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Título: | Na trilha do manejo científico da floresta tropical : indústria madeireira e florestas nacionais |
Outros títulos: | In the trail of scientific forestry management : lumber industry and national forests |
Autor(es): | Ioris, Edviges Marta |
Assunto: | Manejo florestal Madeira - comércio Florestas Amazônia Geopolítica |
Data de publicação: | Dez-2008 |
Editora: | MCTI/Museu Paraense Emílio Goeldi |
Referência: | IORIS, Edviges Marta. Na trilha do manejo científico da floresta tropical: indústria madeireira e florestas nacionais. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, v. 3, n. 3, p. 289-309, set./dez. 2008. DOI: https://doi.org/10.1590/S1981-81222008000300002. Disponível em: https://www.scielo.br/j/bgoeldi/a/cCrCBFbFj7d8R7J3RsFqB8g/?lang=pt#. Acesso em: 10 set. 2021. |
Resumo: | O texto aborda a elaboração de políticas governamentais direcionadas às reservas florestais no Brasil durante o século XX, até a adoção da categoria de Floresta Nacional, em meados da década de 1960, para designar áreas públicas de exploração madeireira. Discorre sobre as principais motivações para a promoção e o ordenamento da produção madeireira no país, e o seu direcionamento para a Amazônia, de acordo com o projeto geopolítico dos militares para modernização e aceleração do crescimento da economia regional. Em 1974, o governo federal criou a Floresta Nacional do Tapajós, no estado do Pará, com o objetivo de impulsionar e disciplinar a atividade madeireira nos parâmetros do manejo florestal científico, conceito que foi gerado na Alemanha em meados do século XVIII e que fundamentou, nos Estados Unidos, a criação do sistema de reservas denominadas de Florestas Nacionais no início do século XX. A emergência de um sistema de reservas florestais na Amazônia visou contribuir para a abertura do mercado exportador madeireiro, que contava com fortes incentivos técnicos e fiscais. Entretanto, a exploração não foi realizada em áreas de reserva florestal e nem seguiu qualquer preceito do moderno manejo florestal, apesar do eventual alcance internacional das exportações de madeira na Amazônia. |
Abstract: | The paper analyzes the evolution of the public policies on forest reserves in Brazil from the beginning of the twentieth century to the 1960s, when the category of National Forest was established as public land for timber exploitation. The text examines the main motivations behind forest reserve policies that aimed to promote and regulate timber production in the country, and its direction to the Amazon region in the geopolitical context of modernization and intensifying regional development. In 1974, the federal government created the Tapajós National Forest, in the State of Pará, with the aim of expanding and controlling wood production according to the requirements of the scientific forestry management, a concept that originated in Germany in the second half of the eighteenth-century and informed the creation of a National Forest system in the United States in the beginning of the twentieth-century. The emergence of a forest reserve system in the Amazon region aimed to increase the participation in the international timber market by providing strong technical and fiscal support. However, despite the fact that the Amazon timber eventually reached the international market, production did not come from any forest reserve, nor followed the principles of the modern scientific forest management. |
Licença: | Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas - This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License (CC BY NC). Fonte: https://www.scielo.br/j/bgoeldi/a/cCrCBFbFj7d8R7J3RsFqB8g/?lang=pt#. Acesso em: 10 set. 2021. |
DOI: | https://dx.doi.org/10.1590/S1981-81222008000300002 |
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