2 ions in the presence of ChS. They
presented spherical-like morphology with a mean diameter of ~ 8 nm (hydrodynamic diameter
of 105.7 nm) and superparamagnetic behavior (magnetic saturation of 53 emu/g at room
temperature). Raman spectroscopy indicated predominant magnetite iron oxide phase of the
synthetized nanoparticles. Moreover, infrared spectroscopy showed a coordination between the
carboxylate groups of the ChS with the Fe(II) ion of the magnetite nanoparticles’ surface. This
coordination provided high stability in biological media (DMEM). Cell viability tests showed
that, at the highest studied concentration (0.250 g L-1 of ChS), this complex is biocompatible
against human dental pulp cells. In the other hand, iron oxide nanoparticles functionalized with
glucosamine were synthetized in a multi-step route after coprecipitation of magnetite
nanoparticles (mean diameter ~ 6 nm). First, iron oxide nanoparticles were functionalized with
citrate groups who acted as anchor points to conjugate glucosamine via an amide linkage.
Raman, FT-IR and XPS spectroscopies confirmed the addition of functional groups in each step
of the functionalization process. Moreover, the magnetic fluid was highly stable even in
biological media (DMEM). On the other hand, the magnetization data confirmed the
superparamagnetism at room temperature. The biocompatibility of this complex was assessed
by MTT assay, in which not only an increase in the cell viability in human dental pulp cells was
observed, but also a modulation of it when comparing to free glucosamine. This modulation
may be related to the fact that the amide bond must be broken before the cell can use the
glucosamine. Based on these results, the nanostructured complexes here synthetized have
desirable characteristics and properties for biological applications, thus being promising
platforms for the delivery of chondroitin sulfate and glucosamine. | pt_BR |
dc.description.unidade | Instituto de Ciências Biológicas (IB) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Nanociência e Nanobiotecnologia | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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