Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Ranincheski, Sonia Maria | - |
dc.contributor.author | Amoretti, Juliana | - |
dc.date.accessioned | 2019-04-04T19:52:05Z | - |
dc.date.available | 2019-04-04T19:52:05Z | - |
dc.date.issued | 2019-04-04 | - |
dc.date.submitted | 2010-06-10 | - |
dc.identifier.citation | AMORETTI, Juliana. A luta pela terra e o poder político da comunidade frente à ordem política vigente: o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, no Brasil, e a Confederación Sindical Única de Trabajadores Campesinos de Bolívia. 2010. viii, 282 f., il. Tese (Doutorado em Ciências Sociais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2010. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/34331 | - |
dc.description | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Centro de Pesquisa e Pós-Graduação sobre as Américas, Programa de Pós-Graduação em Estudos Comparados sobre as Américas, 2010. | pt_BR |
dc.description.abstract | A presente tese de doutorado, realizada no marco de estudos latinoamericanos, tem como objetivo a comparação de processos de luta pela terra para analisar possibilidades de organização do 'poder político da comunidade', mais especificamente de sem terras no Brasil e de campesinos indígenas na Bolívia, frente à ordem política vigente. A pesquisa foi feita através da análise do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST, no Brasil, e da Confederación Sindical Única de Trahajadores Campesinos de Bolívia - CSUTCB, buscando os limites e as potencialidades de organização destes movimentos sociais, aprendendo com suas semelhanças e diferenças. O trabalho é qualitativo, comparado e interdisciplinar. Foram entrevistadas 36 pessoas, 15 no Brasil e 21 na Bolívia. Os dados empíricos utilizados foram entrevistas semi-estruturadas com dirigentes nacionais dos movimentos sociais e outros informantes, homens e mulheres que acompanharam a luta pela terra em ambos os países, além de documentos e resoluções dos movimentos sociais, dados secundários e a literatura produzida sobre o tema. Foi explorado o pensamento latinoamericano, sob a luz de abordagens anticoloniais e de interpretações marxistas. A comparação enfoca os contextos históricos específicos do Brasil e da Bolívia, mostrando que aspectos comuns de dependência e subdesenvolvimento, referentes ao papel da América Latina no desenvolvimento global do capitalismo, afetam as famílias campesinas em ambos os países. A filosofia política da libertação, de Enrique Dussel, ofereceu os fundamentos para investigar a potencialidade do poder político da comunidade no enfrentamento à ordem política vigente. O MST e a CSUTCB foram estudados em seus distintos repertórios de ação, suas estruturas organizativas e seus princípios políticos, nos aspectos econômicos, culturais e ecológicos. Entre os diferentes significados atribuídos à luta pela terra estão: a reforma agrária, a luta da classe trabalhadora contra o capital, a soberania alimentar, a soberania dos povos, a autonomia indígena e a concepção sagrada da natureza. A comparação do MST com a CSUTCB mostrou tensões políticas da luta pela terra, entre a via institucional, a identidade cultural, a defesa da natureza e a consciência de classe. O resultado da análise dos conflitos sociais vivenciados por estes movimentos rurais revela que a lógica política hegemônica, aliada ao capital e ao mercado, apresenta falsas soluções para resolver a questão agrária, os problemas dos sem terra e dos campesinos indígenas. Muito mais do que a disputa pela terra, o estudo permitiu identificar a necessidade da luta pela superação das contradições estruturais da sociedade e pela soberania dos povos. | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | A luta pela terra e o poder político da comunidade frente à ordem política vigente : o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, no Brasil, e a Confederación Sindical Única de Trabajadores Campesinos de Bolívia | pt_BR |
dc.title.alternative | La lucha por Ia tierra y el poder político de Ia comunidad frente al orden político vigente : el Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra en Brasil, y la Confederación Sindical Única de Trabajadores Campesinos de Bolívia. | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Movimentos sociais | pt_BR |
dc.subject.keyword | Luta pela terra | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | This doctoral thesis, elaborated in the fíelds of Latin American studies, compares land struggle processes by analyzing the possibilities of organization of "community political power". Specifically, it compares the landless in Brazil to indigenous country workers in Bolivia in the present political order. Research was made fhrough the observation of MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - Rural Landless Workers Movement) in
Brazil and CSUTCB (Confederación Sindical Única de Trabajadores Campesinos de Bolivia - Unique Country Workers Union Confederation of Bolivia) in Bolivia, in an effort to fínd the limits and organizational potentials of these two social movements. By pointing out their differences and similarities, this is a qualitative, comparative and interdisciplinary thesis in which 36 people were interviewed (15 in Brazil and 21 in Bolivia). The empirical data is based on semi-stmctured interviews with national leaders and other informants of these movements (men and women that have been following and participating in the struggle for land in both countries). Secondary data and thematic literature about this matter were also used, especially Latin American political and social thought in an anticolonialist and Marxist interpretation. This comparison thus focuses on specific historical contexts in Brazil and Bolivia, and it shows common aspects of dependency and underdevelopment in both countries, which refer to the role of Latin America in the global growing of capitalism and how rural families are affected by this process. Political Philosophy of Liberation, elaborated by Enrique Dussel, is used as one of the fundamental elements to investigate the potential of community political power in facing the present political order. Both MST and CSUTCB were studied in their specifíc political principies, organization structures and courses of action, conceming economic, cultural and ecological aspects. Among the many different meanings that designate the struggle for land, some of them are agrarian reform, working
class struggle against capitalism, food sovereignty, people's sovereignty, indigenous autonomy and the sacred essence ofnature. Comparing MST to CSUTCB was an attempt to bring attention to the political tensions created by the struggle for land among institutional actions, cultural identity, defending nature and class conscience issues. Analyzing the social conflicts these two rural movements live on a daily basis and associating them to capital and the global market reveals that the logic of hegemonic politics brings false solutions to the agrarian issues of landless rural workers in Brazil and indigenous country workers in Bolivia.
Much more than analyzing the struggle for land, this study identifies the need to fight in order to overcome the structural contradictions of society, and also, to reaffirm the sovereignty of the people. | pt_BR |
dc.description.abstract2 | La presente tesis de doetorado, realizada en el marco de estúdios latinoamericanos, tiene como objetivo la comparación de procesos de lucha por la tierra para analizar Ias posibilidades de organización dei 'poder político de la comunidad', más especificamente de sin tierras en Brasil y de campesinos indígenas en Bolívia frente al orden político vigente. Este estúdio se efectuó a través dei análisis dei Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra - MST, en Brasil, y de la Confederación Sindical Única de Trabajadores Campesinos de Bolívia - CSUTCB, buscando los limites y Ias potencialidades de organización de estos
movimientos sociales, aprendiendo con sus semejanzas y diferencias. El trabajo es cualitativo, comparativo e interdisciplinar. Fucron entrevistadas 36 personas, 15 en Brasil y 21 en Bolívia. Los datos empíricos utilizados fueron entrevistas semi-estrueturadas con dirigentes nacionales de los movimientos sociales y otros informantes, hombres y mujeres que acompanaron la lucha por la tierra en ambos países, además de documentos y resoluciones de los movimientos sociales, datos secundários y la literatura producida sobre el tema. Fue explorado el pensamiento latinoamericano, bajo la luz de abordajes anticoloniales y de interpretaciones marxistas. La comparación enfoca los contextos históricos específicos de Brasil y de Bolívia,
mostrando que aspectos comunes de dependência y subdesarrollo, referentes al papel de América Latina en el desarrollo global dei capitalismo, afectan Ias famílias campcsinas en ambos países. La filosofia política de la liberación, de Enrique Dussel, ofreció los fundamentos para investigar la potencialidad dei poder político de la comunidad en el enffentamiento al orden político vigente. El MST y la CSUTCB fueron estudiados en sus
distintos repertórios de acción, sus estrueturas organizativas y sus princípios políticos, en los aspectos econômicos, cuíturales y ecológicos. Entre los diferentes significados atribuídos a la lucha por la tierra están: la reforma agraria, la lucha de la clase trabajadora contra el capital, la soberania alimentícia, la soberania de los pueblos, la autonomia indígena y la concepción sagrada de la naturaleza. La comparación dei MST con la CSUTCB mostro tensiones políticas de la lucha por la tierra, entre la via institucional, la identidad cultural, la defensa de la naturaleza y la conciencia de clase. El resultado dei análisis de los conflictos sociales vivenciados por estos movimientos rurales rebela que la lógica política hegemônica, aliada al capital y al mercado, presenta falsas soluciones para resolver la cuestión agraria, los problemas de los sin tierra y de los campesinos indígenas. Mucho más que la disputa por la tierra, el estúdio permiíió identificar la necesidad de la lucha por la superación de Ias contradicciones estructurales de la sociedad y por la soberania de los pueblos. | pt_BR |
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