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dc.contributor.authorBento, Berenicept_BR
dc.date.accessioned2019-01-02T13:52:43Z-
dc.date.available2019-01-02T13:52:43Z-
dc.date.issued2018pt_BR
dc.identifier.citationBENTO, Berenice. Necrobiopoder: Quem pode habitar o Estado-nação?. Cadernos Pagu, Campinas, n. 53, e185305, 2018. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/18094449201800530005. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-83332018000200405&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 17 abr. 2019. Epub June 11, 2018.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/33499-
dc.description.abstractNos estudos sobre pessoas trans, travestis, população negra, mulheres, entre outras, o Estado aparece como agente fundamental que distribui de forma não igualitária o reconhecimento de humanidade. Há um núcleo de referência bibliográfica compartilhado por este campo de pesquisa. O conceito de biopoder de Michael Foucault, como técnica de governo que tem como objetivo “fazer viver, deixar morrer”, é recorrente. Quando as pesquisas se referem à violência do Estado, geralmente se aciona a noção de “soberania”, também de Foucault, em contraposição à de governabilidade (conjunto de técnicas voltadas para o cuidado da vida). Mais recentemente o conceito de necropoder de Achille Mbembe passou a compor este corpus conceitual. Este artigo sugere outro conceito: necrobiopoder. Necropoder e biopoder são termos indissociáveis para se pensar a relação do Estado com os grupos humanos que habitaram e habitam os marcos do Estado-nação. Vida vivível e vida matável, para utilizar os termos de Giorgio Agamben, são formas de gestão da população e não podem ser postas em uma perspectiva cronológica, em que o necropoder (ou poder soberano) teria sido ultrapassado pelo biopoder.pt_BR
dc.language.isoptpt_BR
dc.publisherNúcleo de Estudos de Gênero - Pagupt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleNecrobiopoder : Quem pode habitar o Estado-nação?pt_BR
dc.title.alternativeNecrobiopower : Who can inhabit the Nation-State?-
dc.typeArtigopt_BR
dc.subject.keywordNecrobiopoderpt_BR
dc.subject.keywordReconhecimentopt_BR
dc.rights.license(CC BY NC) - cadernos pagu tem seu conteúdo sob uma Licença Creative Commons.-
dc.identifier.doihttp://dx.doi.org/10.1590/18094449201800530005pt_BR
dc.description.abstract1In the studies on trans-people, transvestites, black population, women, among others, the state appears as a fundamental agent that distributes in a non-egalitarian way the recognition of humanity. There is a core bibliographical reference shared by this field of research. Michael Foucault’s concept of biopower, as a government technique that aims to “to make live, to let die”, is recurrent. When the research refers to state violence, it usually triggers the notion of “sovereignty”, also by Foucault's, as opposed to governability (a set of techniques that are life-oriented). More recently Achille Mbembe’s concept of necropower has become part of this conceptual corpus. This article suggests another concept: necrobiopower. Necropower and biopower are inseparable terms for one to think about the relation of the State with the human groups that inhabited and inhabit the marks of the Nation-State. Livable life and killable life, to use the terms of Giorgio Agamben, are forms of population management and cannot be put in a chronological perspective, where the necropower (or sovereign power) would have been surpassed by biopower.-
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