Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Oliveira, Aline Albuquerque Sant'Anna de | - |
dc.contributor.author | Romano, Ana Caroline Leoncio | - |
dc.date.accessioned | 2018-03-08T21:26:02Z | - |
dc.date.available | 2018-03-08T21:26:02Z | - |
dc.date.issued | 2018-03-08 | - |
dc.date.submitted | 2017-12-05 | - |
dc.identifier.citation | ROMANO, Ana Caroline Leoncio. Segurança do paciente cirúrgico sob a ótica dos Direitos humanos dos pacientes. 2017. 133 f., il. Dissertação (Mestrado em Bioética)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/31378 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Bioética, 2017. | pt_BR |
dc.description.abstract | A segurança cirúrgica ainda é um desafio para os hospitais no contexto mundial. Diversas estratégias vêm sendo adotadas para garantir a segurança dos pacientes. Entretanto, os dados sobre eventos adversos ainda são alarmantes. Esta dissertação tem o objetivo de elaborar o arcabouço teórico-prático dos Direitos Humanos dos Pacientes (DHP) como estratégia de segurança do paciente cirúrgico. Sendo assim, trata-se de uma pesquisa teórica e documental, que se constituiu a partir do levantamento de documentos sobre o tema da segurança do paciente, particularmente no âmbito cirúrgico, bem como de pesquisa bibliográfica que abarcou artigos e livros. Esta dissertação se encontra dividida em quatro capítulos, sendo o primeiro destinado a tratar da trajetória histórica da cirurgia, a origem dos centros cirúrgicos, como se encontram estruturados e as características da assistência da enfermagem nas diversas fases do processo cirúrgico. Ainda, o primeiro capítulo versa sobre o tema da segurança do paciente no ambiente cirúrgico, sob o referencial do Manual Cirurgias Seguras Salvam Vidas – Segundo Desafio Global para Segurança do Paciente da Organização Mundial da Saúde (OMS). O segundo capítulo trata do princípio da responsabilidade do paciente e do cuidado centrado no paciente, que compõem o referencial dos DHP, de modo a demonstrar sua conexão com a cultura de segurança como estratégia organizacional, temática objeto do terceiro capítulo desta dissertação. Por fim, no quarto capítulo foram propostas estratégias de segurança do paciente a partir de elementos que integram o referencial do DHP, especificamente do agente do paciente, do direito à informação, do direito à reclamação e previsão de reparação de danos. Conclui-se que o arcabouço teórico e os princípios dos DHP têm buscado inserir o paciente como figura principal dos cuidados de saúde, criando um contraponto ao modelo tradicional no qual o processo de cuidado parte do julgamento do profissional da saúde. Propõe-se ainda a inserção da figura do agente do paciente como auxiliar na construção de estratégias para segurança do paciente. Enfatiza-se que o direito à reclamação deveria ser explicitamente garantido aos pacientes. Entretanto, na prática não é no Brasil. A reparação de dano decorrente de eventos adversos sem a necessidade de propor ação judicial não está prevista legalmente, deixando aos pacientes como única estratégia de reparação longos processos judiciais que não atendem a urgência necessária para lidar com eventos adversos que comprometem a saúde. Dessa forma, percebe-se que os DHP, a cultura de segurança e o trabalho sob o molde da cultura justa poderiam somar esforços com as estratégias já instituídas no país e construírem uma ponte entre cuidados de saúde e segurança do paciente. | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Segurança do paciente cirúrgico sob a ótica dos Direitos humanos dos pacientes | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Segurança do paciente | pt_BR |
dc.subject.keyword | Direitos humanos | pt_BR |
dc.subject.keyword | Centros de cirurgia | pt_BR |
dc.description.abstract1 | Surgical safety is still a challenge for hospitals in the global context. Several strategies have been adopted to ensure patient safety, but data on adverse events are still alarming. This dissertation aims to develop a theoretical-practical framework for the use of the Patient’s Human Rights (PHR) as a safety strategy for the surgical patient. Therefore, this is a theoretical and documentary research, which was constituted from the collection of documents on the subject of patient safety, particularly in the surgical scope, as well as bibliographic research that included articles and books. This dissertation is divided into four chapters, the first one to deal with the historical trajectory of surgery, the origin of operating rooms, how they are structured and the characteristics of nursing care in the various phases of the surgical process. In addition, the first chapter deals with the topic of patient safety in the surgical environment, under the guideline of Safe Surgery Saves Lives - Second Global Patient Safety Challenge of the World Health Organization (WHO). The second chapter deals with the principle of patient responsibility and patient-centered care, which make up the PHR referential, in order to demonstrate its connection with the safety culture as an organizational strategy, the subject matter of the third chapter of this dissertation. Finally, in the fourth chapter, patient safety strategies were proposed based on elements that integrate the PHR reference, specifically the patient agent, the right to information, the right to claim and the forecast of damages. It is concluded that the theoretical framework and the principles of the DHP have sought to insert the patient as the main figure of health care, creating a counterpoint to the traditional model in which the process of care starts from the judgment of the health professional. It is also proposed the insertion of the figure of the patient's agent as an aid in the construction of strategies for patient safety. It is emphasized that the right to claim should be explicitly guaranteed to patients, however, in practice it is not guaranteed in Brazil. Repairing harm from adverse events without the need to file lawsuits is not legally provided, leaving patients as the only remedial strategy, long lawsuits that do not meet the urgency needed to deal with adverse health-related events. In this way, it can be seen that the PHR, safety culture and work under the mold of a just culture could add efforts to the already established strategies in the country and build a bridge between health care and patient safety. | pt_BR |
dc.description.unidade | Faculdade de Ciências da Saúde (FS) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Bioética | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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