http://repositorio.unb.br/handle/10482/32430
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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2018_FabianadaSilveiraBianchiPerez.pdf | 6,28 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Fortalecimento perineal com um novo eletrodo móvel na incontinência urinária e disfunção sexual |
Autor(es): | Perez, Fabiana da Silveira Bianchi |
Orientador(es): | Rocha, Adson Ferreira da |
Coorientador(es): | Miosso, Cristiano Jacques |
Assunto: | Assoalho pélvico Incontinência urinária Músculos perineais Disfunção sexual Eletrodos |
Data de publicação: | 16-Ago-2018 |
Data de defesa: | 5-Mar-2018 |
Referência: | PEREZ, Fabiana da Silveira Bianchi. Fortalecimento perineal com um novo eletrodo móvel na incontinência urinária e disfunção sexual. 2018. 171 f., il. Tese (Doutorado em Ciências Médicas)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018. |
Resumo: | Esta tese é composta por quatro estudos que contêm contribuições para o tratamento do assoalho pélvico feminino e masculino. Três desses estudos usaram um eletrodo móvel de tipo caneta recentemente desenvolvido, e um dos estudos utilizamos especificamente o biofeedback visual. No primeiro estudo, investigamos a eficácia de dez sessões de fisioterapia no período pré-operatório para evitar o aparecimento de incontinência urinária (IU) e disfunção erétil (DE) após cirurgia de prostatectomia radical. A terapia baseou-se em biofeedback e visava fortalecer os músculos perineais masculino. Os resultados mostraram que, em um grupo de 20 pacientes, apenas dois apresentaram IU após a cirurgia e apenas um apresentou DE. Mostramos que essas taxas são muito menores do que as taxas alcançadas quando a terapia não é realizada. No último caso, é habitual que, imediatamente após a cirurgia, 100% dos pacientes apresentem IU e cerca de 50% apresentem DE. No segundo estudo, comparamos os efeitos de duas modalidades de terapia realizadas em 20 sessões após prostatectomia radical. A primeira modalidade foi a cinesioterapia e a segunda, um procedimento terapêutico proposto nesta dissertação, com base na estimulação elétrica funcional (FES) usando o eletrodo móvel proposto. No grupo tratado com cinesioterapia, todos os 14 participantes tiveram IU após a cirurgia e, após 20 sessões, apenas sete participantes permaneceram incontinentes; já no grupo tratado com FES, todos os 21 participantes tiveram IU após a cirurgia e, após 20 sessões, apenas três permaneceram incontinentes. Assim, ambas as modalidades apresentaram resultados positivos. Por outro lado, descobrimos que a terapia com cinesioterapia era inócua em relação ao tratamento da disfunção erétil, uma vez que todos os 6 participantes que apresentavam essa disfunção após a cirurgia continuaram impotentes após 20 sessões. Por outro lado, a FES mostrou boa performance no tratamento da DE, porque entre 11 participantes que tiveram DE após cirurgia, apenas dois permaneceram com disfunção erétil após 20 sessões. Assim, a terapia com FES proposta se mostrou muito superior ao procedimento com cinesioterapia. O terceiro estudo foi um melhoramento de um estudo anterior, em que se comparou o desempenho do novo eletrodo proposto pela pesquisadora com o desempenho dos eletrodos externos fixos, tipo patch, que são utilizados quando o uso do eletrodo endocavitário é contraindicado. No capítulo apresentado, a análise foi substancialmente melhorada, e foi apresentada uma fundamentação teórica mais elaborada da técnica. Os resultados mostraram que as duas modalidades de terapia são efetivas no fortalecimento do assoalho pélvico, na 8 medida que propiciam aumentos estatisticamente significativos na força perineal. Concluiu-se também que o aumento proporcionado pelo novo eletrodo móvel é superior ao eletrodo fixo, e que essa superioridade apresenta significância estatística (p < 0,05). No quarto estudo, comparamos o desempenho do novo eletrodo móvel com o desempenho do eletrodo endocavitário, que é considerado o padrão-ouro no tratamento para o fortalecimento perineal. Nesse estudo, investigamos o crescimento percentual da força perineal fornecido pelas duas modalidades de terapia, em 12 sessões. Os resultados mostraram que ambos os procedimentos foram efetivos no aumento da pressão perineal (ambos apresentaram p < 0,05). O percentual de ganho obtido pela terapia com o eletrodo caneta foi maior que o obtido com o eletrodo endocavitário. No entanto, não foi possível demonstrar significância estatística nesta diferença encontrada. O resultado mostra que o novo eletrodo de caneta possui desempenho comparável com o eletrodo endocavitário. |
Abstract: | This thesis is composed of four studies containing contributions to the treatment of the female and male pelvic floor. Three of these studies used a newly developed pen-type mobile electrode is used in three of these studies. In the first study, we investigated the effectiveness of ten physical therapy sessions in avoiding the appearance of urinary incontinence (UI) and erectile dysfunction (ED) after radical prostatectomy surgery. The therapy was based on feedback and was intended to strengthen perineum muscles. The results showed that, in a group of 20 patients, only two had UI after surgery and only one had ED. We showed that these rates are much lower than the rates attained when the therapy is not performed. In the latter case, it is usual that, immediately after surgery, 100% of the patients have UI and around 50% have ED. In the second study, we compared the effects of two modalities of therapy performed in 20 sessions after radical prostatectomy. The first modality was kinesiotherapy and the second, a therapeutic procedure proposed in this dissertation, based on functional electrical stimulation (FES) using the new mobile electrode. In the group treated by kinesiotherapy, all 14 participants had UI after surgery and, after 20 sessions, only seven participants remained incontinent; and in the group treated with FES, all 21 participants had UI after surgery, and after 20 sessions, only three remained incontinent. Thus, both modalities presented positive results. On the other hand, we found out that therapy using kinesiotherapy was innocuous regarding ED treatment since all 6 participants who had this dysfunction after surgery continued impotent after 20 sessions. On the other hand, the FES showed good performance in the treatment of ED because, in 11 participants who had ED after surgery, only two remained impotent after 20 sessions. Thus, the therapy with FES proposed is much superior to the procedure with kinesiotherapy. The third study was an improvement of an earlier study comparing the performance of the new electrode with the performance of the fixed patch external electrodes that are the natural choice when there is a contraindication of the intracavitary. In the chapter presented, we substantially improved the data analysis and offered a more elaborate theoretical foundation of the technique. The results showed that the two modalities of therapy are effective in strengthening the pelvic floor, as they provide statistically significant increases in perineal force. We also concluded that the improvement provided by the new mobile electrode is superior to improvement yielded by the fixed electrode and that this superiority has statistical significance (p <0.05). 10 In the fourth study, we compared the performance of the new mobile electrode with the performance of the intracavitary electrode, which is considered the gold standard in the treatment for perineal strengthening. In this study, we investigated the percentage growth of perineal strength provided by the two modalities of therapy, over 12 sessions. The results showed that both procedures were effective in increasing perineal pressure (both presented p <0.05). The percentage gain obtained by the therapy with the pen electrode was higher than that obtained with the intracavitary electrode. However, it was not possible to demonstrate statistical significance in this difference found. The result shows that the new pen electrode has comparable performance with the intracavitary electrode. |
Unidade Acadêmica: | Faculdade de Medicina (FMD) |
Informações adicionais: | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2018. |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas |
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