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Título: As regras da metrópole : campo urbanístico e ordem social na região metropolitana de São Paulo
Autor(es): Martins, Jeová Dias
Orientador(es): Nunes, Brasilmar Ferreira
Assunto: Sociologia urbana - São Paulo (Estado)
Urbanização
Regiões metropolitanas
Data de publicação: 11-Dez-2009
Referência: MARTINS, Jeová Dias. As regras da metrópole: campo urbanístico e ordem social na região metropolitana de São Paulo. 2006. 301 f. Tese (Doutorado em Sociologia)-Universidade de Brasília, Brasília, 2006.
Resumo: O estudo analisa o aparecimento e estruturação de um agrupamento social heterogêneo que reivindica o controle do processo de produção do espaço, com ênfase na dimensão institucional-cognitiva, tendo como base empírica a Região Metropolitana de São Paulo - RMSP. O principal objetivo é contribuir para a explicação da conduta dessa comunidade humana, bem como avaliar a amplitude e profundidade da influência e condicionamento que ela exerce sobre o dever-ser da metrópole e da ordem social. Desse ponto de vista, são postos em relevo os agentes e instituições, produtores de esquemas de percepção e apreciação que dão origem a modelos sóciocognitivos de metrópole, princípios geradores de práticas sociais de produção, apropriação e consumo do espaço urbano. A tese central é que a produção do espaço e da ordem social na metrópole não resulta da cooperação espontânea de indivíduos isolados nem do funcionamento do livre mercado como instituição auto-regulável, mas da competição e cooperação de agentes e instituições especializadas no interior de um espaço social específico, a saber, o campo urbanístico. Argumenta que, como espaço social hierarquizado de agentes e instituições que estabelecem relações objetivas, o campo urbanístico desenvolve autonomia relativa, isto é, cria suas próprias regras de funcionamento e de reprodução, em relação a outros espaços sociais (jurídico, político, científico) e à sociedade em geral. Explicita a dinâmica de constituição de modelos de realidade urbana, e como eles são transpostos para o território como uma coleção de objetos interconectados e comunicantes que dão coerência e sentido à dominação organizada da metrópole. Conclui que a atividade social de produção do espaço na RMSP é, de modo crescente, influenciada e condicionada (embora não determinada) pelo que ocorre no campo urbanístico e suas interações com outros campos de produção material e simbólica. O espaço produzido é resultado de uma luta política e cognitiva que vai do local ao global, conformando uma nova divisão do trabalho de dominação organizada, onde “cidade-mercado” e o “direito à cidade” surgem como modelos de realidade urbana em disputa pelo monopólio da definição legítima do dever-ser da metrópole. ________________________________________________________________________________________ ABSTRACT
This research analyzes the advent and structure of a social group claiming the control of process of space production, emphasizing the institutional-cognitive dimension and having as an empirical basis São Paulo Metropolitan Area - SPMA, Brazil. The main objective of this study is to explain the behavior of that human community and evaluate the amplitude and profoundness of its influence and conditioning on the metropolis and its social order. From this point of view, agent and institutions are at evidence because they produce perception and appreciation schemes which originate social-cognitive models of metropolis, principles which foster social practices of production, appropriation and consumption of urban space. The production of space and social order in the metropolis does not result from spontaneous cooperation of isolated individuals or the functioning of free-market as an auto-adjustable institution. It stems from competition and cooperation of specialized agents and institutions in the inner part of a specific social space – an urbanistic field. This work claims that, as a hierarchical social space of agents and institutions which establish objective relations, the urbanistic field develops relative autonomy, creating its own functioning and reproducing rules in relation to other social (legal, political and scientific) spaces and society in general. In addition, It also explains the dynamics of a model constitution of urbanistic reality and how they are transposed to the territory as a collection of interconnected objects and communicators who provide coherence and meaning to the organized domination of the metropolis. In conclusion, the social activity of space production in the São Paulo Metropolitan Area (SPMA) is ,on a growing basis, influenced and conditioned (not determined) by the urbanistic field occurrences and its interactions with other fields of material and symbolic production. The produced space is a result of a political and cognitive struggle which ranges from local to global scope, forming a new work division of organized denomination where “market city” and “city right appear as urbanistic reality models disputing the monopoly of a metropolis way of being. ____________________________________________________________________________________________ RESUMÉ
L´étude analyse l´apparition et la structuration d´un groupement social qui revendique le controle du processus de production de l´espace, en mettant l´accent sur la dimension institutionnelle-cognitive, avec comme base empirique la Région Métropolitaine de São Paulo - RMSP. L´objectif principal est celui de contribuer à l´explication de la conduite de cette communauté et aussi celui d´évaluer l´ampleur et la profondeur de l´influence et le conditionnement qu´il exerce sur le devoir-être de la métropole et de l´ordre social. De ce point de vue nous mettons en relief les agents et les institutions, les producteurs de mécanismes de percepção et d´appréciation qui engendrent les modèles sociocognitifs de la metrópole, des principes générateurs de pratiques sociales de production, d´appropriation et de consommation de l´espace urbain. La thèse centrale est que la production de l´espace et de l´ordre social dans la metrópole n´est pas le résultat de la coopération spontanée d´individus isolés et encore moins du fonctionnement de la libre-concurrence comme institution auto-régulable, mais de la compétition et de la coopération d´agents et d´institutions spécialisés dans un espace social spécifique, à savoir, le champ urbanistique. Nous argumentons que, comme espace social hiérarchisé d´agents et d´institutions qui établissent des rapports objectifs, le champ urbanistique développe une autonomie relative, c´est à dire qu´il crée ses propres règles de fonctionnement et de reproduction, par rapport à d´autres espaces sociaux (juridique, politique, scientifique) et à la société en général. Il explicite la dynamique de constitution de modèles de réalité urbaine, et comment ils sont transposés au territoire à la façon d´une collection d´objets entrelacés et communicants qui donnent sens et cohérence à la domination organisée de la métropole. Nous concluons que l´activité sociale de production de l´espace dans la RMSP est de plus en plus influencée et conditionnée (bien que non déterminée) par ce qui arrive dans le champ urbanistique et ses interactions avec les autres champs de production matérielle et symbolique. L´espace est le résultat d´une lutte politique et cognitive qui va du local au global, conformant une nouvelle division du travail de domination organisé où la “ville-marché” et le “droit à la ville” surgissent comme des modèles de réalité urbaine en dispute pour le monopole de la définition légitime du devoir-être de la métropole.
Informações adicionais: Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Sociologia, 2006.
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