http://repositorio.unb.br/handle/10482/31114
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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2017_EtelNúciaOliveiraMonteiro.pdf | 10,57 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Libertinagem e variação : uma proposta de leitura da peça teatral Jacques et son maître em diálogo com romances de Milan Kundera |
Outros títulos: | Libertinage et variation chez Milan Kundera : une proposition de lecture de la pièce théâtrale Jacques et son maître en dialogue avec ses romans |
Autor(es): | Monteiro, Etel Núcia Oliveira |
Orientador(es): | Barroso Filho, Wilton |
Assunto: | Epistemologia do Romance Literatura - estética Kundera, Milan, 1929 - crítica e interpretação Elementos textuais |
Data de publicação: | 31-Jan-2018 |
Data de defesa: | 30-Set-2017 |
Referência: | MONTEIRO, Etel Núcia Oliveira. Libertinagem e variação: uma proposta de leitura da peça teatral Jacques et son maître em diálogo com romances de Milan Kundera. 2017. 184 f., il. Dissertação (Mestrado em Literatura)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017. |
Resumo: | Este trabalho traz uma proposta de leitura da peça Jacques et son maître, do autor Milan Kundera, em diálogo com seus romances. Esse texto dramático está intrinsicamente ligado à estética dos romances kunderianos e é uma homenagem ao romance de Denis Diderot, Jacques, o fatalista, e seu amo e à técnica da variação. A minha investigação é nominada de arqueologia pela atividade de “escavar” o texto e de se “debruçar” sobre seus elementos textuais e estéticos. A instrumentalização é feita por meio da leitura-tradução aliada à prática do serio ludere, da Epistemologia do Romance, que reúne o ato tradutório e o olhar perspicaz com a finalidade de decompor o texto e reconstruí-lo. A análise é realizada desde o início do processo arqueológico textual pela busca dos temas presentes na peça e nos romances. Foi lida parte da fortuna crítica sobre o autor, juntamente com os textos ensaísticos do próprio Kundera – A Arte do Romance (1986), Os Testamentos traídos (1993) e A Cortina (2005), nos quais é apresentado o romancista que se mostra e reflete acerca de seu projeto estético. A peça Jacques et son maître segue a herança de Cervantes e Rabelais, em uma viagem sem fim, com divertimentos e reflexões e, sobretudo, revela que nada pode ser levado a sério, por que tudo é jogo e, assim, pelo vaudeville, um singular espírito libertino é encontrado nesta comédia. Na tradução foram consideradas as observações do autor sobre as traduções de seus romances, bem como a sua percepção de fidelidade, incluso o autotradutor que ele se tornou. Embora este trabalho nasça de uma tradução, não se pretende uma comparação de textos traduzidos, nem ter o projeto de tradução como corpus, pois traduzir foi um meio de conhecer de modo profundo o texto teatral e relacionar um dos temas encontrados com seu último romance publicado: A Festa da Insignificância e este com A Lentidão, por apontar libertinos dos séculos XVIII e XX. |
Abstract: | This work proposes a reading of the piece Jacques et son maître, by the author Milan Kundera, in dialogue with his novels. This dramatic text is intrinsically linked to the aesthetics of the Kunderan novels and is a tribute to the romance of Denis Diderot, Jacques, the fatalist, and his master and the technique of variation. My research is called archeology by the activity of "excavating" the text and of "dwelling" on its textual and aesthetic elements. The instrumentalization is done through reading-translation allied to the practice of the serious ludere, from the Epistemology of Romance, which brings together the translatory act and the insightful eye for the purpose of breaking down the text and rebuilding it. The analysis is carried out from the beginning of the textual archaeological process through the search of the themes present in the play and in the novels. A part of the critical fortune about the author was read, along with Kundera's essayistic texts - The Art of Romance (1986), The Testaments Betrayed (1993) and The Curtain (2005), in which the novelist reflects on his aesthetic design. The play Jacques et son maître follows the legacy of Cervantes and Rabelais, in an endless journey, with amusements and reflections and, above all, reveals that nothing can be taken seriously, because everything is a game, and thus by vaudeville, a singular libertine spirit is found in this comedy. In the translation were considered the author's observations on the translations of his novels, as well as his perception of fidelity, including the auto-translator he became. Although this work is born from a translation, it is not intended to be a comparison of translated texts, nor to have the translation project as a corpus, since translating was a means of getting to know the theatrical text in depth and relating one of the themes found with his last published novel : The festival of insignificance and this with The Slowness, for pointing out libertines of the eighteenth and twentieth centuries. |
Résumé: | Ce travail porte une proposition de lecture de la pièce Jacques et son maître, de l’auteur Milan Kundera, en dialogue avec ses romans. Ce texte dramatique est étroitement lié à l’esthétique des romans kunderians et c’est un hommage au roman de Denis Diderot, Jacques, le Fataliste, et son maître et à la technique de la variation. Mon investigation est nominée l’archéologie par son activité de fouiller le texte et se pencher sur ses éléments textuels et esthétiques. L’instrumentalisation est faite par moyen de la lecture-traduction alliée à la pratique du serio ludere, de l’Épistémologie du Roman, où se réunissent l’acte traducteur et le regard perspicace pour décomposer le texte et le reconstruire. L’analyse est réalisée dès le début du processus archéologique textuel pour la recherche des thèmes présents à la pièce et aux romans. Une part de sa fortune critique sur l’auteur a été lue avec les essais de Kundera lui-même – L’Art du Roman (1986), Les Testaments Trahis (1993) et Le Rideau (2005), de cette façon l’essayiste a présenté le romancier qui reflète à propos de son projet esthétique. La pièce Jacques et son maître suit l’héritage de Cervantes et Rabelais, ayant un voyage sans fin, le divertissement et les réflexions, et surtout dévoile que rien peut être pris au sérieux, parce que tout est un jeu, et, ainsi, à travers le vaudeville un singulier esprit libertin est rencontré dans cette comédie. Pour la traduction on a considéré les observations de l’auteur sur les traductions de ses romans, aussi bien sa perception de fidélité, ci-inclus, l’autotraducteur qu’il est devenu. Malgré que ce travail soit né d’une traduction, on ne prétend pas se faire une comparaison de textes traduits ni avoir le texte traduit comme corpus, car traduire a été un moyen pour connaître profondément le texte théâtral et rapprocher un des thèmes trouvés à son dernier roman publié : La fête de l’insignifiance et celui-ci à La Lenteur pour tracer des libertins des siècles XVIII et XX. |
Unidade Acadêmica: | Instituto de Letras (IL) Departamento de Teoria Literária e Literaturas (IL TEL) |
Informações adicionais: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, Programa de Pós-Graduação em Literatura, 2017. |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Literatura |
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Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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