http://repositorio.unb.br/handle/10482/29265
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ARTIGO_EtnografiaSobreAtendimento.pdf | 142,42 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Uma etnografia sobre o atendimento psicoterapêutico a transexuais |
Outros títulos: | An ethnography about psychotherapeutic interventions for transsexuals |
Autor(es): | Oliveira, Marcos de Jesus |
Assunto: | Gênero Transexualidade Subjetividade Atendimento psicoterapêutico |
Data de publicação: | 2014 |
Editora: | Centro de Filosofia e Ciências Humanas e Centro de Comunicação e Expressão da Universidade Federal de Santa Catarina |
Referência: | OLIVEIRA, Marcos de Jesus. Uma etnografia sobre o atendimento psicoterapêutico a transexuais. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 22, n. 3, p. 839-862, set./dez. 2014. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2014000300007. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-026X2014000300007. Acesso em: 10 jul. 2020. |
Resumo: | O presente estudo analisa as formas de poder/saber que regulam a prática psicoterápica em grupo destinada a pessoas transexuais requerentes da cirurgia de transgenitalização em um hospital universitário brasileiro localizado em um grande centro urbano. Por meio de observação participante em sessões terapêuticas grupais, foi reconstituída a "microfísica do poder" da clínica, cuja direção parece tentar conformar as subjetividades ali produzidas a certos ideais regulatórios e disciplinares. Entrevistas semiestruturadas àquelas que se submeteram a atendimento psicoterápico como parte do programa de acesso à cirurgia de transgenitalização complementam a estratégia teórico-metodológica descrita, bem como buscam evidenciar alguns dos deslocamentos operados pelos sujeitos como possibilidades de resistência no interior dos regimes hegemônicos de subjetivação do contexto institucional investigado. |
Abstract: | This study analyzes the forms of power/knowledge which govern the practice of group psychotherapy for applicants of sex reassignment surgery in a Brazilian university hospital located in a large urban centre. Through participant observation in group therapy sessions, the hegemonic regimes of subjectivation of the clinic were reconstituted. These regimes of subjectivation work as a dispositif, in a Foucauldian sense, by conforming the participants of the therapy to certain regulatory and disciplinary ideals. Semi-structured interviews with those who underwent psychotherapy complement the theoretical and methodological strategies already described, in order to enable the objective aforementioned, as well as to make possible to visualize some subversions as possibilities of resistance within the hegemonic regimes of subjectivation in the institutional context investigated. |
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DOI: | https://dx.doi.org/10.1590/S0104-026X2014000300007 |
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