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Título: | Alguns conceitos de loucura entre a psiquiatria e a saúde mental : diálogos entre os opostos |
Outros títulos: | Some concepts of madness between traditional Psychiatry and Mental Health : dialogues among the opposites? Certains concepts de folie entre la Psychiatrie e la Santé Mentale : dialogues entre les opposés? |
Autor(es): | Costa Júnior, Francisco da Medeiros, Marcelo |
Assunto: | Loucura Saúde mental Psiquiatria |
Data de publicação: | 2007 |
Editora: | Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo |
Referência: | COSTA JÚNIOR, Francisco da; MEDEIROS, Marcelo. Alguns conceitos de loucura entre a psiquiatria e a saúde mental: diálogos entre os opostos. Psicologia USP, v. 18, n. 1, p. 57-82, 2007. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-65642007000100004. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pusp/a/SmDWPDPKdsktMJJ5nS7tFGh/?lang=pt#. Acesso em: 06 jun. 2022. |
Resumo: | Este artigo apresenta parte dos resultados de uma pesquisa bibliográfi ca sobre os conceitos de loucura na Psiquiatria e na Saúde Mental. Foram analisadas publicações indexadas na base de dados LILACS entre 1999 e 2004. A pesquisa mais ampla foi feita por áreas temáticas e, no presente artigo, nos concentramos em duas delas: as que afi rmam conceitos de loucura como doença médica e as que defi nem loucura rejeitando explicitamente a concepção psiquiátrica de loucura, mas o fazem discutindo a loucura baseadas em concepções que mantêm diálogo com os objetos perceptivos (diagnósticos descritivos) que a Psiquiatria concebeu ao longo de sua história. Estas últimas conceituações, que por vezes são chamadas de alternativas mas freqüentemente são anteriores aos conceitos atuais da Psiquiatria (da loucura como doença genética, por exemplo), apontam construtos teóricos que afirmam uma concepção de mente (de psicológico) desde um modo mais individualizado até como algo resultante das inter-relações sociais. Discute-se, por fi m, como esses conceitos de loucura fazem parte de concepções de mundo (e, conseqüentemente, de ser humano) distintas e mesmo mutuamente excludentes em relação aos conceitos propriamente psiquiátricos, sendo que há uma visão de mundo mais naturalista na Psiquiatria e, na Saúde Mental, uma visão mais sociológica e coletivista, e elas têm entrado em choque para além das problematizações teóricas em torno da loucura. |
Abstract: | This article presents part of the results of a bibliographical research on conceptions of madness in Psychiatry and in Mental Health. Publications in the LILACS database between 1999 and 2004 have been analyzed. The amplest research was conducted by thematic areas and, in the present article we have concentrated on two of them: publications that confi rm conceptions of madness as medical illnesses; and publications that defi ne madness by explicitly rejecting the psychiatric conception of madness, discussing madness with other conceptions which maintain a dialogue with the percipient objects (diagnostic descriptions) which Psychiatry has conceived throughout its history. These more recent conceptualizations, which are sometimes called alternative, but are in fact previous to the current conceptions of madness in Psychiatry (by considering it a genetic disorder, for instance), pointing to theoretical constructs that confirm a conception of mind, of the psychological, from a more individualized perspective to something resulting from social inter-relations. Finally, we discuss how these conceptions of madness are related to world conceptions (and, consequently, conceptions of the human being) that are distinct and even exclude each other, with a more naturalistic world vision in Psychiatry and a more sociological and collectivist vision in Mental Health, which have both been clashing beyond the scientifi c problems concerning madness. |
Résumé: | On a analysé des publications sorties entre 1999 et 2004 constituantes de la base de données LILACS (Littérature Latino-américaine et des Caraïbes en Sciences de la Santé). Pour cette investigation, deux régions thématiques sont mises en relief: les publications qui affi rment les concepts de la folie comme maladie médicale et les publications qui soutiennent la conception psychiatrique de folie. Ces conceptualisations, qui sont appelées alternatives mais qui fréquemment sont antérieur aux concepts courants soutenus pour la Psychiatrie, portent des idées théoriques qui raffi rment une conception de l esprit (le psychologique) autant individuellement que collectivement. De toute façon, ces concepts de folie sont mentionnés dans différentes conceptions du monde: l´une est plus naturaliste, formulée dans le domaine de la Psychiatrie; l´autre est plus sociologique et collectiviste, formulée dans le domaine de la Santé Mentale, et donc elles rivalisent au-delà du problème théorique concernant la folie. |
Licença: | Psicologia USP - This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License (CC BY NC). Fonte: https://www.scielo.br/j/pusp/a/SmDWPDPKdsktMJJ5nS7tFGh/?lang=pt#. Acesso em: 06 jun. 2022. |
DOI: | https://dx.doi.org/10.1590/S0103-65642007000100004 |
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