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Título: “Eu não sou presa de juízo, não” : Zefinha, a louca perigosa mais antiga do Brasil
Outros títulos: Madness and crime : Zefinha, the longest confined woman in Brazil
Autor(es): Diniz, Debora
Brito, Luciana
Assunto: Crime
Loucura
Hospital psiquiátrico de custódia
Crime
Data de publicação: Mar-2016
Editora: Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz
Referência: DINIZ, Debora; BRITO, Luciana. “Eu não sou presa de juízo, não”: Zefinha, a louca perigosa mais antiga do Brasil. Revista Histórias, Ciências, Saúde-Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 23, n. 1, p. 113-130, mar. 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702016000100113&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 23 out. 2017. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-59702016000100008. _________________________________________________________________________________________________________________
DINIZ, Debora; BRITO, Luciana. Madness and crime: Zefinha, the longest confined woman in Brazil. Revista Histórias, Ciências, Saúde-Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 23, n. 1, p. 113-130, mar. 2016. Available from: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702016000100113&lng=pt&nrm=iso>. Access on: 23 oct. 2017. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-59702016000100008.
Resumo: Abandonada há 38 anos no manicômio judiciário de Alagoas, Josefa da Silva é a mulher mais antiga sobrevivente do regime penal-psiquiátrico no Brasil. Dossiê, processo judicial, entrevistas e fotografias compõem o corpusde análise deste ensaio. O laudo psiquiátrico é a peça-chave para o dobramento médico-penal na loucura criminosa. Doze laudos psiquiátricos ilustram as três metamorfoses do arquivo judiciário: anormalidade, perigo e abandono. A autoridade psiquiátrica sobre a clausura movimentou-se da disciplina para a segurança, e da segurança disciplinar para a asilar-assistencial. No arranjo entre os poderes penal e psiquiátrico, o juiz reconhece a autoridade médica para a verdade da loucura. É a medicina das razões sobre a clausura de Zefinha que se altera nas décadas de produção do arquivo.
Abstract: Living in a forensic hospital for the last 38 years, Josefa da Silva is the longest female inhabitant surviving the penal and psychiatric regime in Brazil. This paper analyses dossier, judicial proceedings, interviews and photographs about her. The psychiatric report is the key component of the medical and penal doubling of criminal insanity. Twelve psychiatric reports illustrate three time frames of the court files: abnormality, danger, and abandonment. The psychiatric authority over confinement has moved from discipline to security, and from disciplinary security to social assistance. In the arrangement between the penal and psychiatric powers, the judge recognizes the medical authority over the truth of insanity. It is the medicine of the reasons for Zefinha’s internment that altered over the decades.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Direito (FD)
Licença: Revista História, Ciências, Saúde-Manguinhos - This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. (CC BY). Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702016000100113&lng=pt&tlng=pt. Acesso em: 23 out. 2017.
DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-59702016000100008
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