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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorSalvino, Romulo Vallept_BR
dc.date.accessioned2019-01-02T13:52:44Z-
dc.date.available2019-01-02T13:52:44Z-
dc.date.issued2018pt_BR
dc.identifier.citationSALVINO, Romulo Valle. Entre pontes e muros: tentativas de implantação do correio marítimo entre Portugal e o Brasil na primeira metade do século XVIII. Varia história, Belo Horizonte, v. 34, n. 64, p. 15-49, abr. 2018. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0104-87752018000100002. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-87752018000100015&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 12 fev. 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/33500-
dc.description.abstractNa primeira metade do século XVIII, surgiram tentativas de se criar uma estrutura logística para o transporte regular de correspondências, fora do regime das frotas, entre Portugal e suas conquistas americanas. Com base em alguns documentos do Conselho Ultramarino Português, este artigo analisa algumas delas, dentre as quais avulta a de Francisco Peres de Sousa, assistente do correio-mor para o estado do Brasil, ex-professor de música e futuro contratador da pesca de baleias na costa brasileira. Tais projetos, alvos de forte oposição dos homens de negócio da Confraria do Espírito Santo, acabaram por não se concretizar, apesar da defesa veemente de figuras como Alexandre de Gusmão. Neste artigo, argumenta-se que esse malogro, resultado de disputas entre diferentes grupos de homens de negócio de Lisboa, foi consequência também de distintas visões sobre a articulação geopolítica e geoeconômica da monarquia ultramarina e de diferentes formas de compreender a relação entre o tempo e a distância. O estudo desses episódios obscuros permite aproximar-se não só de um aspecto negligenciado da história dos sistemas de comunicação escrita, essa tecnologia de domínio da distância, mas de lançar um novo olhar sobre o funcionamento dos "impérios de papel" modernos.pt_BR
dc.language.isoptpt_BR
dc.publisherPós-Graduação em História, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleEntre pontes e muros : tentativas de implantação do correio marítimo entre Portugal e o Brasil na primeira metade do século XVIIIpt_BR
dc.titleBetween bridges and walls : attempts at implementation of the maritime mail service between Portugal and Brazil during the first half of eighteenth centurypt_BR
dc.typeArtigopt_BR
dc.subject.keywordComunicação escritapt_BR
dc.subject.keywordServiço postal marítimopt_BR
dc.subject.keywordCorrespondência transatlânticapt_BR
dc.rights.license(CC BY) - This is an open-access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License.-
dc.identifier.doihttp://dx.doi.org/10.1590/0104-87752018000100002pt_BR
dc.description.abstract1During the first half of eighteenth century, there were several attempts to establish a logistical structure for a regular transport of correspondence, outside of the fleet regime, between Portugal and its American colonies. Based on some documents of the Portuguese Ultramarine Council, this article analyses some of these projects. One of the most important attempts must be attributed to Francisco Peres de Sousa, an assistant of the mail service for the state of Brazil, who had been a former music teacher and was a whale fishing contractor on the Brazilian coast. In general, and despite the vehement defense of important people like Alexandre de Gusmão, such projects could not be accomplished, finding a vigorous opposition of the businessmen gathered around the Brotherhood of Holy Spirit. In this article it is argued that the failure of these projects, a result of a dispute between different groups of businessmen from Lisbon, was also a consequence of divergent views on the geopolitical and geoeconomic articulations on the ultramarine monarchy. This failure could also be considered as a consequence of different ways of understanding the relationship between time and distance at that time. The study of these obscure episodes allows us to approach not only a neglected aspect of the history of written communication systems, this technology of distance control, but also to grasp the operation of the modern "paper empires" from a new perspective.-
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