http://repositorio.unb.br/handle/10482/2535
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2007_CynthiaBisinotoEvangelistadeOliveira.PDF | 1,22 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Psicologia escolar e a relação família-escola no ensino médio : estudando as concepções desta relação |
Autor(es): | Oliveira, Cynthia Bisinoto Evangelista de |
Orientador(es): | Araújo, Claisy Maria Marinho |
Assunto: | Psicologia escolar |
Data de publicação: | 4-Dez-2009 |
Data de defesa: | Jul-2007 |
Referência: | OLIVEIRA, Cynthia Bisinoto Evangelista de. Psicologia escolar e a relação família-escola no ensino médio: estudando as concepções desta relação. 273 f. 2007. Dissertação (Mestrado em Psicologia)-Universidade de Brasília, Brasília, 2007. |
Resumo: | A relação família-escola é um dos campos de atuação da Psicologia Escolar, a qual contribui para a promoção do processo educativo por meio de compromisso teórico e prático com as questões relativas à escola, seus processos e atores. Família e escola são os dois primeiros contextos educativos e socializadores em que a criança vive e servem de referência à vida em sociedade. Apesar de compartilharem a tarefa de preparar crianças e jovens para a vida sócio-econômica e cultural, são sistemas com funções distintas que divergem nos objetivos de ensinar. O levantamento histórico sobre a relação família-escola aponta que a escola tem um modelo idealizado de família, culpabiliza as famílias pelas dificuldades vivenciadas pelos alunos na escola e instrumentaliza os pais para a ação educacional tentando adequar os filhos e famílias às necessidades escolares. Tendo como pressupostos conceituais a perspectiva Histórico-Cultural do Desenvolvimento Humano, a teoria das Relações e Interações Sociais e o Desenvolvimento de Competências, este estudo teve como objetivo investigar as concepções acerca da relação família-escola junto a psicólogos escolares, professores, pais e alunos do Ensino Médio de escolas do Distrito Federal. Os dados foram construídos a partir de entrevistas individuais realizadas com 16 participantes e entrevistas coletivas com dois grupos. A análise qualitativa forneceu uma representação dos dados por meio de categorias que definiram e representaram as idéias principais dos participantes. Os resultados indicaram que nas concepções dos participantes o objetivo da relação família-escola é a formação integral dos filhos-alunos, sendo que o padrão desta relação, mantido pelos pais e pela escola, está baseado na ocorrência de problemas. Na concepção dos professores existe um modelo familiar mais adequado às necessidades educacionais que não é cumprido pelos pais, levando a escola a ensiná-los o que precisam fazer. Família e escola conhecem suas responsabilidades específicas e as do outro; entretanto, não reconhecem as funções compartilhadas pelos dois sistemas em decorrência da função educativa que têm. Segundo os professores, os pais não podem participar de questões de conteúdo e planejamento, pois estas são competências pedagógicas específicas do professor. Quanto ao papel mediador dos alunos, o adolescente é apontado como mensageiro entre família e escola, não havendo conhecimento de formas diferentes de como operacionalizar a mediação dos alunos. Diante destes dados, defende-se a atuação preventiva e relacional da Psicologia Escolar junto à relação família-escola, focalizando os aspectos objetivos e subjetivos da relação e contribuindo para o estabelecimento do diálogo e da escuta aos dois sistemas. Enfatiza-se a importância de que os diferentes atores envolvidos na relação conscientizem-se dos sentidos subjetivos que a permeiam; a identificação de formas diferentes dos sistemas se relacionarem, independente de problemas; o posicionamento do aluno enquanto elemento central e mediador da relação família-escola, trazendo novos olhares para a relação e para as ações dos demais atores; a definição de como os pais podem participar em questões escolares; a identificação das funções comuns aos sistemas, evitando incômodos decorrentes de expectativas não correspondidas; a responsabilidade e competência específica da escola e de seus profissionais diante da transformação da relação família-escola. __________________________________________________________________________________ ABSTRACT The family-school relation is a field of School Psychology, which contributes to the improvement of educative process by theoretical and practical committing with questions related to school, its processes and actors. Family and school are the two first.s social and educational contexts where child lives and they function as reference to life in society. Although they share the task of preparing children and adolescents to the partner-economic and cultural life, they have distinct functions and differ in their teaching objectives. The historical review about the family-school relation points that school has an idealized familiar model, it blames the families for the difficulties lived by the students at school and teaches the parents to act in the educational process, trying to adequate children and family to school.s necessity. Having as conceptual bases the historical-cultural perspective of the Human Development, the Theory of Social Relations and Interactions and the Abilities. Development, this work had as objective to investigate the conceptions concerned the family-school relation, next to school psychologists, teachers, parents and students of Distrito Federal high schools. The data were constructed from individual interviews with 16 participants and collective interviews with two groups. The qualitative analysis supplied a data representation by categories that defined and represented the participants. main ideas. The results indicated that the objective of family-school relation is the integral formation of the son-students, in which the standard of this relation, kept for the parents and the school, is based on the problems. occurrence. In teachers. conception, there is a familiar model that adjusts better to the educational necessities, which is not carried out by the parents and what takes to the school the task of teach them what they need to make. Family and school know its own specific responsibilities and each other.s, however, they do not recognize the shared functions between the systems, due to their common educative function. According to the teachers, the parents cannot participate of questions related to school content and planning, because these are teachers. pedagogical specific abilities. Related to the students. mediate function, the adolescent is pointed as a messenger between school and family, and it isn.t known any different form of materialize the students. mediation. So, it is defended preventive and relationary performance of School Psychology next to the family-school relation, focusing the objective and subjective aspects of the relation and contributing for the establishment of dialogue and listening to both systems. It.s emphasized how important is the conscientization about subjective directions of the relation in which the different actors are involved; the identification of different forms to the systems relate, independent by problems; the student positioning while central and mediator element of the family-school relation, bringing new looks to the relation and to the other actors. actions; the definition of how parents can participate in school questions; the identification of the common functions to the systems, preventing bothering occurred by not corresponded expectations; the responsibility and specific ability of the school and its professionals up against the transformation of family-school relation. |
Informações adicionais: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, 2007. |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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